Teto Narrando Tava no galpão, resolvendo uns corres com o Hell e uns parça, separando umas caixas, todo suado, sem camisa, a Glock enfiada na cintura, quando um dos moleques colou apressado. — Teto, a Celina tá lá na entrada do beco da boca, querendo falar contigo. Revirei os olhos na hora. — Sério isso, irmão? — Sério. Tá lá te esperando. — Vai lá filho, vê o que ela quer — Hell falou. Soltei o que tava fazendo, passei a mão na camisa que tava no ombro e sequei o suor do rosto. Respirei fundo e fui andando até a entrada do beco, já preparado pra qualquer gracinha. Quando cheguei perto, ela tava parada ali, toda arrumadinha, com aquela cara de quem quer bancar a sonsa. — Fala logo o que tu quer, Celina — mandei, direto, sem paciência. Ela cruzou os braços e respirou fundo, como

