De volta para casa

3388 Words
Clarinha Maya— Vamos Clara, eu tô morrendo de fome. Deixa pra você pensa depois! _ Diz caminhando na frente e eu vou atras sem dizer nada Por que essas coisas acontecem comigo? Era apenas para mim vir embora para ter paz, não fica assim, nervosa por causa do passado. Eu já não amo mais ele. Então é só agir natural, como eu fiz das outras vezes que vinha aqui e via ele na rua e fingia que não conhecia. Tudo normal. Eu preciso controlar esse meu coração, não vai acontecer nada. Ele já passou, virou página virada e eu sou capaz de ficar perto dele sem senti nada. As duas veem uma loja com top lindo e comentam sobre ele e eu não sinto vontade de dizer nada. Que raiva de mim. Por que ele tem que me abalar assim? Foi por culpa dele que a gente não deu certo, não minha! Olho meu reflexo no vidro do Taxi e vejo que minha cara está emburrada e eu já dou um jeito de melhora. Não vou deixar que ele saiba que eu me abalei porque ele veio aqui. Vou mostra que eu estou muito bem e não tô nem aí para ele. Puxo minha bolsinha para frente e pego meu espelho de coração na minha bolsa e verifico se meu cabelo está bom e meu gloss na boca. Meus cachinhos loiros estão perfeitos e definindo do jeito que eu gosto. Meu penteado está preso com a metade do cabelo no alto da cabeça e o resto solto. Minha franja está dividia ao meio e enroladinho, me deixando com cara de menina que eu gosto. O meu gloss precisa de retoque e eu procuro o meu nude e não acho. Devo ter deixado na mala. Pensar isso me deixa frustrada e quando abaixo meu espelho Maya está com o dele oferecendo para mim. Maya— Fala comigo dona Fernanda, não precisa falar com seus pensamentos. _ Diz entediada me fazendo ri — Você e minha mãe é a mesma coisa. Só fala com a gente por telepatia. Só por Deus... _ diz rola os olhos e eu mostro minha língua — Eu acho que eu deixei o meu dentro da minha maleta na mala. Odeio fica sem... _ Digo abrindo o dela Valentina— Não fica né? Sei... _ Faz carão desconfiada e eu finjo que não percebo para não me estressa mais. Elas quando querem sabem me provocar e eu não tô a fim de me estresa mais com esse assunto. Passo o gloss e penteio minha extensão de cílios, com o pentinho que eu sempre deixo preso no fechinho do espelho me sentindo maravilhosa e perfeita. Quem perdeu foi ele, eu não preciso me esconder nem me abala. Já se passaram sete anos. Não tenho o que teme. Devolvo o gloss da May e guardo meu espelho e sigo andando naturalmente com elas puxando minha mala. Estou vestindo minha saia longa rosa com f***a exposta na perna direita e meu cropped top branco trançado na frente, preso no pescoço. Minha sandália rasteira é muito confortável e também é trançada até meu tornozelo na cor dourada. Vesti essa roupa na parada que fizemos na Bahia. Tinha vindo com uma roupa de frio e só de chegar no Brasil eu senti muito calor e deixei essa roupa preparada para troca. Assim que vamos nos aproximando do carro do meu pai que meu coração acelera ainda mais e meu corpo se aquece do meu peito para cima o que me deixa um pouco ofegante. João está fumando do lado de fora e quando me vê sorri e joga o cigarro no chão e abre os braços vindo de encontro comigo e eu largo minha mala de lado e corro até ele que me abraça, me tirando do chão girando o lado. Como eu amo meu tio irmão. Dá última vez que eu vim para o Brasil eu não consegui ver ele e faz dois anos que não nos vemos pessoal mente, só falo com ele por mensagem e as vezes chama de vídeo — Que saudade de você meu gordinho! _ Digo fechando meus olhos no seu pescoço, não só pela saudade, mas para evitar ver quem está fazendo meu coração acelera João — Também senti saúde de tu n**a! Demoro pra c*****o em? Tava metendo o pé já, sem tu mermo... _ diz brincalhão me colocando no chão e eu beijo seu rosto antes de me afasta sorrindo — Teria mesmo coragem de me larga aqui? Tô vendo quanta saudade você sentiu mim, seu bobo... _ Digo sorrindo de costas para o carro e sinto um ventinho batendo nas minhas costas nuas contando apenas uma faixa fina do cropped no meio das minhas costas Maya— Abre o porta-malas pra mim Jefinho. Fazendo favor! _ Pede puxando minha mala na mão e a de carrinho João— Tô morto de sono fi. Só vim aqui mermo porque as duas aí me arrastaram. Sai pra curti resenha com teu irmão na casa de uns amigos dele e tô morgadão pra c*****o! Vivendo