Tinha garganta e meus olhos ardem pelo choro. Meu corpo treme
tanto que m*l consigo ficar de pé.
— Papai, por favor, sou eu — sussurro, apontando uma faca em
sua direção. — Sua filha. Elisa. Você se lembra, certo?
O homem à minha frente se aproxima devagar, como uma
serpente prestes a dar o bote.
— Sim, querida, eu me lembro — o sorriso demoníaco no rosto
do meu pai e seus olhos vermelhos fazem meu corpo se arrepiar.
Ele tinha melhorado.
Ele tinha mudado.
Mas hoje, quando cheguei da casa de Sienna, encontrei minha
casa destruída. Minhas coisas estavam reviradas e todas as coisinhas
que comprei com muita dificuldade para Mayssa tinham desaparecido.
Segundos depois meu pai entrou em casa. Com a roupa suja, o
rosto cheio de pó e transtornado como nunca o vi antes.
Eu o enfrente
