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Blurb

A vida calma de Susan será abalada com a chegada de dois estranhos; William e Daniel. Acontecimentos estranhos passarão a fazer parte de sua rotina, desde a morte de sua avó, até revelações sobre seu passado que nem ela mesma sabia.

Susan terá que escolher entre seguir em frente e descobrir mais sobre si ou continuar com sua vida calma em Forrest Hills, mas o que ela não sabe, é que essa decisão não depende totalmente dela, há forças muito maiores envolvidas na vida dela, algo que vai muito além da imaginação. Mas a única certeza que ela tem, é que sua vida nunca mais será a mesma.

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Um
Volta às aulas, é sempre uma alegria para mim, já que passei o verão todo em casa enquanto meus pais viajaram para o Havaí e como não sou adepta a bronzeados como eles, preferi ficar fazendo companhia a minha querida avó Marie. Levantei mais cedo do que de costume, as 6:00hrs da manhã já estava preparando o café, quando minha avó chega dizendo: -Ansiosa como sempre – Disse dando-me um beijo na testa. -Herdei ansiedade de papai, sabe como ele fica quando tem algum novo projeto, nem dorme. Pus o café na mesa, enquanto vovó falava: - Jackie vai passar por aqui? - Sim, ele me ligou ontem à noite para confirmar. Ele ta bem mais ansioso do que eu, acredita que ele me fez ficar na linha ate 1hr30 da manhã – Começamos a rir. Jackie é um velho amigo de infância, sempre fomos muitos próximos, e mesmo morando duas quadras da minha casa, ele me ligava todo dia, quando não o fazia, ligava para ele, só para saber se tinha acontecido algo. Exatamente as 7:20 ele apertou a campainha e corri para recebê-lo, vovó foi cumprimentá-lo e deu o velho e longo abraço apertado que ela tanto gosta. Já de saída, vovó me chama baixinho e diz: - Se eu tivesse sua idade, já teria agarrado, não sei por que vocês não estão juntos, combinam tanto. Fiz uma careta, dei-lhe um beijo e saí. Nossa escola Forrest Hills ficava a umas 6 quadras, raramente pegávamos ônibus, então em menos de meia hora chegamos aos grandes portões de ferro da escola. Pelo visto, nada havia mudado, a não ser por uma pintura h******l nos bancos da entrada. Logo ao chegar, Brown um velho amigo da turma vem me cumprimentar com um de seus abraços nada discretos: - Susan, que bom ver você – Disse enquanto me segurava pela cintura e me suspendia no ar. - Que bom te ver também – Disse enquanto tentava recuperar o fôlego. Como chegamos em cima da hora, logo o sinal soou. Não esperava ver muitos novatos, mas para minha surpresa, teria dois em nossa sala, pelo menos foi o que Brown nos informou. Jackie disse que precisava falar com a diretora Morgana, que também era nossa professora de espanhol e que para nossa sorte, seria a primeira aula do dia. Ele saiu em disparada a sala dela e me deixou sozinha. Brown também me deixou, tinha aula de química. Fui para sala e para minha surpresa, tinha um garoto sentado no lugar de Jackie. Nunca tinha visto ele antes; cabelos e olhos negros, pele clara e um olhar penetrante, tentei desviar o olhar, mas quando percebi, ele estava me encarando, baixei a cabeça e sentei ao seu lado. Jackie não ia gostar de vê-lo sentado ali, então tentei ser gentil pedindo para ele sair dali: - Desculpa, mas esse lugar é do meu amigo... - Lhe incomodo com minha presença?