a base de energético. Papo reto! _ Diz com a voz um pouco rouca e nos seus olhos vejo a olheira do cansaço que me faz sorri negando — A cara sua! Só vive nessa vida de revoada, não tá nem aí pra nada mesmo... João — Coé, pô! Né pra tanto também. Eu sou um cara responsável. Acordo todo dia as seis da manhã pra fazer meus corre. Não falho nunca. Pode pergunta pra minha mãe pra tu vê... _ Diz e umedece seus lábios olhando nos meus e eu arqueio uma sobrancelha desacreditada — Com essa carinha de safado, você só engana essas garotas que você ilude gatinho! Sei muito bem que você engana ela pra ir dormir na sua vó sempre que chega com essa cara de chapado, sem vergonha e mete o loco no seu pai. Se manca cara! _ Digo empurrando ele de leve no peito e ele ri debochado e me puxa para mais um abraço, beijando minha testa e eu abraço sua cintura João — Por isso que eu amo tu filha da p**a! Mó saudade dessa tua cara de criança. Vira ano e todo mundo envelhece, mas tu continua com essa cara de criança. Não cresce e nem envelhece nunca. _ diz me apertando em seus braços e eu rio sentindo o cheiro do seu perfume misturado com cigarro que irrita um pouco meu nariz por cinta da rinite — Palhaço. Você também só cresce no tamanho, porque na mente continua o mesmo moleque pentelho de sempre. Só pensa besteira! _ Digo e me afasto olhando nos seus olhos verdes sorrindo para mim Maya— Para de viadagem vocês dois e vamos embora logo. Em casa vocês terminam esse momento, “best friends Forever”... _ ironiza com cara de nojo fechando a porta do carona João— Sai daí filha da p**a! Na frente é meu lugar! _ Diz afastando de mim e vai até ela que tranca o carro rindo Maya— Sai fora! Vai atras com sua best forever. Me deixa em paz. _ diz segurando a porta fechando o vidro automático, deixando ele p**a, tentando pegar o cabelo dela que grita se afastando — Sai daqui seu loco! Tira a mão do meu cabelo! _ diz desesperada e ele puxa o cabelo dela para o fora, antes do vidro fecha e prende o cabelo dela João — Vai mané. Tomara que corte teu cabelo, patricinha folgada! _ diz debochado e eu rolo meus olhos abrindo a porta do fundo — Depois eu que sou criança! _ Ironizo entrando primeiro e ele vem atras ouvindo ela xingando no banco da frente Maya— Seu i****a. Você prendeu meu cabelo. Se você estragou ele, você vai me pagar! _ diz brava, abrindo o vidro e ele estra atras de mim rindo João — Ninguém mandou ser vacilona. Otaria! _ tira onda com ela, bagunçando seu cabelo de novo e Valentina faz cara de tedio Valentina — Tô achando que eu entrei no carro errado, não é possível. Parece adolescente... _ diz com tedio e eu me ajeito no banco do meio, puxando minha saia pro João senta do meu lado direito, sem olhar para frente, mas sinto meu coração queimando que não consigo fala nada. Apenas me ajeito deixando minha bolsa no meu colo e olho para o lado Maya— Esse i*****l i****a. Olha o que você fez no meu cabelo. Eu vou te matar João! _ diz com muita raiva e eu olho para ela olhando seu cabelo marcado e parece que vários fios estão quebrados, ele ta fudido quando ela revida João— Ninguém mandou você rouba o lugar dos outros. Vacilona... Maya— Lugar seu o c*****o, seu i****a. Que raiva de você! _ Jefferson liga o carro e mesmo sem perceber olho seu rosto pelo retrovisor e viro na mesma hora Ele não está olhando para mim, mas pode ver que ele pintou o cabelo e a barba de loiro. Usa o mesmo risquinho que eu vi na sua sobrancelha direita e eu achei que combinou muito com ele junto ao corte na régua que ele anda fazendo e deixou ele muito gatinho... Mentira! Não deixou nada. Para de ser fraca Clara. Esse cara é nojento, traiu você e você tem que esquecer dele. Foca nisso! Me reprimo, puxando o ar e me acomodo no banco olhando para o lado da Valentina que sorri maliciosa para mim. Rolo meus olhos e descido me virar para o Pedro que está mexendo no seu celular e eu ergo seu braço e me acomodo no seu peito vendo com quem ele está falando. Como sempre é mulher. João não vale um real, vive iludindo as meninas que ele pega. Cada vez que eu vinha para o Brasil ele me apresentava uma na maior cara de p*u. Sempre pegava ele no colo com a menina e falando com outra no celular marcando encontro. Não sei o que esses homens veem graça de ser assim. Eu acho nojento e só não discrimino ele porque ele é como um irmão pra mim, senão que teria nojo e não falaria com ele de jeito nenhum. Odeio homens safados, eles me fazem lembra de uma pessoa que..., é melhor deixa pra lá! Fecho meus olhos, sentindo sono pesando meus olhos, enquanto João passa a mão no meu cabelo. Me sinto tranquila só de saber que eu já estou indo de volta para minha casa. Estou muito ansiosa para ver meus pais e nada nem ninguém podem acabar com a minha emoção de está aqui junto com eles. Cabo me deixando me leva pelo sono, mesmo com a música alta que Maya coloca pra gente ouvi do Orochi vida cara. Sinto o vento balançando o cabelo no meu rosto e acaba tendo um sono agradável, de mim na cachoeira de borboletas coloridas, em um lugar que eu desconheço. Eu estou dentro da água e sinto que alguém está me olhando, mas eu estou sozinha. Deixo a sensação de lado e mergulho na água cristalina e me vem na memória o momento que eu vive a sete anos atras. O som das águas correndo e a boca de alguém descendo no meu pescoço me faz arrepia e sorri gostando. Sua mão envolve minha cintura e eu reconheço a tatuagem na sua mão da flor de lotus. Fico surpresa e arregalo meus olhos e me viro para ver se é ele mesmo e ele me surpreende antes que eu possa dizer algo e então me beija. Quero me afasta mais estou petrificada. Parece que seu beijo continua tendo o mesmo beijo de antes, tão gostoso e apaixonada. Só de senti seus lábios em mim, eu sinto o sono e alguém me chamando para a realidade enquanto movimento meu ombro João— Acorda n**a! Nois já chegou... _ diz ele achando graça e eu pisco meus olhos e olho para o banco do motorista vazio na frente e as paredes da garagem da minha casa — Cê dormiu e babou em mim, pô! Coé? _ diz enquanto eu me levanto com sono, me lembrando do sonho de mim beijando a pessoa proibida, isso não pode acontecer. — Diz culpa. Dois dias de viagem, é muito cansativo. Eu estou exausta! _ digo e bocejo sentindo meus olhos encherem de lagrimas do sono e ele ri João— Vi mermo. Tava achando que meu peito era travesseiro, pô? — Você passou a mão no meu cabelo. Queria o que? Sempre que alguém faz isso em mim eu durmo e você sabe... _digo enrolando meu cabelo e ele que ri e beija minha bochecha antes de sair. Olho novamente para o banto do motorista e sinto m vazio no peito. Parece que ele tá me ignorando como eu estou fazendo com ele. Eu devia estar feliz, mas sinto e sinto o gosto amargo na minha boca, quando me lembro do beijo que eu senti, da mesma forma de anos atras. Isso é loucura. Nem a voz dele eu ouvi, não falei e nem quero falar e já me sinto assim. Eu preciso muito me controla. Eu voltei para ser feliz com a aminha família e não pra viver relembrando de um amor passado. Saio do carro segurando minha bolsinha. Valentina me espera e nem sinal do seu irmão. Dormi tanto que não vi eles saindo. Valentina— Bora gata que eles estão te esperando. _ diz estendendo a mão para mim e eu pego e sigo com ela para dentro da minha casa e tomo um surto quando entro e todos gritam Todos—SURPRESAAA... _ arregalo meus olhos e olho para todo mundo sorrindo para mim Fernanda— Seja bem-vinda meu amor! _ diz com entusiasmo abrindo os braços e vem na minha direção e eu me emociono Certeza que isso é coisa dela. Como eles não puderam ir na minha formatura, resolveram comemorar agora. Na sala tem vaias bexigas brancas e transparente me parabenizando, dizendo bem-vinda e eu te amo. — Poxa mãe, não acredito! Você sabe que eu me emociono fácil... _ digo com meus olhos umedecidos e ela sorri e me abraça e meu pai vem logo atras sorrindo para mim Fernanda— Você merece tudo isso meu amor. Parabéns, minha linda! Estou muito orgulhosa de você. Nossa mais nova arquiteta, meu orgulho! _ diz me apertando em seus braços e eu sinto o cheiro do seu perfume no seu cabelo que me traz paz e aconchego — Obrigada, mamãe! Amo muito você. Obrigada por tudo. Você é maravilhosa... _ Digo sorrindo beijo seu rosto e ela faz o mesmo Fernanda — Você que é meu amor! Eu também te amo minha linda! Tô muito feliz que você voltou... _ me balançando e um lado para o outro e se afasta dando lugar para o meu pai Breno— E ai filhona! Vem dá o braço no seu pai! _ diz me chamando com a mão e eu sorrio que nem boba, desviando da minha mãe e vou para os braços dele que me levanta no coloco beijando meu rosto — Parabéns gatona. Minha arquiteta, orgulho do pai! _ diz com sua voz grossa no meu ouvido, fazendo meu