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Guerreira escarlate

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Blurb

Neste mundo há grandes impérios

Dentre eles, dois se encontram em guerra: o império do Norte e o império do Sul.

E esta leva a brilhante comandante Haylock do império do Sul, uma linda mulher de cabelos vermelhos escarlate, às terras do império do Norte, onde nascera

Ela e seus companheiros começam a servir ao exército do império após descobrir o verdadeiro motivo da guerra imperial e com isso a renomada comandante é rebaixada ao cargo de soldado, o que ela pretende fazer durar pouco tempo.

E enquanto isso, comandante do império do Norte, Dylan Hendeston, se mostra bem interessado em uma certa ruiva, fazendo com que logo uma relação entre ambos florescesse

Embarque nessa jornada, onde uma guerreira com cabelos escarlate e mente brilhante, pode fazer grande diferença em uma guerra de impérios

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Capítulo 1
-Vamos perder o controle do navio! -alerta o capitão com um olhar desesperado no rosto -Precisamos entrar em contato com alguém! -afirma o auxiliar -Não! Vamos esperar até avistarmos um dos faróis de nossa costa! -diz outro auxiliar enquanto remexia as mãos nervosamente em gestos exagerados -Vamos usar a bússola! A região norte fica sob o nosso domínio, certo? -diz um tripulante como se tivesse uma brilhante ideia -CHEGA! Todos vocês vão à poupa do navio e escapem usando os botes salva-vidas! Esta embarcação vai afundar daqui a alguns minutos! -alerto -Mas- -SEM “MAS”! ISSO FOI UMA ORDEM! -esbravejo -Sim comandante! -afirmam batendo continência e correndo para fora da cabine de controle Os trovões faziam barulhos ensurdecedores, os raios cortavam o céu de maneira agressiva. A noite era nublada e tempestuosa. Saio da cabine até a poupa do barco e não demora muito até que minhas roupas fiquem enxarcadas pelas gotas grossas de água que caíam pela tempestade. Ondas gigantes e assustadoras eram formadas e batiam contra o casco do navio. Os homens corriam desesperadamente para seus botes e via os soldados desesperados para salvarem suas vidas miseráveis. -DEEM PRIORIDADE Á EQUIPE MÉDICA! -grito para todos me ouvirem -SIM COMANDANTE! -dizem em uníssono Homens e mulheres com roupas camufladas e um típico broche no peito, composto por um bastão envolto a uma serpente, correm de forma organizada para um dos botes salva vidas. -Carina! -chamo a responsável pelo seu esquadrão-salve sua equipe. Quando nos reencontrarmos não quero baixas entendido? -indago esticando minha mão -Sim comandante! -responde antes de apertar minha mão e entrar no bote junto com sua equipe O mesmo é lançado ao mar e desaparece em meio ás águas agitadas -ATIRADORES! -grito Uma equipe de homens com enormes armas nas costas chega de forma organizada e com expressões duras. Seus passos faziam barulhos altos e marcantes devido ao peso de seus armamentos e sincronia ao andar -Paul, não quero baixas. Não me decepcione-digo estendendo a mão, enquanto cumprimentava o capitão do esquadrão -Sim comandante! -responde apertando minha mão e batendo continência antes de adentrar o bote com seus homens que mais uma vez é lançado ao mar e desaparece em meio às enormes ondas -ESQUADRÃO DA LINHA DE FRENTE! -berro mais uma vez Homens e mulheres com roupas camufladas e com diversos tipos de armamentos, como facas, adagas, espadas e armas de curta distância, chegam de forma organizada -John, tenho certeza que não preciso dizer que não quero baixas-digo mais uma vez estendendo minha mão e cumprimentando o capitão -Sim comandante! -afirma aceitando o cumprimento e adentrando o bote com seu grupo logo em seguida -ESQUADRÃO DE FORÇAS ESPECIAIS Os soldados chegam de forma organizada