Acabo de limpar a última mesa e me sento para descansar. Meus
pés estão me matando, mas são meus pensamentos que estão tirando
minha paz.
Não, eu não posso ser azarada a esse ponto.
Vou para o vestiário e tiro meu uniforme, mas meus olhos estão
fixos em minha bolsa. Respiro fundo, pensando no que fazer.
Porém, antes que eu tome alguma decisão, o sininho da porta
toca. Alguém acaba de entrar.
Já passa das dez da noite e estou sozinha. Domenico e Sienna
saíram mais cedo para um encontro romântico e os outros funcionários
inventaram desculpas para não trabalharem até o final do turno.
Meu coração acelera pelo medo e pego uma vassoura para me
defender. Não é uma super arma, mas se alguém tentar me atacar, pelo
menos alguma lesão o desgraçado vai sofrer.
Ando pé por pé até chegar
