Tatu narrando — continuação Fui atrás dela. Desci as escadas do restaurante quase atropelando os moleques no caminho. Gritei o nome dela umas três vezes na rua, mas ela não olhou pra trás. Caminhava com aquele jeito dela… rápido, firme, cheia de raiva e de dor. Vi quando ela virou a esquina do beco e sumiu. Fiquei parado um tempo, com a mão no cabelo, tentando entender o que c*****o tinha acabado de acontecer. Me sentindo pequeno. Me sentindo um merda. Voltei pro restaurante, os moleques ficaram tudo em silêncio. A ruiva tava sentada, tremendo com um copo d’água. — Sai daqui. Agora. — falei olhando direto nos olhos dela. Ela tentou abrir a boca, mas repeti: — SOME DAQUI, c*****o. NÃO PISA MAIS NESSE RESTAURANTE NEM PRA RESPIRAR. Ela saiu quase correndo, e os vapores ficaram m

