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Liberdade No Morro da Maré

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Blurb

Medusa é uma mulher misteriosa, afrontosa, ligeira e atrevida, que foi injustiçada por aquele a quem entregou seu coração. Seu nome é um mistério assim como tudo o que cerca seu passado. O amor que acreditou ter conhecido, foi transformado e nutrido pelo ódio assim que foi acusada injustamente por um crime que não cometeu e se viu então, jogada na prisão vivendo os piores dias de sua vida, justamente por aquele que se dizia seu marido.Abandonada, rejeitada e acusada injustamente, Medusa só tinha uma saída, fugir do inferno que a prisão se tornou, lutar por uma filha que gerava em seu ventre, e recomeçar longe de tudo e todos, buscando fazer justiça e garantir sua liberdade para sempre!Seu recomeço só é possível no MORRO DA MARÉ, mas com tantas dificuldades e com uma filha para criar, o único meio que encontrou para sobreviver, sem revelar a verdadeira identidade ou lidar com seu passado, foi assumindo um papel no tráfico. RET é o dono do Morro. Um homem c***l, frio, calculista e que vê em Medusa o seu único desafio. Ele está acostumado a infernizar e aterrorizar a vida de todos, os afastando totalmente de seu coração, mas Medusa despertará nele todos os instintos mais cruéis e novos sentimentos nascerão em uma história cheia de adrenalina.Uma criança poderá ser a chave para a LIBERDADE que ambos anseiam.Conheça 🔗*“LIBERDADE NO MORRO DA MARÉ”* o novo lançamento de *@Samara Oliveira* e lute contra os desejos de corações que buscam o recomeço e a justiça como elo de um grande amor.

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Capítulo 1
PRÓLOGO Fui em uma consulta de rotina, e lá eu descobri que iria ser mamãe, fiquei em êxtase de felicidade, pois sempre foi o meu sonho, e eu garanto que será uma menina. O meu marido quem nunca quis, mas agora que aconteceu, eu acredito que ele não irá rejeitar, e vai ficar feliz assim como eu. Talvez no momento seja um baque, mas depois a felicidade vira com força, ( iludida estava eu naquela hora) . Mas como uma boa mãe e esposa, fui direto no shopping, comprar umas coisas pra fazer uma surpresa pro Humberto, eu estava eufórica demais, querendo acreditar que lá no fundo ele vibraria de felicidade junto comigo. Mas não, tola fui eu de cogitar essa possibilidade, pois definitivamente não, ele não ficou feliz com a notícia que iria ser pai. Quando eu cheguei na nossa casa, estranhei pois tinha vários carros de polícia ali em frente, entrei e me deparei com eles vasculhando tudo, eu não entendi o porque estavam fazendo aquilo, e quando me confrontaram e apresentarão um papel judicial onde eu estava sendo acusada por vários delitos a qual eles mencionaram ali naquele momento, fiquei em choque, na hora eu nem prestei atenção em tudo que eles diziam, estava impactada pela notícia que iria ser mãe, e logo em seguida um balde água fria que eu iria ser presa por crime a quais eu não cometi, e pior grávida do ordinário que me jogou atrás das grades. Senti as algemas em minhas mãos, eu prendi o choro e prometi que não derramaria uma lágrima se quer, eu sabia que não era culpada, mas dentro de mim o coração estava dilacerado, como ele pode fazer isso comigo, ele é a porrä de um político, e eu nem entendo como toda aquela lavagem de dinheiro veio parar na minha conta, de forma nenhuma eu poderia imaginar que o Deputado Humberto Monegatto ferraria com a minha vida. Eu fui conduzida a delegacia, lá eu fui interrogada e humilhada de uma forma que eu jamais pensei que seria. Mas eu tinha que ser forte pela minha sementinha que eu gerava em meu ventre, me conduziram a cdp de Mogi Guaçu em São Paulo, o Humberto restringiu até o meu direito de um advogado, eu tava literalmente fudida e sozinha No primeiro mês naquela cela fria foi tenso, onde eu não conhecia ninguém, todas mulheres me olhavam estranho, algumas até com malícia, tocavam no meu cabelo e por muitas vezes eu me reprimia, sentia um medo do c****e de cada uma delas. Mas eu sabia que se eu continuasse uma mocinha indefesa, com medo de tudo eu sofreria muito mais naquele lugar. Foi quando eu conheci a Zaya e a Madu, elas me ajudaram e ensinaram a maldade e malícia da penitenciária, a me proteger e também o meu bebê, não dava pra dar moleza naquele lugar, pois um dia quando menos esperasse tu era atingida por