CAPÍTULO 17

2158 Words
Laís 🌹 Sim! Eu jurei que nunca ia olha na cara dele e olha hoje o que eu to fazendo, era só pra ajuda a filha dele, mais to dormido na casa dele a três dias, tô apaixonada aquela coisinha pequena que ser acalma quando está no meu braço, era só uma ajuda, mais ja rolo até beijo, um beijo que eu tava morrendo de saudade, o beijo que ainda e a mesma coisa de antes, a mesma conexão, a mesma paixão, não vou negar que to com medo, porque eu tô e muito, tô com medo de não der certo, eu tô até pensado em um TALVEZ tenta alguma coisa mais e só um TALVEZ, eu ainda so completamente apaixonado por ele. Tô indo pra casa da minha mãe depois da invasão o morro tá calmo, ninguém na rua só os vapores e uns comércio aberto, tô no carro do Diego vou na delegacia ajuda o R7, não queria me meter nessa coisa, mais é meu amigo e pra mim ele é minha família, antes de vim por Brasil tive que fazer minha inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pra mim pode advogar aqui, nao sei porque eu fiz isso, mais eu senti que precisava, como só formada lá nao poderia advoga aqui, mais ainda bem que resolvi tudo antes de vim. Cheguei em casa e os seguranças já abrir o portão, desci do carro e eles ficaram olhado, nem dei bola, entrei em casa e minha mãe e Aline tava na sala. Julia: Oi Dona Laís, lembro que tem casa minha filha - tá braba, fui pra perto dela e dei um beijo no rosto dela e da Aline. Laís: Mãe longa história - me sentei. Julia: Mais eu tenho perto Laís Laís: Mais eu não mãe - me levantei - vou lá delegacia. Aline: delegacia? Julia: Vai fazer o que lá é teu irmão? — Falou nervosa. Laís: não mãe, R7 foi preso, o advogado deixo o caso dele. Julia: Filha você pode advogar aqui no Brasil? Laís: Posso sim mãe. Julia: Você tava onde esses dias? Soube que você não dormiu em casa Laís. Laís: Mãe deixa eu volta, eu vou explica tudo pra senhora. Julia: Laís - falou em um tom mais alto. Laís: Mãe não vai dar pra explica tudo, mais tava dormido na casa do Diego - vi ela fica mais séria. Julia: Laís porque? Depois de tudo que ele fez filha, eu perdoei ele mais não quero mais você perto dele. Laís: Mãe eu vou explica tudo depois tá bom, mais Aline vai fala pelo menos o porquê eu tava lá, você pode amiga por favor? Aline: Posso sim, vou explica pra tia. Laís: Tá bom agora vou me arruma. Aline: Vai lá Doutura Laís - fala toda empolgada, amo quando ela me chama assim, minha vitória sempre foi a vitória dela também, mandei beijo pra ela e subi. Entrei no meu quarto e já fui ver minha roupa, coloquei tudo em cima da cama e fui toma um banho rapidinho, preciso chega na delegacia o mais rápido possível, como tinha lavando o cabelo ontem nao precisei lava, terminei o banho sair enrolada na toalha, fiz logo uma maquiagem bem de leve mesmo, ajeitei o cabelo, deixei solto, me sequei e fui coloca minha roupa escolhi um conjunto no tom neutro bege, uma camisa de manga comprida, com botões frontais e um colarinho, calça de corte largo e reto, um salto branco coloquei um braceletes dourados volumosos no pulso esquerdo, peguei minha bolsa, minha carteira de advogada, a chave do carro e o celular, Danilo já tinha me mandado mensagem sobre o advogado, vou liga pra ele no caminho Desci e minha mãe tava com os olhinhos cheio de lágrimas. Aline: Caramba tá muito linda - falo batendo palma. Julia: Minha filha você tá muito linda, nas fotos você já era perfeita, mais pessoalmente você tá maravilhosa filha. Aline: Para vocês duas - cheguei perto delas - Ela falou pra você? - falei com minha mãe. Julia: Sim filha, você é um anjo filha, vou lá conhece a nossa integrante da família. Aline: Tia ela é linda e tão pequena, Min-ji já tá doida pra conhecer a amiguinha. Laís: Eu ia pedi pra senhora ir lá, ajuda o Diego e a madrinha com ela. Julia: Eu vou sim, pera vou busca minha bolsa - concordei e ela