- Wang Huā um ditador severo:

1612 Words
Wang um homem alto e possuidor de uma beleza incomparável, acumulador de méritos e riquezas as quais conquistou durante a guerra e diversas batalhas as quais participou em sua juventude, poderoso e arrogante por natureza, um dos poucos guerreiros que triunfaram perante a coroa imperial, sendo o terceiro m****o do concílio Carmesim, um grupo de homens de grande influência política os quais possuem lotes de terra equivalentes um ¼ do país, ficando atrás apenas do próprio imperador. E é graças a ele que nosso clã tem sido tão prospero nos últimos anos, famoso pelo seu comercio e tradições. Desde de pequeno ele foi criado para seguir regras sendo o herdeiro e filho primogênito de meu avô, um herói conhecido pelo país inteiro por ter derrotado o líder de um Império vizinho ganhando todo seu território para Bayo que teve como resultado uma grande expansão e progresso financeiro, e por conta disso após sua morte Wang como seu filho primogênito assumiu seu lugar se tornando o líder, e desde então tem feito o possível para honrar seu nome e a história de nossos antepassados. Aos 15 anos tomou a mão da filha do líder da segunda casa, um dos ramos de nosso clã, sua própria prima, uma garota de 10 anos ainda baixa e magra, de pele clara e olhos azuis turquesa e por fim cabelos rosas escuros longos que chegavam aos seus pês, o que significava grande força espiritual e fertilidade, não dava para negar que se tornaria uma jovem possuidora de grande beleza no futuro e com certeza a mulher certa para se fazer herdeiros sadios e com grande teor de beleza, assim como o mesmo desejava, seu nome era Měilì. Quando também completou seus 15 anos já considerada uma mulher adulta foi levada até o altar, se casaria com Wang e se tornaria parte da família principal selando assim uma nova geração, e assim se casaram, uma união política sem nenhum fio de paixão. Měilì assim passou a aproveitar dos luxos da vida de uma princesa, frequentavam a festas luxuosas junto de seu marido quase todos os meses, o qual esbanjava cada vez mais de suas riquezas enquanto mantinha de pé o teatrinho de família perfeita; porém em casa ambos m*l se viam, Wang sempre ocupado demais com seus treinamentos, e com as obrigações do clã, enquanto que ela se preocupava em ser perfeita, sempre cuidando de sua aparência e cumprindo com seu papel de esposa, estando sempre pronta para realizar as vontades do marido, mesmo que a mesma estivesse cansada demais para atendê-lo. Como geradora de uma nova geração ela tinha seus próprios deveres como santa a cumprir, cuidando dos feridos, e da vitalidade do solo por meio da cultivação e de rituais os quais realizava, muitas das vezes em forma de dança. Com mais este impedimento a relação dos dois foi apenas piorando, Wang foi convocado para um importante batalha no exterior enquanto que Měilì estava gravida de seu primeiro filho, uma gestação difícil por conta de sua idade e do sangue compartilhado, ela quase morreu neste processo, na mesma época em que seu marido festejava seus pequenos avanços longe e sem qualquer preocupação com seu bem estar. E deste parto nasceu meu irmão mais velho, Lěngjìng, o orgulho de meu pai, algo irônico vindo de quem os ignorou. Assimilou seu nascimento com a derrota dos soldados inimigos e comemorou com uma grande festa, a qual convidou a todos do império, mais uma festa, mais gastos. No ano seguinte quando as coisas já estavam mais calmas vieram os filhos Kieri e Chag, a menina filha de Měilì e Chang três meses mais novo filho de uma concubina nova integrante do harém que meu pai havia montado após sua última batalha, a maioria escravas vinham de terras conquistadas pelo próprio e de compras e trocas entre outros clãs, ele tinha uma variedade de moças e jovens para escolher; e 4 anos depois nasceu Huemi e dois anos depois a última filha Táohuā. E assim com o fim das guerras e a vitória de Bayo em batalhas menores finalmente parecia que a paz reinaria em nossa casa, mas para o desgosto de meu pai eu nasci, o ser estranho e "amaldiçoado" o qual tanto abominá. Finalmente se afastando de todo este cenário de campo de batalha Wang dedica o restante de seu tempo treinando e educando a mim e meus irmão, enquanto se gaba contando suas grandes histórias, assim como seu pai fazia. Como sabem não sou a melhor pessoa para me encaixar nos programas extensivos de treino que ele criou, sempre nos fazendo lutar contra nós mesmos, e nos castigando drasticamente quando falhamos, no meu caso principalmente claro. ............................. Estávamos na arena, meu