Não me custa nada convencer aquele homem de que preciso de ir à casa de banheiro, já que ajo normalmente. Eu tenho dons para atuar e muitas vezes na minha vida eu os usei. Claro, eu não sou perfeita e eu não poderia esconder o desejo por esse delicioso ruivo, no entanto, eu tenho necessidades.
E eu não estou mentindo, eu tenho que fazer xixi, mesmo que minhas pernas doem e tremam tanto que eu não sei como eu consigo me mexer. Não sei muito sobre pénis, mas este tipo é monstruoso, m*l conseguia meter. Ainda dói muito e acho que não passará a dor em dias, além do mais, vou ter que usar uma bolsa de gelo quando chegar em casa.
Maldito monstro seu pênis deve ser maior do kid bengala.
Uma vez que eu termino de urinar, eu lavo minhas mãos e saio pela porta do banheiro de emergência. Eu saio pela parte de trás no lugar, que cheira terrível e está cheio de lama, mas eu não paro, eu não quero enfrentar aquele ruivo de p*u grande novamente.
É uma loucura fugir, mas não tenho coragem de ir com ele. Eu tinha muito medo da maneira como ele olhava para mim e eu sentia algo muito escuro em sua pessoa. Eu não acho que seja algo tão forte quanto um gangster ou bandido, mas alguém que está envolvido em coisas não muito boas. E, desculpe, mesmo que eu goste, não paro o nariz nesse tipo de coisa. As minhas são fofocas de celebridades e pessoas que, se cometessem um crime, veriam sua fortuna perdida.
Eu não ligo para Ravel ou qualquer outra pessoa para sair desta situação, eu apenas corro para uma loja de conveniência e me refúgio lá para chamar um Uber. O ar condicionado me faz congelar até a morte, e o homem no balcão me repreende por molhar o chão.
— Desculpe, fui atacado por um selvagem —Digo com a minha melhor face das circunstâncias, e depois a sua atitude muda — Não tinha mais para onde me esconder.
— Não quer chamar a polícia?
— Não, não, negligência —Eu digo — Eu só estou esperando pelo meu Uber e é isso. Vou para casa.
O Senhor não me incomoda mais, ele até me oferece café para me acalmar, o que eu aceito porque o frio aquece meus ossos. Enquanto eu tomo, eu penso Alan o homem do p*u grande, se ele vai me procurar ou ele vai simplesmente sair. Recuso a voltar para onde ele está, mas sinto alguma tristeza. Eu gostaria que ele me desse melhores vibrações, pois ele seria o candidato perfeito para ser o amor da minha vida, mas não posso ignorar as enormes bandeiras vermelhas que ele mesmo acenou.
A caminho de casa, não consigo parar de me lembrar do que vivi. Talvez para ninguém uma primeira vez como esta seja desejável, mas não me arrependo. Foi muito emocionante, muito intenso, vale a pena escrever em um livro. O que aquele homem tirou de mim dentro dele —além das tripas — foi muito sobrenatural. Aqueles olhos felinos nunca serão esquecidos, nem aquelas mãos grandes e sua boca de respiração deliciosa.
Nunca esquecerei o meu monstro.
Quando chego ao apartamento não há ninguém. O Ravel não volta até amanhã, por isso, vou a caminho do frigorífico e tiro o bloco de gelo. No entanto, eu espero até depois de tomar banho e colocar meu pijama para colocá-lo. O alívio é quase instantâneo e me faz suspirar, embora não remova a memória daqueles olhos amarelos e verdes. Por mais que eu tente me convencer de que foi apenas um simples valentão, ainda é o protótipo de um homem que eu sempre vou querer entre as minhas pernas.
— Raios, porque não encontro um igual e isso é bom? — a resmungar — Seria lindo.
Eu solto um suspiro e fecho meus olhos. O gelo já está funcionando, está me impedindo de doer. Amanhã terei que comprar uma pílula de emergência para evitar uma gravidez indesejada a todo custo. Não vou ter uma gravidez solitária. Não faço ideia em que dia do ciclo estou, mas deve ser.
Sem me preocupar mais com isso, deixo o pacote na minha mesa de cabeceira e adormeço profundamente. Estou preocupado com o Ravel, mas aquele homem deixou-me tão cansada que m*l posso esperar acordada.
E mesmo nos meus sonhos eu não posso escapar desse monstro que nem perguntei seu nome.
Alan Miller quando chega em casa, bato em todas as portas que encontra no caminho. Os meus funcionários estão assustados, já que nunca fiquei chateado assim, mesmo quando um grande negócio vai para o inferno, o que não me acontece há anos.
Aquela menina fugiu, me enganou e correu pela porta dos fundos da casa. E, por mais que a procurasse, não a conseguia encontrar. Para completar, não tenho a mínima ideia do sobrenome dela ou uma pista de como encontrá-la. Falamos muito pouco, na verdade, não vamos muito longe em assuntos pessoais.
— Fernanda —Repito antes de me servir uma bebida e engolir tudo de uma vez — Vou te encontrar, maldita menina.
Um sorriso adorna meu rosto. É irracional ficar obcecado com um simples estranho, mas ela é a única que me fez sentir prazer.
Finalmente, tenho um propósito firme na minha vida, que é encontrá-la. Eu não vou parar até que eu a ache e tê-la no meu domínio. Não faço ideia porque é que ela fugiu, mas também não me interessa se tem alguém que quer. Vou fazer valer a apenas olhar para mim, que ela só quer me agradar.
— Fernanda —Repito, gravando essa palavra no fundo de mim e quando olho estou de p*u duro por ela.
Estou a tornar um monstro sedento por aquela mulher e não me importa a quão ridícula ela seja. Ela é a minha nova âncora para a vida. Eu quero descobrir se isso foi apenas a emoção da novidade ou se, pelo contrário, eu sempre vou querer mais.
— Fernanda —sussurrou enquanto eu tomava banho e me masturbava.
Eu penso em seu corpo, seus quadris se movendo contra meu corpo, aqueles olhos escuros e brilhantes, o som de seus gemidos e como ela disse meu nome. Eu nunca gostei do meu nome, mas quando ela diz, parece-me o nome mais apropriado para mim. Ela não se encaixa nele, mas isso faz parte do seu charme. Fernanda não é o que se esperaria, e eu não esperava que eu ficaria tão satisfeito e o meu p*u agradece.
Depois de alguns minutos, eu ejaculo. Não é tão agradável quanto o que fiz com ela, mas sua memória é estimulante o suficiente para me fazer trabalhar novamente.