Alice Narrando O carro parou e antes mesmo do Teto desligar o motor eu já vi a movimentação lá fora. Os vapor correram pra cima como se estivessem em alerta máximo. O Teto não pensou duas vezes, abriu a porta e desceu primeiro. Na mesma hora, ele veio direto pro meu lado, abriu a porta e me estendeu a mão. Quando pisei fora, o ar gelado da noite bateu no meu rosto e um frio cortante atravessou meu estômago. Ele passou a mão firme na minha cintura, me puxando pra perto, e com a outra tirou a arma da cintura, deixando à mostra como se fosse natural. Naquele instante, os meninos formaram um cordão de isolamento, cercando a gente. Era como se o mundo inteiro tivesse parado, e eu ali, no centro, sentindo a energia pulsar. A gente começou a andar em direção ao campo. As luzes fortes, a fuma