e batem continência como sempre-Não quero baixas Megan! -digo estendendo a mão para a capitã do esquadrão -Sim comandante! -responde apertando a mesma e indo em direção ao bote junto com seu esquadrão Soltamos o bote que cai no mar e desaparece em meio às águas tortuosas -E agora comandante? -indaga um dos quatro tripulantes que restaram -Vocês precisam tomar uma decisão. Como sabem, estamos no meio de uma guerra. Vocês podem pegar um dos barcos e tentar sobreviver, mesmo sabendo que se sobreviverem há uma chance de caírem em território inimigo, ou, ficar neste barco que com certeza irá afundar. O que vai ser senhores? -Indago -Não podemos abandonar o navio! -um deles responde -E não vou abandonar meus homens. Eu disse a eles que não queria baixas em nenhum dos meus esquadrões. Se eu morrer, isso conta como uma baixa, portanto, eu sairei deste navio com vida! E vocês senhores?! -Ficaremos vivos comandante! -respondem batendo continência Entramos no último bote, cortamos as cordas e fomos lançados ao mar. Esses tripulantes não eram meus homens, muito menos do meu exército, mas eu não tinha escolha, afinal, eles estavam do nosso lado na guerra imperial e eu não podia permitir que morressem tão fácil assim. As ondas batiam insistentemente contra o bote enquanto os homens lutavam para se manterem agarrados ao mesmo e não acabarem em alto mar. O frio era intenso e suas expressões de medo eram evidentes. Os que não tremiam, reclamavam de fome ou ficavam dizendo a frase típica: "Acabou! Vamos morrer!" de cinco em cinco minutos. Francamente! Por que diabos tinha de estar aqui com quatros tripulantes que não eram meus homens e que ficam reclamando, tremendo ou sendo pessimistas? Se eu tiver de morrer, que seja em paz! E não com um bando de medrosos! --------------------//-----------------//---------------//-------------------//----------------- -Comandante, acorde! -escuto a voz de um dos infelizes em minha cabeça Abro os olhos e vejo os quatro tripulantes me encarando. Me levanto rapidamente do chão do pequeno bote e noto o porquê: uma ilha. Olho em volta e noto a presença de várias ilhas envolta de uma principal: um arquipélago -Remem-foi apenas o que consegui dizer -Mas não temos remos...-um deles murmura -Remem-digo com voz fria e olhar sério Eles se agacham e, com o auxílio das mãos, remam em direção a ilha mais próxima O problema é que os incompetentes nem para remar serviam já que o bote não saía do lugar somente com os movimentos feitos por eles -Não adianta! Nossas mãos não são remos! Elas não criam o mesmo movimento! -Me deem seus sapatos-ordeno Com o cenho franzido e uma expressão de dúvida no rosto eles o fazem. Desembainho uma de minhas espadas e, com auxílio dela, tiro a parte de cima dos calçados, deixando assim somente a parte de baixo que tinha uma leve curvatura. -Remem-digo devolvendo o resto do objeto aos mesmos Agora com o auxílio dos sapatos, ou o que restou deles, os homens remavam com mais rapidez e ânimo. Olho em volta e tento adquirir o máximo de informações possíveis. Meu instinto estava apitando e eu não entendia o porquê. Olhava em volta e tudo que eu via, eram várias ilhas, palmeiras, água cristalina e vários peixes no mar. O céu estava limpo e claro. Tudo parecia perfeito, mas ainda sim tinha algo que me incomodava muito. O bote chega à praia e os tripulantes descem desesperados e agradecidos pelo contato com a terra. Olho em volta notando que a ilha era coberta por uma enorme floresta de árvores altas e mata fechada. Meus olhos se fixam em um amontoado de madeira, que mais se assemelhavam à lenha. Imediatamente, apoio minha mão na espada e me coloco em posição de defesa -Comandante, o que voc- -Quieto! -respondo em um sussurro interrompendo sua fala- não estamos sozinhos. Se tem lenha