alguma presa que não gostasse de tu. Tive que aprender a ser uma pessoa r**m e fria com quem se aproximava de mim mesmo sem querer, tinha que me mostrar ser mulher a qual antes eu não era, por culpa daquele desgraçado. Estava no pátio, no banho de sol com as outras presas , quando a guarda veio me chamar Guarda 1 - Você ai _ aponta pra mim e eu coloco as mãos pra trás me aproximando - Tem visita pra tu _ franzo a sobrancelha - Não tenho paciência c*****o bora - Sim majestade _ brinco fazendo reverência e geral das meninas dão risada, deixando ela putä da vida, mas fui acompanhando ela até lá dentro, estranho quando sou direcionada a quarto, geralmente quando tem visita Íntima - Guarda mas eu não tenho visita Íntima pra estar aqui _ falo sem entender e ela destranca a porta de ferro Guarda 1 - Eu não sei, só cumpro ordens, entra sem reclamar que daqui uma hora eu volto - praticamente me joga lá dentro e fecha a porta Sinto o cheiro do maldito homem que me colocou aqui nesse lugar, direciono o meu olhar pra ele que está sentado com as pernas cruzadas, seu terno social de grife, sapato brilhando, cabelo muito bem penteado, esse desgraçado é lindo isso ninguém pode negar, e eu me sinto mexida em estar vendo ele agora na minha frente depois de um mês, minhas mãos estão suando frio e minha boca seca, intimidada pelo olhar do homem a qual fui casada e loucamente apaixonada durante 5 anos - O que você está fazendo aqui Humberto _ minha voz sai falha e ele puxa um sorriso de canto, coça o nariz mostrando seu relógio caro, e eu n**o com a cabeça Humberto - Eu vim falar com você, na verdade te ver - franzo a sobrancelha esperando ele continuar - Como você está aqui? - Melhor impossível, suíte com hidromassagem, ar condicionado, eu como o que quero e na hora que eu quero, eu durmo em uma cama que o colchão parece algodão de tão macia, tudo aqui é de primeira classe _ digo com ironia passando a mão na minha boca, indignada com a audácia dele ter tido a coragem de vir aqui - Pelo amor né Humberto, você me jogou aqui atrás das grades e sabe o que é pior disso tudo_ indago com altivez e ele permanece calado - quem fez as merdas toda foi você, eu estou aqui por um crime que VOCÊ cometeu e jogou tudo no meu nome seu desgraçado _ acuso apontando o dedo pra ele e sentindo as lágrimas descerem sem pedir permissão, e eu limpo no mesmo instante - todo amor que eu sentia por você, se transformou em ódio, você jogou baixo comigo e eu não merecia aquilo, mas quando eu sair daqui você nunca mais vai ver nem eu, e muito menos a minha bebê Humberto - Eu não tive escolha, não pude agir diferente, ou era você, ou eu, mas tu sabe que apesar de tudo, você é a mulher que eu amo_ gargalho jogando a cabeça pra trás e negando no mesmo momento - QUE AMOR DE BOSTAAA _ brado em alto e bom som - enfia todo teu amor no meio do teu cu Humberto, porque de você eu não quero mais nada, além da distância, esquece que eu existo, finge que eu nunca passei pela sua vida, seu canalha do c*****o, não fala o que você não sente, porque só me faz ter ainda mais raiva de você_ falo com desgosto e ele insiste tentando se aproximar e eu me afasto Humberto - Eu já te falei que não tive escolha, logo você sai daqui e vamos poder viver juntos outra vez _ olho indignada com a sua cara de p*u em me propor isso - mais não era sobre isso que eu vim falar com você, é sobre outra coisa_ franzo a minha sobrancelha esperando ele dizer - eu contratei uma médica pra vir fazer um aborto em você, não quero essa criança no nosso meio_ quando ouço isso dele, não penso em mais nada, somente avanço nele dando murro em seu rosto, em seu corpo, descontando toda raiva que eu tenho dele - PARA c*****o _ segura meu punho me pressionando contra a parede, sinto minha respiração ofegante e meu rosto pegando fogo- deixa de ser assim porque você sabe que eu mexo contigo e que de mim você não se livrará nunca_ ataca minha boca e eu resisto, não dando passagem e deixando o mesmo frustado, mas mesmo assim ele não desisti, então mordo sua língua com força - DESGRAÇADA..._ se afasta no mesmo momento - Nunca mais ouse me beijar, ou tocar em mim que eu te mato, e na minha bebê você jamais vai tocar, some da minha vida e não aparece nunca mais, tu já fez merda o suficiente pra mim arcar com as consequências, agora o mínimo que pode fazer é sumir da nossa vida _ falo com rancor e ele continua com a mão na boca, vejo ela