72 - Celina

1183 Words

Celina Narrando Coloquei tudo de volta dentro da mochila com a mão trêmula. A farda, a arma, o crachá. Aquilo queimava meus olhos, mas eu forcei um sorriso quando o Vinícius saiu do quarto. Ele já estava todo arrumado, cheiroso, camisa alinhada, barba feita, aquele jeito seguro que sempre me deixava sem ar. Quando me olhou, abriu um sorriso tranquilo, e eu, mesmo com as mãos suando frio, retribuí como se nada tivesse acontecido. — Tá melhor? — ele perguntou, estendendo a mão. — Tô sim — respondi rápido, pegando a mão dele antes que percebesse minha hesitação. Descemos e fomos direto pro carro. O coração batia acelerado, mas eu fingia calma. Ele dirigia como se nada tivesse acontecido, tranquilo, a mão firme no volante. Me levou até um bar e restaurante super chique, cheio da elite car

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