Na manhã seguinte, ele acordou antes de mim. Ouvi o portão batendo e a moto acelerando enquanto eu ainda estava deitada, fingindo dormir. Não quis levantar logo. O corpo cansado, a cabeça mais ainda. Levantei perto do meio-dia. Fui até a cozinha devagar. O JL ainda não tinha voltado. Mas na pia tinha pão fresco, queijo, e uma garrafinha térmica de café quente. Um bilhete rabiscado numa folha de caderno, meio amarelada. “Come alguma coisa. Volto já.” Bufei. O gesto era simples. Mas me desmontou de um jeito que eu não tava pronta. Sentei, comi calada. Depois fui deitar de novo. Duas horas depois, ouvi barulho no portão. Não dei bola. — Ô, princesa do caos, abre essa porta aí! Levantei de supetão, reconhecendo a voz. Corri até a porta e, quando abri, dei de cara com a Yasmin, carregan