- Disse com uma cara de curioso. - Não, claro que não. É só que... Meu amigo sempre senta ao meu lado e ele não vai ficar muito satisfeito em ver outra pessoa aqui. Ele desvia o olhar de mim e olha em direção a porta, era Jackie que acabara de entrar. O novato retornou o olhar para mim e disse; -Então esse é o tal Jackie... Não sabia o que queria dizer com aquilo, mas antes de perguntar algo, ele simplesmente se levantou e saiu da sala, deixando o lugar vago para Jackie sentar. Não tivemos tempo de nos falar, pois a diretora logo chegou, dizendo que não queria perder tempo com apresentações, foi logo dando aula. Após as explicações, ela passou um trabalho em dupla, era a chance de conversar sobre o que tinha acontecido mais cedo. Jackie não perdeu tempo e logo perguntou: - Quem era aquele cara? - Não sei, mas parece que te conhece, sabia o seu nome. - Não faço ideia de quem seja, mas vou me informar durante o intervalo. Entra uma conversar e outra, logo deu 10:00hrs e fomos para o intervalo. Como dito, Jackie foi procurar saber sobre o misterioso novato. Enquanto ele sumia no meio da multidão, indo atrás de seus amigos nerd’s informantes, eu tentava passar pelos grupinhos que iam se formando ao longo do caminho. Tentando passar sem empurrar ninguém, esbarro em um garoto que me fez tropeçar, mas só não cai por que me segurou. Quando vou agradecer, vejo que é o tal novato misterioso, queria muito saber quem era e de onde ele conhecia Jackie, então resolvi agradecer no intuito de puxar assunto: -Você de novo? – Disse com um tom de curiosidade. - É estudo aqui, então acho que vamos nos ver bastante. - Desculpa, mas de onde você conhece o Jackie?! – Fui direta. - Bom, tem o nome dele estampado bem na entrada da escola, como o vencedor da feira de ciências e campeonato de matemática, acho impossível não saber quem é Jackie Farrey. Campeonato de matemática Jackie derrotou o Billy, o grande “inimigo” dele na matemática; naquele dia fomos aos Cloud’s e comemoramos. Ele tinha razão, quem não o conheceria, mas não é o fato de conhecê-lo que me intrigou, mas a maneira de se referir a ele. Achei melhor consentir, já que não tinha nada de estranho em ele conhecer Jackie: - Ah, claro. Ele é mesmo um gênio. - Você fala muito bem dele, ele é seu namorado? - Porque quer saber? – Não queria dar satisfação da minha vida para um estranho e muito menos para ele que tinha algo esquisito na maneira de falar. - Porque você só defende tanto uma pessoa dessa forma, quando ama ela e você o defende muito. - É você tem razão, quando a gente ama, costuma fazer essas coisas, mas ele não é meu namorado. Somos muito amigos, o considero como irmão. - Hm, então quer dizer que a garota mais linda de Forrest Hills, não tem namorado, bom saber – Disse com um tom de malícia. - Disse que ele não é meu namorado, mas isso não quer dizer que não tenha. Pensando que o assunto iria se encerrar por ali, dei de ombros e um sorrisinho amarelo de incômodo por tantas perguntas, mas ele foi atrás de mim e disse: - Uma garota linda como você, se realmente tivesse namorado, não andaria sozinha. Com muitos caras que podem dar em cima de você e te roubar dele. Dei uma risada discreta; vergonha e sarcasmo da piada que ele fez. Ia saindo quando ele puxou meu braço e disse: - Sabia! – Disse dando uma piscadela. – O que acha de dar uma volta? Fiquei sem reação diante do convite, mas antes que pudesse responder, Jackie volta e me chama: - Preciso falar com você. Olhei para o novato misterioso e fiz uma ultima pergunta: - Quem é você? Ele olhou profundamente em meus olhos e disse: - William Harrisson, mas pode me chamar de Will. -Will, você vai ter que me desculpar, mas tenho que ir, quem sabe depois... Sua expressão mudou, pareceu mudo, sem saber o que dizer, mas respondeu um pouco que friamente e descontente com minha resposta: -Tudo bem, até mais. Passou sem nem olhar para Jackie e sumiu entre a multidão. Acho que devia ter medido mais minhas palavras, talvez tenha sido rude ou ate mesmo egoísta, talvez ele só fosse mais um novato sem amigos que queria conhecer a escola e eu, com minha ignorância não o ajudei. Sai de meus devaneios com o toque para a próxima aula, Jackie e eu não estaríamos juntos nela, mas combinamos de que ele me acompanharia. Logo ao chegar á classe; fui recebida por Lucy Bavarove, que sentou atrás de mim, juntamente com Brown, seu parceiro de biologia. Antes da aula começar o