subiu, peguei meu celular e vim a delegacia onde R7 tá. Aline: Porque você ta com um brilho no olha Doutora Laís? Essa me conhece mais que eu mesma. Laís: Depois a gente conversa amiga, preciso ir logo, você pode leva a mãe lá na madrinha - ela concordo - aqui a chave do carro. Aline: Vai com que carro? Laís: Com o carro do Diego - ela começou a rir, só revirei o olho - to indo beijo meu amor. Ela mandou beijo e eu sair, os seguranças ficaram olhando, credo parece que nunca viu mulher, ah mais tambem né mulher como eu toda arrumada nesse morro não tem mesmo, por isso fica olhando assim, entrei no carro e fui descendo, agora tava mais movimentado a descida, tinha várias meninas quase ser jogado em cima do carro, elas deve tá pensado que é o Diego, antes ele já chamava atenção, imagina agora sendo dono, passei pela barreira e Danilo tava lá, parei e Abaixei o vidro. Danilo: Tu tem certeza que vai ser envolve nisso? Laís: Já falei por Diego e vou fala pra você também, eu tenho certeza. Danilo: não quero tu envolvida em coisa que tenha a ver com o morro Laís. Laís: Nao ser preocupada Danilo, la eu vou ser a advogada do Rafael, não amiga do R7 fica de boa. Danilo: Tá bom qualquer coisa me liga. Concordei e ele ser afasto do carro, fui pra delegacia que era um pouco longe do morro, no caminho liguei por advogado dele e ele me falou sobre o caso por cima. 40 minutos depois já estava na frente da delegacia, estacionei, peguei minha bolsa e desci do carro, com celular em mãos, entrei em dentro da delegacia, parecia que tinha passado uma famosa pela porta, porque todos olhará, mantive a postura de sempre, fui até a recepção. Laís: Boa noite, sou advogada do Rafael Ramon Ramos. Polícia: Boa noite - falo com uma voz de deboche - aquele bandido tem uma advogada nesse nível. Laís: Iria agradecer ser você não falasse isso do meu cliente. Polícia: Mora em favela, tava no meio de uma invasão fazendo o que? Brincando que não estava senhora. Laís: Pra você e Doutora Laís e o lugar que o meu cliente mora, não define o que ele e - falei com marra, mais agora eu vi mesmo, mais esqueci que aqui no Brasil mulher nao pode ser acima de um homem - Agora eu posso fala com meu cliente ou ainda vou ter que fica aqui escutado o senhor falado m*l do meu cliente. Polícia: Pode me acompanhar - falo fechado a cara, andamos uns 2 minutos e paramos em frente a uma porta - Pode entra, vou busca o seu cliente. Concordei e entrei, me sentei e fiquei esperado, passo uns 5 minutos a porta foi aberta, por ela entrou o R7 e mais um policial, ele tava com o rosto todo machucado, me levantei e ele fico sério. Laís: Prazer Rafael, sou Laís Souza, vou ser sua advogada - estendi a mão pra ele. R7: Prazer Doutura - ele pegou na minha mão e deu pra ver um sorriso no canto do rosto. Laís: Você pode solta meu cliente. O policial me olho e solto ele, ele saiu e ficamos a sós. R7: O que você tá fazendo aqui Laís tá doida? Laís: E Doutora Lais - me segurei pra nao rir e ele tambem - Vamos ao assunto que me trouxe aqui, porque você ta com esse rosto todo machucado? R7: Esses cuzão me bateram pra eu fala sobre o morro, mais não falei nada. Laís: Eles não poderia fazer isso, você tinha o direito de fica calado até o advogado chega - comecei a anota o que ele falava - O que mais? R7: Eu tava sem nada na hora, só tava me escondendo dos tiros - mesmo sabendo que ele nao e inocente, eu não vou pode deixa ele aqui - Eles me pegaram e me bateram porque não falei nada e me ameaçaram pra p***a, nem ficha suja eu tenho Doutura. Laís: Vou fazer o possível pra tira você ainda hoje Rafael não ser preocupe, que esse machucado nao vão ficar assim - o policial entrou falando que ia leva ele. R7: Doutora nao deixa eu descer não - ele falou com uma voz pesada. Laís: Pode deixa Rafael - dei um sorriso - Pode confiar em mim - ele concordo e saiu com o