coração aquecer e um lagrima escorre no meu nariz — Obrigada pai Eu te amo! Senti muito sua falta. Não via a hora de chega aqui e ver vocês..._ digo sentindo meus pés ainda no alto e beijo seu rosto barbudo apertando meus braços no seu pescoço Breno— Amo tu também princesa. Agora nois vai ficar junto. Paizão vai tá sempre aqui contigo, já é? _ concordo sorrindo e ele me põe no chão — Te amo, te amo, te amo! _ Digo intercalando entre beijo no seu rosto e ele sorri me soltando e atras dele vejo meu avô Pitbull— Mete o pé que é minha vez de abraça minha neta. Bora! _ Diz despachando meu pai que olha torto para ele, mas dá espaço para ele vir me abraçar, me tirando do chão e me gira com empolgação — Parabéns minha netona. O vô sentiu saudades. Depois da festa aqui cê vai morar lá em casa. Teu pai tá chato demais... _ diz brincalhão me fazendo ri e beija seu rosto Breno— Cê vai ver onde cê vai morar daqui a pouco, velho fudido! Vai brincando..._ Ameaça marrento e meu vô nem liga pra ele — Obrigada vô, sentir saudade do senhor também. Agora eu vim pra ficar, não vou mais embora. Vou ter bastante tempo pra ir na sua casa... _ Digo sorrindo e me afasto dele esquadrinhando seu rosto de barba branca e varias linhas de ruga da sua idade perto do olho Pitbull— Minha casa sempre vai estar aberta pra você minha neta. Vai sempre que quiser... Gisele— Mas ela vai mesmo. Vai retocar esse cabelo com a sua avó. Pelo menos você eu acredito que não vai trair sua avó, como algumas pessoas que eu prefiro nem toca no nome. _ diz olhando diretamente para minha mãe que rola os olhos e não diz nada — Que bom que você voltou minha filha. Sentimos muito sua falta. Parabéns pela formatura. Você estava maravilhosa... _ diz me abraçando e beijando meu rosto — Obrigada vó, também senti saudades. _ Digo e sinto ela beija meu rosto e eu faço o mesmo e olhando meus tios, Sorriso e Isa, Tay e Gringo logo atras Tayla— Bem-vindo meu amor. Que bom que você voltou. Você está muito linda com esse cabelo. _ diz passando a mão ele enquanto sorri com os olhos — Muito obrigada tia! _ Digo abraçando ela que faz o mesmo me balançando Gringo— Não cresceu nada em pirralha. Tô achando que é caô que tu se formou, tá com a merma cara de criança ainda... _ Diz debochado e brincalhão como sempre me fazendo ri e solta minha tia para abraça ele — Parabéns lindona. Tio tá brincando. Sucesso pra tu sempre. Precisa, sabe que é nois... _ diz e beija minha testa e eu sorrio agradecida — Obrigada tio, eu amo muito vocês dois... _ digo olhando para os dois Sorriso— É nois não? Veio das gringa e ficou metida agora? Isso mermo? _ finge ofendido e eu n**o com a cabeça — Jamais tio! Eu continuo amando vocês da mesma forma. Todos vocês são as coisas mais importantes da minha vida! _ digo e abraço ele e Tia Isa vem junto beijando meu cabelo Isa— Minha gostosa maravilhosa. Parabéns pela conquista. Que venha muito mais daqui para frente... _ aperto os dois nos meus braços e beijo seu rosto um de cada vez Fernanda — Vamos lá para o fundo. A comida já está pronta e eu tenho certeza que você está com fome. Seu irmão e sua prima ainda estão dormindo. Depois você vê eles. _ Diz pegando na minha mão e eu concordo e vou seguindo todo mundo falando e brincando comigo até no fundo onde tem uma mesa farta com churrasco, maionese, arroz, feijão preto e salada. Tem várias outras coisas também tipo; farofa, pão de alho e suco já que eu não gosto de cerveja. Na verdade, eu não gosto de bebida nenhuma. Tudo que eu bebo é sem álcool e não uso nenhum tipo de droga também. Morro de medo de morre como minha mãe. Eu não me lembro de tudo, mas tenho uns traumas que eu carrego comigo e por isso eu não bebe e não uso nada. Gosto de me divertir consciente, mas respeito todos que gostam de viver diferente, como minha família toda. Aqui todos eles bebem, menos eu e não me sinto excluída, pois eu não sou uma pessoa que precisa de bebida pra me divertir. Eu sou doidinha mesmo sem precisar me alcoolizar. Se um dia eu bebê eu acho que fico pior, então para não corre esse risco eu fico apenas com suco de fruta natural. De preferência o abacaxi que eu amo e acerola também... Sentada junto a mesa almoço com eles eu contam várias coisa que estão acontecendo, me fazendo ri e conta minhas coisas também e assim nos vamos nos entretendo...
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