A mansão dormia, mas Isabella não conseguia fechar os olhos. Sentada na poltrona diante da lareira acesa, ela girava a taça de vinho lentamente, observando o reflexo das chamas dançar no líquido rubro. A mensagem ainda ecoava na mente dela: “O próximo ataque não será contra seus aliados. Será contra o que vocês mais amam.” A ameaça era clara. Direta. Fria. E, pior de tudo, pessoal. Alessandro desceu as escadas descalço, vestindo apenas uma calça de moletom escura. Mesmo sob o cansaço visível, seu olhar atento e alerta não havia sumido. — Você não dormiu — ele disse, cruzando o salão. — Depois daquela mensagem? Você conseguiria? Ele se aproximou devagar, observando a rigidez no maxilar dela, a tensão nos ombros. Sabia que, quando Isabella ficava assim, estava prestes a tomar uma deci

