Capítulo 9 Brant Smith Dor. Foi a primeira coisa que senti quando voltei à consciência. Uma dor quente, pulsante, latejando no abdômen como se um ferro em brasa tivesse atravessado minha pele e ficado aqui. Me mexi devagar, a respiração curta, o peito pesado. O teto acima de mim era branco, sem acabamento, e cheirava a álcool hospitalar misturado com cimento cru. Eu não sabia onde estava. Nem como tinha saído de lá com vida. Tentei me sentar, mas a dor me jogou de volta pro colchão improvisado. Xinguei baixo. Olhei em volta, e só então percebi que não estava num hospital. O lugar era apertado, escuro, com uma janela pequena coberta por uma cortina grossa. Um galpão velho adaptado. A iluminação era fraca, e a única coisa que fazia barulho era o ventilador oscilando no canto. Pe

