prólogo

477 Words
PRÓLOGO Alexandre Vasin tomou a última dose de vodka, e esperou que subisse para a cabeça, já tinha tomado a garrafa inteira. Mais ele continua em pé! Séria preciso naquela noite, muito mais do que uma garrafa. Acho que um pouco de diversão, uma mulher talvez! Eu saio do bar e atravesso a pista de dança lotada. A música era alta e o ritmo frenético. Não tinha a possibilidade de conversar nada ali. O que para mim era ótimo, pois a última coisa que eu queria era conversar. Não demorei muito a avistar uma mulher que também parecia não querer conversa. Aproximei-me da loura que estava andando na beirada da pista de dança. Ela sorri para mim. O que quer dizer que encontrei o que procurava. Chego mais próximo e ela me estende a mão, não tento falar nada, por que é impossível de ouvir. Ela passa os dedos no meu peito. Atrevida! E gosto disso. Com certeza era daquelas que não conseguia nem esperar chegar em um quarto de hotel. O Celular vibrou no meu bolso, e eu pego para ver do que se trata. Sei que corria o risco de perder a presa fácil, com a experiência que eu tenho eu sei que mulheres não gostam de ser trocadas por um celular. Mais eu preciso ver do que se trata. Se isso fizesse ela ir embora, não demora até eu conseguir outra! É certo que sozinho eu não vou dormir essa noite. Ergui o dedo pedindo a ela para esperar. Talvez esperasse, talvez não. Não tinha importância. Sai da boate para atender. — Alexandre Vasin ? E, der repente é como se o chão ficasse mole, como se eu estivesse em uma rua de molas e ela estivesse se movimentando. Talvez a vodka esteja começando a fazer efeito. Por que eu estava ouvindo coisas. Que eu estava imaginando o que a mulher do outro lado da linha estava me dizendo! Mais não estava. Sim, eu era Alexandre Vasin. E eu estive no Brasil a um ano atrás. Fiquei imóvel por um momento na esperança que tudo parasse de se mexer. Tudo desapareceu da minha mente e nem me lembrava mais do que eu estava fazendo aquela hora nas ruas de Paris. Havia apenas a ligação. A adrenalina corre nas minhas veias é a excitação que eu planejei para a noite toda. Mais eu não sou o tipo de homem que fica parado. Eu agiria. Desliguei o telefone e coloco as mãos no bolso. Enquanto me afasto da boate. Preciso ir para o aeroporto quanto antes. E depois procurar um laboratório para ter a confirmação. Ei tiro o telefone do bolso e procuro o número do Vitor. Nessa hora precisamos de um amigo para conseguir um rumo. Porque o que estava me deixando tonto não era a vodka, e sim o telefonema. EU SOU PAI !
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD