Capítulo 3

936 Words
Julia Eu não acredito mesmo que ela está em cima do meu namorado. —Atrapalho, fofos? — Encaro a menina ao seu lado que revira os olhos. —O que foi, Julia? Já deu — Mateus me puxa nos tirando dali — Não cansa de passar vergonha, garota? Vamos embora — Ele caminha até o carro me puxando. —Mateus... — Resmungo por esta doendo. —Entra no carro, c*****o! — Ele grita tão alto e próximo do meu rosto, que todos os olhares se viram pra gente. —Para de fazer escândalo — Falo baixo abrindo a porta do carro. —Ela não vai com você — Escuto um grito e quando me viro só vejo Gustavo dando socos no Mateus, o jogando pelo chão e distribuindo mais socos. —Alguém separa, por favor! — Suplico após ter ficado paralisada por um momento, mas ninguém separa, até um dos amigos do Gustavo vir e separar. —Acabou, Gustavo, vamos voltar pra festa — Ele puxa o Gustavo de cima do Mateus que se encontrava no chão. —Eu vou levar ela pra casa. Julia, vem comigo — Fico parada sem saber o que fazer — Vem comigo — Ele me puxa pro seu carro e eu entro ainda tentando engolir tudo que tá acontecendo. —Gustavo... Não precisa. Eu vou embora com o Mateus e... — Ele me corta. —Para com isso Julia. Ele é um grande filho da p**a e tu tá nessa, cara. —Mas ele é o meu namorado — Sou meio ignorante com ele. —Se quer ir com ele... — Nos encaramos — Vai p***a nenhuma. Me fala onde você mora que eu te levo — Dá partida no carro. —Você é incoveniente. —Para de fazer doce, Julia. Vamos comer — Ele sorrir. —Não quero comer — Cruzo os braços e fico o encarando. —Não perguntei se você queria comer, só falei que vamos — Brinca e segui com a atenção na estrada. Depois de algumas ruas chegamos em um bar. Sentamos do lado de fora mesmo, ele trouxe alguns corona long nack e foi comprar cachorro-quente. Depois de um tempo ele volta e já estou no meu terceiro corona. —Você bebe demais — Ele me entrega o lanche. —Preciso me distrair — Dou mais um longo gole da bebida olhando a rua — Por que me ajudou? — Encaro seus olhos esverdeados. É uma linda combinação que nem sei decifrar. —Porque você precisava de ajuda, e ru senti necessidade de fazer isso por você — Ele fala após ter ficado me olhando por um tempo — Quando quiser ir pra casa, só me falar. —Obrigada — Fico com vergonha de ele me ajudar naquela situação. —Pelo o quê? — Ele me olha e começa a rir, fico sem entender — Está me devendo duas, estressadinha. Você derrubou meu refrigerante e me molhou todinho, princesa. —i****a — Cruzo os braços — Pedi desculpas, não aceitou porque não quis. —Eu sou o culpado? A abusada da história é você. —Você é o culpado por ser um babaca em não aceitar minhas desculpas. A princesinha foi educada, tá legal ? — Nos encaramos e rimos alto. —Até que você não é tão insuportável assim — Ele dá seu último gole na bebida. —Acho que consigo te aturar, mas você ainda me tira a paciência — Seco a garrafa. —Muito obrigada, queridinha. Vou até te levar às compras — Ele afina a voz, o que me faz cair no riso e ele me acompanha. —Podemos ir ? — O encaro e ele abre um sorriso. —Claro, tudo o que a princesa quiser. —Para de me chamar de princesa. —Por quê? É um ótimo elogio — Debocha. —Mas da sua boca soa como uma ironia — Ele rir nasal. —Exatamente. Essa é a intenção, princesa — ele da uma ênfase no "princesa" e seguimos rindo e provocando um ao outro até o seu carro. Logo ele me deixa em frente ao meu prédio. —Está entregue, Ju. Eu moro no prédio seguinte à esquerda. Sai comigo amanhã? —Desculpa. Pra falar a verdade, meu namorado disse que não me quer com você — Reparo que ele suspira olhando pra estrada e me encara de volta. —Se mudar de ideia, me liga — Fala mais frio. —Está bem. Valeu pela noite. Ele dá um sorrisinho de canto e acena, aceno de volta. Subo o elevador e deparado com Mateus na minha porta. —Aonde você estava, Julia? — Ele levanta do chão que se encontrava e me abraça. —Por favor, Mateus, vai embora, não faz isso de novo — Tento me soltar dele, mas ele me segura com firmeza. —Não me deixa, por favor — Ele sussurra bem perto do meu ouvido — Me perdoa Ju, eu amo você. Ela deu em cima de mim — Se explica e não me deixa falar nada. Ele me puxa para um beijo calmo, tento rejeitar, mas acabo cedendo dando passagem pra sua língua se adentrar e dá algumas mordidas em meus lábios, acariciando minha cintura com certa agressividade. Nem sei como entramos no apartamento, com ele já me puxando pro meu quarto, me deitando na cama e vindo por cima, beijando meu pescoço e abrindo meu short. Ele puxa a sua blusa do corpo e joga em algum canto. Termino de tirar o que me resta e volto a deitar. Quando ele tira a sua calça com a cueca, ele voltou por cima de mim já colocando a camisinha, colocando seu m****o com tudo, dando estocadas fortes até seu orgasmo. Nada de especial. —Estamos bem? — Ele deita ao meu lado. —Estamos — Forço um sorriso e viro de costas pra ele, tentando pegar no sono. Eu sei que é meio estranho, mas não gosto da forma que transamos. Falta muitas coisas na nossa transa, não sei dizer o que realmente é, não sei se é o jeito que fazemos ou sei lá. Me desligo dos meus pensamentos e durmo. —Ju...— Alguém me chacoalha.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD