A madrugada pairava sobre Roma como um véu pesado. Na mansão, a segurança foi redobrada. Homens de confiança guardavam cada entrada, câmeras vasculhavam até as sombras e os sistemas de vigilância estavam sob constante checagem. Mas, mesmo com toda a proteção do mundo, Isabella sabia: o perigo não vinha de fora.
Vinha de dentro.
— Estamos cercados por muros altos — disse ela, observando o monitor com os pontos de acesso. — Mas as maiores ameaças escalam muros com promessas.
Alessandro, ao lado dela, analisava as informações falsas que haviam sido estrategicamente plantadas: três locais falsos de reuniões, quatro acordos diplomáticos inexistentes e um alerta sobre um carregamento que jamais existiria.
— O informante mordeu a isca — disse ele, apontando para um dos registros. — Pouco depo