policial, sair da sala e fui até a recepção. Laís: Quero acesso aos autos do inquérito policial e o registro da ocorrência para entender a acusação contra meu cliente - ele me olho e começou a mexer no computador - Quero fala com o delegado. Polícia: Agora ele está ocupado. Lais: Eu espero, quero sabe com ele porque meu cliente não teve o direito de fica calado até o advogado chega. Polícia: Bandido nao tem direito de nada Doutora. Laís: Vocês deveriam espera o advogado, ele nao poderia falar nada sem nós por perto, mais vou garantir o direito ao silêncio do meu cliente, vou esperar o delegado - peguei os papel e me sentei e comecei a ler sobre as acusações, só faltei rir, as acusações são porque ele mora no morro, não respondeu os polícias, e tava no meio de um tiroteio, tava lá lendo quando uma voz feminina me falou. Policial: Doutora Laís, o delegado está no seu aguardo. Me levantei e seguir a mulher até o meio do corredor, entrei e o delegado se levantou. X: Fique a vontade, Prazer delegado Freitas - estendeu a mão pra mim - Pode manda busca o cliente dela - falo pra policial. Laís: Boa noite Prazer Laís Souza - me sentei e ele tambem. Freitas: No que posso ajuda? Laís: O meu cliente foi preso por mora em um morro? Freitas: Senhorita Laís: Doutura Laís por favor - corteu ele legal, a policial entrou com o R7 é ele sentou do meu lado. Freitas: Doutora Laís, ele foi pego no meio de uma invasão. Lais: É um absurdo que vocês estejam acusando meu cliente de bandido apenas porque ele mora em um morro, isso é preconceito e discriminação, meu cliente é um cidadão inocente e não há provas que o liguem a qualquer atividade criminosa, vocês não podem condenar alguém apenas por causa do lugar onde ele mora. Freitas: Não é tão simples assim, nós temos razões para acreditar que seu cliente está envolvido com atividades ilícitas. Laís: Razões? - olhei pra ele séria - Quais são essas razões? Eu quero saber quais são as provas que vocês têm contra meu cliente, até agora, não vi nada que justifique a prisão dele, vocês estão apenas jogando suspeitas e preconceitos sobre ele. Freitas: Nós não podemos divulgar todas as informações agora. Lais: E pior ainda, meu cliente foi detido e interrogado sem a presença do advogado, e não foi informado do seu direito de ficar calado, E pelo que eu sei, ele foi submetido a maus-tratos durante a detenção - apontei meu dedo ao rosto do R7 mostrado os machucado - Isso é uma violação flagrante dos direitos humanos e da lei brasileira. Freitas: Não temos conhecimento de nada disso, vamos investigar - falo com um tom de deboche. Laís: Investigar? É tarde demais para investigar, o dano já foi feito, meu cliente foi machucado e agora vocês querem julgá-lo? Isso é uma farsa, eu exijo que vocês libertem meu cliente imediatamente e que sejam tomadas medidas disciplinares contra os policiais envolvidos na detenção. Freitas: Advogada, eu acho que você está sendo muito agressiva e não está deixando-nos fazer o nosso trabalho. Lais: Agressiva? Eu estou sendo defensora do meu cliente e estou lutando contra a injustiça, vocês estão tentando destruir a vida de um homem inocente e eu não vou deixar que isso aconteça, eu vou levar esse caso até as últimas instâncias e vou garantir que a justiça seja feita - ele mudou o semblante. Freitas: Eu acho que podemos resolver isso de uma forma mais... diplomática, vamos libertar seu cliente e arquivar o caso por falta de provas. Lais: Agora? Depois de tudo o que aconteceu? Você acha que isso é suficiente? Meu cliente foi machucado, humilhado e acusado injustamente, isso não é suficiente para resolver o caso com um simples 'desculpe'?" Freitas: eu estou tentando fazer o que é certo, vamos libertar seu cliente e garantir que ele seja tratado com dignidade - ele deu um sorriso fraco.
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