sendo marcada pelo seu sangue - Um aviso pra você, eu entrei aqui inocente, eu posso continuar só que sendo realmente culpada de assassinato, não atravessa mais o meu caminho o****o que eu não penso duas vezes em fazer você descer a cova..._ viro de costas e começo a bater na porta com força, na espera de alguém vir, porque o medo dele me espancar aqui dentro e eu acabar perdendo a minha filha é grande, sorte que ele não fez isso, e logo a guarda veio e me levou direto pra cela Naquela noite eu não dormi, algo em mim dizia que meu inferno estava apenas começando, o medo de realmente ele cumprir o que falou, não me deixarão sossegar. Humberto é um homem impiedoso, ele tem recursos e dinheiro pra mover a terra em seu favor, e pra acabar comigo e rapidinho pra ele, penso em mil coisas que ele poderia fazer, e confesso que dentro de mim bem no fundo do meu coração eu temo pela segurança da minha filha, eu sei do que o Humberto é capaz de fazer contra ela, mas nem que eu tenha que a proteger com a minha vida, nela ninguém toca. Eu não vou mentir que antes dele vir aqui, eu ainda sentia alguma coisa por ele, mas depois de ter ouvido as ameaças contra a minha filha, automaticamente se transformaram em ódio e se eu tivesse a oportunidade, eu o mataria sem pensar duas vezes! A vida da minha filha pra mim é muito mais importante do que qualquer coisa. As semanas passaram, e realmente a tal médica conseguiu entrar no presídio pra realizar o aborto, mas como eu disse pro Humberto, eu entrei aqui inocente, mais se tentassem contra a minha filha eu não continuaria sendo, então no mesmo dia que me levaram a força no laboratório, eu matei aquela médica com um punhal feito de ossos, assim que sai do banheiro eu gritei ela pra me ajudar, e quando ela apareceu eu cravei aquele punhal em sua barriga e outro em sua garganta, fazendo a mesma perder a vida. Vocês podem me perguntar, mas você se arrepende pelo que fez? E eu digo que não, pois ela queria tirar a vida de uma bebê inocente, que não tinha culpa de ter um genitor desgraçado como o Humberto. Foi então que me levaram pra solitária, fiquei ali sei lá quantos dias, quando eu sai, continuei a minha rotina com a Zaya e a Madu, elas me alertaram pra não sair do lado delas, porque tinham certeza que o Humberto tinha armado uma cilada pra mim, mas não teve como fugir, pois me pegaram de bando no banheiro, quatro presas me espancaram pra c*****o, me fazendo perde o sentido de tudo. Quando eu acordei, estava zonza e me lembrei do meu bebê, entrei em desespero até que a enfermeira do hospital a qual eu estava disse que eu só não perdi a minha filha por um milagre, eu sei que agradeci tanto ao protetor lá de cima que não tinha palavras pra expressar. Voltei pra penitenciária, e conversei com a Zaya pra gente armar uma fuga, pois eu sabia que se continuasse ali, eu perderia minha filha porque o Humberto não desistiria de tentar acabar com ela antes mesmo de nascer Foi numa sexta-feira, Zaya e a Madu se envolveram com os polícias Rodrigo e Felipe, conseguiram convencer eles de levarem a gente pra trabalhar na rua com as outras presidiárias, agente já sabia que a Godzilla, apelido estranho né, mas era o dela, a mesma era envolvida com alguma coisa muito da pesada, sabiamos que ela iria fugir com a ajuda de sei lá quem, e assim fomos pro serviço rural. Eu só estava de supervisora, mesmo que fosse afastado do mundo todo, tinha que olhar os serviços das presas, caso acontecesse algo era pra avisar um dos guardas. De repente começou a chegar carros atrás de carros, até helicóptero tinha, mataram todos os policiais que estavam na rua, todos mesmo. Não sei porque mas naquele dia a Godzilla ajudou agente dando uma carona e ainda deu bastante dinheiro pra ajudar a sobreviver por um tempo pelo menos, Ela deixou eu e a Madu no Rio de Janeiro e meteu o pé pro mundão dela A Zaya apesar de ter ajudado a convencer os policiais a levar eu e a Madu pra rua, ela continuou dentro do presídio pois só faltava um mês pra cantar a Liberdade pra ela, agora eu e a minha amiga tinha muitos anos ainda pela frente, não dava pra esperar. Então fomos parar lá no Morro da Maré, aquele era o único lugar que o Humberto jamais conseguiria me encontrar e o lugar em que eu teria a paz que tanto busquei pra mim e pra minha bebê... CONTÍNUA... ( ESPERO QUE GOSTEM DO NOSSO NOVO SURTOO)

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