A madrugada estava fria quando Isabella entrou no salão improvisado como centro de comando. As paredes de pedra antiga abafavam os sons, mas não o peso das decisões. Giulio estava sentado à cabeceira da mesa, recuperando-se lentamente do ferimento, enquanto Alessandro mantinha os olhos fixos em um grande painel com fotos, conexões, rotas. O plano de Enzo ganhava forma diante deles — uma conspiração silenciosa para derrubar a estrutura da máfia tradicional e instaurar uma nova ordem, sem códigos de honra, apenas medo e poder absoluto. — O levante começa em sete dias — disse Giulio, a voz carregada de cansaço. — As células dos Corvi estão espalhadas. Roma, Palermo, Milão. Eles não atacarão de uma vez. Eles querem que pareça espontâneo… um colapso orquestrado, mas invisível. Isabella cruzo

