Alice Narrando
Depois de toda a emoção no camarote, eu senti que precisava soltar um pouco da adrenalina que tava me consumindo. Caminhei até o bar e pedi um drink. O copo gelado na minha mão foi como um convite. Tomei um gole rápido e me virei pro Teto. Me aproximei, encostando os lábios no ouvido dele, e falei baixo, só pra ele ouvir.
— Quero curtir, dançar, sentir essa energia também.
Ele virou o rosto devagar, os olhos semicerrados, e passou a mão firme na minha cintura, me puxando mais pra perto.
— Você pode fazer o que quiser, desde que seja aqui perto de mim — a voz dele saiu baixa, mas carregada de ciúmes.
Dei uma risadinha provocante.
Ele Só apertou mais a minha cintura, como se quisesse me prender ali pra sempre. Eu aproveitei a deixa e olhei para onde Teresa e Simone já
