Thais Narrando Assim que a gente chegou na casa da dona Silvana, eu fiquei de boca aberta. A casa é linda, chique, parecia até que eu tinha saído do morro e entrado em outro mundo. Logo na sala tinha uma moça sentada no sofá, de pijama, cabelo todo assanhado e um olhar meio vazio, sem expressão nenhuma. Dona Silvana logo me apresentou: era a Flávia, mãe da Olívia. Eu fui simpática, dei um abraço nela e, por um instante, vi um sorriso surgir no rosto dela quando me olhou. Aquele sorriso foi rápido, mas me marcou. Depois, dona Silvana me levou pra conhecer o resto da casa. No andar de baixo tinha duas salas enormes, a cozinha bem equipada, uma área de serviço grande, um escritório e dois banheiros. Tudo muito organizado, muito diferente do que eu tava acostumada. Subindo as escadas, ela f