pai parecia cheio de energia enquanto que eu apenas pensava em um jeito de fugir o mais rápido possível, antes que ele com seu humor instável começasse a bater em mim. - Li Huā trate de alinhar essa postura, como irá empunhar uma espada de verdade se m*l pode segurar uma de madeira! - Grita enquanto me olha com desprezo. - Seu bastardo inúti - Toma a pequena espada de madeira de minha mão -, você nunca se tornará um guerreiro, não sei por que ainda espero algo de você. Termina sua frase quebrando minha espada ao meio e em seguida Chang me empurra no chão contribuindo em minha humilhação, totalmente derrotado e com os joelhos doloridos a minha única defesa é chorar, o que faço sem muita dificuldade. - Você parece uma garota, fica aí chorando atoa, até parece que alguém vai aí acudir você, não serve nem de capacho. Pisa em minha cabeça. - Irmão pala! Eu não sou menina... também. Digo baixinho a última palavra tentando sair debaixo de seu pé. - É? Pra mim não passa de uma menininha burra e desengonçada. Pisa ainda mais forte enquanto sorri de satisfação. - Parrem já com essa asneira os dois! - Diz Lěngjìng irritado, puxando Chang para longe de mim - Chang ele é uma criança pequena ainda, é lógico que ele não vai ser tão forte como você. - Não tenho culpa que ele não sabe lutar, quando eu tinha a idade dele eu lutava muito bem. - Cruza os braços se mostrando. - Já chega vocês três, Chang não machuque o Li Huā ele pode ser fraco mas seria pior se estivesse aleijado, e Lěngjìng por favor se concentre em seu próprio treinamento, como herdeiro de nossa família tem muito mais a fazer do que defender o incompetente de seu irmão. - Ele olha para baixo com desprezo e até mesmo nojo. - Achei que defender os mais fracos fosse o que a família Huā faz a gerações. - Retruca emburrado irritando nosso terrível pai. - Para o treinamento agora! Lěngjìng acaricia minha cabeça com apreço e ternura enquanto sorri para mim, um sorriso similar ao daquela garota e em seguida retorna ao seu local de treinamento. Com apenas 11 anos de idade o mesmo treinava com espadas de verdade, sendo sua arma atual uma katana longa reluzente, feita da pura prata banhada em ouro com o refinamento especial de uma das melhores fornalhas do império, usada apenas por membros da elite, sendo qualquer que seja a peça refinada um item de estremo poder valor comercial. Wang confiava mais do que tudo em seu herdeiro, aos seus olhos Lěngjìng era perfeito, o presenteava quase todos os meses com armamentos e poções, o que fazia Chang se roer de raiva. - Lěngjìng mostre aos seus irmãos o que pode fazer. - Arqueia sua sobrancelha confiante. - Darei o meu melhor para atender suas expectativas. - Se curva minimante. Se preparando para sua demonstração Lěngjìng posiciona uma de suas pernas para trás e curva o corpo minimamente para frente, focando seu olhar no alvo e por fim soltando o ar o qual prendia em sua boca arranca fazendo um pequeno buraco no chão, a terra que caia de seu pé era mais lenta do que a velocidade de seu corpo que em um movimento quase imperceptível de seus braços gira sua munheca ganhando força o suficiente para partir o alvo de madeira ao meio em um só golpe, o terminando na mesma posição a qual começou finalizando com sua katana de volta na bainha presa em sua cintura. Seus movimentos deixaram-nos boquiabertos, fiquei admirado com sua velocidade, mas conseguia me expressar. - Uau! Isso foi incrível, Lěngjìng eu não sabia que você conseguia ser maneiro. - Não sei se deveria aceitar isto como elogio. - Você estava o máximo! Foi tipo bum e raaar! - Deixa de ser b***a, agora sai pra lá que eu sou o próximo. - Empurra-me para o lado. - Pai? Eu também consigo fazer isto? - Olho para ele esperançoso. - Não sonhe tão alto assim. Se afasta indo para perto dos dois novamente, cumprimentando e elogiando Lěngjìng que não parava de o observar satisfeito e claramente contente enquanto Chang saltitava balançando sua espada para todos os lados, ver eles assim me deixava com inveja. (Toda vez é isto, ele sempre me deixa de lado, nem ele nem a mamãe se importam comigo...Mas quem sabe se eu ficar bom na dança, ela vai ver que eu também posso ser uma menina e quem sabe me aceitar com ela). Encho meus olhos de brilho e esperança novamente, vendo-os agora penso comigo mesmo que um dia serei eu, meu pai me elogiará e quem sabe até mesmo sentir orgulho de mim. Com este pensamento em mente sigo para forá da arena, estava saltitante m*l podia esperar para ver em que tipo de aventura eu iria me meter dessa vez.
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