Capitulo 4

842 Words
- Você não tá com uma sensação estranha de alguém te observando? - perguntei quando saímos da cafeteria. - Não. - Aonde nós vamos primeiro? - perguntei andando ao lado do Bambam. - Eu separei cinco lugares que estão contratando. - ele me mostrou a folha onde tinha alguns endereços anotados - Podemos ir fazer um teste em cada um, o que acha? - Por mim tudo bem. - dei de ombros - Qual o primeiro lugar? - O mais fácil de todos. - ele sorriu animado - Garçonete. - Moleza. - sorri confiante. Emprego de garçonete deve ser o mais fácil de conseguir. (...) - Antipática?! Eu não sou antipática! - exclamei batendo a porta da lanchonete. Aquele atendente s*******o teve a capacidade de dizer que eu tinha um "ar de antipática" e provavelmente irei correr as pessoas de lá, que cara i****a! - Você é um pouquinho só antipática. - virei meu pescoço em direção ao Bambam o encarando mortalmente. - Como é que é? - Que absurdo daquele cara! Você antipática? Nunca! Você é a própria miss simpatia. - Bambam negou com a cabeça parecendo indignado. - É, eu sou. - dei de ombros respirando fundo - Okay, qual é o segundo lugar? - Estão contratando numa tinturaria aqui perto. - ele murmurou olhando para o papel. - Tintas? Ah, esse trabalho deve ser moleza. - bati as mãos animada. - Também acho. - Bambam bateu as mãos também. (...) - NÃO VOLTEM AQUI NUNCA MAIS! - a mulher gritou empurrando o Bambam e eu para fora da loja. - Como se eu quisesse voltar para esse muquirão! - gritei dando um t**a na porta - A culpa foi minha se ela deixou aquela prateleira cheia de tinta perto de mais da porta? - Você precisava mesmo ter batido a porta da sala dela com tanto força? - Bambam resmungou fazendo carinho no seu ombro, já que ele bateu na porta o mesmo - Você estava quase conseguindo o emprego. - Você está de qual lado? - perguntei o olhando irritada. - O seu! O seu! - ele ergueu as mãos se encolhendo no lugar. - Qual o terceiro lugar? - Salão de beleza. - ele leu o papel e me olhou com as sobrancelhas franzidas - Você sabe fazer alguma coisa? - Eu corto meu próprio cabelo. - passei minha mão por meus fios. - Melhor irmos direto para o quarto. - ele voltou a olhar o papel - Você é boa com criança? - Acho que sim. - franzi as sobrancelhas confusa. (...) - Eu quero minha mãe! - o garotinho gritou chorando enquanto fugia de mim. - Você não entendeu, sua criatura que sua mãe está trabalhando?! Para de chorar! - gritei tentando pegar aquela peste. - É um novo método que as babás estão adaptando. - Bambam sorriu sem graça para as senhoras que me olhavam estranhas - Vamos embora. Bambam me puxou para fora da agências de babás, e eu resmunguei um palavrão. - Eu não me dou bem com essas pragas. - bufei cruzando os braços. - Acho que você se dará melhor com animais. - Bambam sorriu me levando para outro lugar. (...) - AAAAAHHHH SOCORRO! - Bambam gritou enquanto os cachorro corriam arrastando seu corpo. - ME DESCULPA BAMBAM! EU ACHEI QUE VOCÊ SÓ IRIA CAIR! - corri atrás dele me sentindo culpada. Eu havia amarrado as coleiras dos cachorros nos pés dele, mas não achei que os cachorros iriam correr atrás de um gato, arrastando o Bambam pelo parque. (...) - Desisto! - resmunguei me jogando no chão - Eu não vou arrumar um emprego nunca! Nós havíamos caminhado por quase toda a cidade, sempre dava alguma coisa errada e eu não conseguia o emprego, fora que eu ainda tô com a impressão de que estou sendo observada, mesmo o Bambam me falando que isso é coisa da minha cabeça. - Calma! Eu conheço um último lugar! - Bambam tentou me animar. - Aceito qualquer coisa. (...) - QUALQUER COISA MENOS ISSO! - gritei olhando em volta - Eu não vou trabalhar num lugar de prostituição! Estávamos numa boate onde havia mulheres dançando em postes quase sem roupa. - Não é um lugar de prostituição! É uma boate sexy. - Bambam defendeu encolhendo os ombros. - Resumindo, casa de prostituição. - revirei os olhos. - Não deve ser tão r**m. - Bambam deu de ombros. Me preparei para sair daquele lugar, mas senti um t**a forte ser depositado na minha b***a. - Oi gostosa, está disponível essa noite? - ouvi alguém sussurrar no meu ouvido e senti meu sangue ferver. (...) - Por que nós sempre nos encontramos assim? - Steven cruzou os braços assim que saiu da viatura. Eu havia quebrado a garrafa de bebida daquele cara t****o na cabeça dele e acabaram chamando a polícia para mim. - Por que eu vivo uma vida perigosa? - sorri fraco. - Eu não conheço ela. - Bambam murmurou e correu para dentro da boate. - VOLTA AQUI SEU CAGÃO!
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