Alice Narrando Voltei da faculdade toda animada, parecia que eu tinha asas nos pés. Assim que empurrei a porta de casa e vi meu pai na sala, larguei a bolsa no outro sofá e corri até ele. — Pai, já fiz a matrícula! Tá tudo certo, já sou oficialmente aluna da turma de Ciências da Computação. Meu pai arregalou os olhos, abriu aquele sorriso largo que sempre me desmonta e me puxou para um abraço apertado. — Minha filha! Eu sabia que você ia conseguir. Você vai ser a número um, Alice, a número um. Sorri tão grande que minha bochecha até doeu. — É o meu sonho, pai. Ser a número um das Ciências da Computação, não tem nada nesse mundo que eu queira mais. Ele beijou minha testa com orgulho e me soltou devagar. Eu não queria desgrudar, mas estava suada, ainda com a roupa da rua, e a barr