significa que tem alguém aqui Barulhos são ouvidos na floresta que se encontrava logo à nossa frente. Os passos se tornam pesados e vozes graves são ouvidas. O barulho de uma espada cortando o mato para abrir o caminho era audível e os fracotes atrás de mim voltaram com uma mesma coisa de tremer e falar a frase típica da morte. Se eu não estivesse querendo m***r quem estava à nossa frente, eu juro que matava os homens atrás de mim. Meu nível de adrenalina sobe, meus instintos agem por si só, minha cabeça entra em modo automático e rapidamente noto que se tratava de quatro inimigos. Pelas vozes e intensidade dos passos, são no mínimo dois homens, sendo que um tem uma espada. As outras duas são mulheres e imagino que pelo menos uma esteja completamente desarmada. Um dos homens atrás de mim tenta fugir do possível perigo, mas assim que se move, eu acordo de meu trans e o transfiro um soco, o fazendo perder a consciência. Francamente! Que i****a! Ele não estava vendo que eu estou tentando controlar uma situação?! Se um deles se perder aqui, nada de bom vai acontecer! A sorte é que eu estou com paciência! Os passos param. Imagino que graças a esse projeto de homem, os inimigos notaram nossa presença. Olho para trás e lanço um olhar mortal aos tripulantes, como quem diz: "se vocês se mexerem eu mato cada um de vocês" fazendo-os engolirem um seco e assentir com a cabeça. Ouço um barulho familiar e uma discreta mudança no vento fazendo com que eu rapidamente me virasse e colasse a mão sobre minha testa. Como imaginado, uma adaga a finca e segundos depois os homens saem da lá em posição de ataque. -Ccc-comandante!? -indaga Carina assim que me vê -Bom arremesso John-digo retirando adaga cravada assim que noto que não eram inimigos, e sim, John, Paul, Carina e Megan -Eu ...- tenta se explicar -Acabei de te elogiar soldado! -afirmo devolvendo-lhe adaga que estava suja de sangue - faz um tempo que eu não sangro ... -Faz um tempo desde que o arremesso de John não mata alguém- Megan diz surpresa -Se não for inconveniente a pergunta... como notou? Como previu um arremesso impecável como esse? -indaga Paul -O ar mudou e o barulho do objeto sendo arremessado me fez virar-explico -Virar? -indaga John, confuso -Sua adaga só me acertou porque tive de nocautear aquele homem ali-digo apontando para o tripulante caído no chão- eu estava de costas na hora que você arremessou. Se estivesse de frente, teria segurado-afirmo dando de ombros enquanto passo por eles e me agacho em frente à lenha -Análise do território? -indago olhando os pedaços de madeira -Ah ... é...- diz Carina como se acordasse de um transe pela minha resposta anterior- mata fechada e densa. Chegamos ontem e conseguimos pescar -Nenhum sinal de habitantes-completa Paul -Pescaram? -indago largando a lenha e os encarando -Sim -responde Megan -Não há gaivotas aqui -digo- as árvores têm líquen? -Líquen? -pergunta Paul confuso -As árvores têm líquen ou não?! -indago brava -Não, comandante -responde John -m***a! -esbravejo andando de um lado para o outro- vocês se depararam com algum animal terrestre? -Não-respondem em uníssono franzindo o cenho -Temos que ir embora daqui! Agora! -apresso-me em dizer Mas já era tarde demais. A essa altura homens armados saíram da densa floresta e um navio enorme surgiu no oceano. -Rendam-se ou morram-diz um dos homens Com semblante assustado e carregado de ódio, nos rendemos jogando nossas armas no chão e levantando nossas mãos. Aquela para mim era a pior humilhação que um comandante poderia se submeter: se render. E ainda por cima na frente de meus homens Mas eu não vou desistir. Não aqui e nem agora. Sou comandante de guerra e sei muito bem quando desistir. Essa não é uma das ocasiões

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