Sr. Hills, que era descente dos Hills fundadores da escola, apresentou para turma o mais novo aluno e meu parceiro da matéria: - Pessoal, deem as boas vindas á William Harrisson. Meus olhos que antes estavam no livro de biologia, subiram e foram de encontro aos dele, que já me fitavam com alegria. Logo sentou ao meu lado e disse; - Pelo visto vou ser seu parceiro nesse semestre – Disse com um sorriso de contentamento que nem procurou disfarçar. - Espero que goste tanto quanto eu. Levo biologia muito a sério. A aula prosseguiu em silencio, ate que um papel caiu bem em minhas mãos, era de Lucy: “Conte tudo, e não me esconda nada. Conhece de onde?!” Olhando disfarçadamente para trás, para conferir que tinha sido realmente quem eu pensava, retornei o olhar para o papel e percebo Will fitando o papel e a olhar para mim. Ótimo o senhor curioso estava lendo meu papel na maior cara de p*u, não gostando daquilo, intervi: - Com licença, poderia parar de olhar meu papel?! - Se você não queria que visse, por que não foi mais discreta, e se você quer saber, ate o professor percebeu. Antes de conseguir esconder o papel, Sr. Hills toma-o da minha mão dizendo: - Senhorita Parker, gostaria de saber qual seu ponto de vista sobre os questionamentos de Charles Darwin, sobre a evolução humana. Ele me conhecia muito bem, fizera aquela pergunta, pois fora essa em questão que me fizera tirar um 9 no semestre passado, mas como prometera a mim mesma que nunca mais erraria, comecei meu discurso. Meia hora depois, estava conversando com Jackie e Lucy, que me fizeram a mesma pergunta: - Vocês se conhecem? Cansada de ouvir a mesma pergunta, fui direta: - Nos conhecemos aqui, na escola, conversamos um pouco, só isso. Jackie não parecia gostar de Will ter se aproximado de mim, na mente dele, ele tinha intenções e não eram do tipo em ajuda com matemática ou biologia, mas realmente segundas intenções. Já estava quase na hora de irmos para casa, quando o alarme de incêndio soa e todos saem rapidamente da escola. Ninguém sabia o que tinha acontecido. Rapidamente os bombeiros chegaram à escola e averiguaram tudo, o pequeno incêndio fora na sala de experimentos, foi proposital, como já passava das 2 da tarde, a diretora resolveu nos mandar para casa, já que não teria tempo de haver outra aula. Chegamos a minha casa e Jackie insistia em perguntar: - O que vocês conversaram? - Nada de mais, só sobre a escola. Vovó logo veio ao nosso encontro e perguntou como foi nosso primeiro dia de aula e todas as baboseiras de primeiro dia. Por volta das 5:30 Jackie foi para casa e disse que ligaria mais tarde. Subi para meu quarto, tomei um bom banho, pus uma roupa leve e fui ver as tarefas para o dia seguinte, acabei levando os livros para a cama e peguei no sono. Acabei tendo um sonho esquisito, no qual eu beijava um homem de cabelos negros compridos, olhos castanhos, quase pretos. Ao beijá-lo ele virou uma luz muito forte que me fazia forçar a vista para tentar vê-lo, por um momento tive a sensação de ser Will, mas logo vi que não era; esse homem tinha um cordão pendurado no pescoço com um símbolo estranho; metade do sol e lua; eles se uniam. Tentei tocá-lo, mas senti minha mão queimar, quando tentei tocá-lo pela segunda vez, fui acordada por conta do choque que tomei. Senti as pontas dos meus dedos ardendo e pude reparar que um de meus dedos tinha uma pequena marca de queimadura. Fiquei atordoada, não consegui mais dormir pelo resto da noite, tirei um pequeno cochilo, quando o dia estava amanhecendo. Devia ser umas 5hrs da manhã, não tinha certeza, meu relógio havia parado. Vou ate a janela de meu quarto, que fica de frente para um parque e tomo um susto quando vejo uma silhueta encostada numa arvore, olhando fixamente para mim. Passo as mãos nos olhos para ter certeza do que via, retorno a olhar, mas ele havia sumido.

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