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AS DANÇARINAS DO TEMPO

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Blurb

Duas épocas diferentes, vidas diversas, um amor proibido, um destino traçado, paixão, traição, amor e desespero mesclam a vida de duas irmãs separadas no nascimento cada qual com seu destino e escolhas, uma renega sua raiz druida e outra abraça com desespero.

Atravesse o tempo com Lana a gêmea sobrevivente, e venha viver grandes amores e imensas intrigas.

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Prólogo
França 1799 Le condesse agora destituída de seu título, procurada por traição grávida do capitão inglês j**k acabara de dar à luz a filha do casal, enquanto seu agora recém marido lutava com soldados franceses, para proteger sua amada esposa. Jack irmão do meio do conde de wessex, casou com a mais bela francesa que a França produziu, ele conseguiu mesmo ferido despistar outros que vinham ao seu encalço e foi ao encontro da esposa nas dorcas. Escondida em um barco de pesca, qual foi sua surpresa, sua flor francesa estava tão bela como sempre foi a seus olhos, apesar da palidez extrema tinha algo embrulhado em seu xale n***o. Marie, sorriu aliviada, ao ver seu querido capitão aproximar-se com reverência com uma curiosidade solene no olhar. A pequena embarcação oscilava a cada passada do soldado ferido que agachou-se com dificuldade, apoiando-se chegou mais próximo, beijou os lábios de sua amada, com a mão livre abriu o manto n***o, revelando um rostinho miúdo que dormia, sorriu com o presente que lhe tinha sido dado em seus últimos momentos. A outra mão tentava estancar o sangue que escorria em seu lado, sabia que talvez não sobrevivesse, porém estava aliviado, sua família em breve estaria a salvo. ---É uma menina--- A mãe sussurrou entre risos e lágrimas, o parto foi traumatizante, aterrorizada para não ser capturada, pariu em silêncio. Pariu sozinha naquele barco fétido, como animal acuado sem direito a se quer demonstrar as dores do parto que a consumiram, sentia sua vida se esvaindo lentamente com o sangue da hemorragia que nada pudera fazer para conter, porém o que importava era que seu bebê estava bem.  a velha tesoura esquecida por algum pescador foi de extrema utilidade na hora de cortar o cordão umbilical,como m*l presságio jazia no chão escuro da embarcação. Marie agarrava-se a vida até que seu querido j**k fosse as encontrar, a menina estaria bem nos braços do pai. Pensou aliviada. --- É linda! --- o pai orgulhoso também sussurrou, por um ínfimo instante o casal partilhou a felicidade do nascimento do fruto do amor deles. Os sons da batalha que se aproximava os tirou da bolha momentânea de amor e felicidade. ---Meu amor, aqui está a passagem, tem dinheiro e uma carta, nela tem o endereço da casa da minha família, me espere lá. ---Vamos juntos, não me deixe---Pediu em desespero e lágrimas não contidas. ---Não sou um desertor, lutarei pelo meu rei, voltarei com honra para casa. Preciso que esteja em segurança...e se eu não voltar...Siga vivendo por mim, por nossa filha...Quero...Preciso que me faça um favor...Diga a meu irmão que o amo, que não é culpa dele, que estou realizado em defender nossa pátria. Ao perceber o ferimento do marido uma verdade brutal alcançou o coração da jovem, j**k não voltaria, ela também não resistiria, o que seria da filha deles?  O jovem e malfadado casal partilharam por instantes da magia de serem pais, deixando por mais um instante a realidade brutal que os aguardava. ---È linda, como você minha flor---j**k emocionado acariciou o rostinho enrugado da recém nascida. ---Tem o riso do pai---Marie Adelaide falou sorrindo entre lágrimas.  ---È linda como a mãe---j**k emitiu um sofrido gemido rápido e baixo mas o suficiente para  Marie Adelaide perceber que algo não ia bem. ---O.. O que houve amor? ---Não mentirei, estou morrendo, amor---A ex-condessa engoliu em seco, ela também estava partindo, pensou desesperada, o que seria da pequena? Olhou mais atenta para o marido, um filete de sangue corria da boca dele, após ele tossir sofregamente, o homem estava em pé por pura força de vontade. ---Não poderia partir sem te ver uma última vez, não morrerei como um desertor, voltarei para o campo de batalha---Adelaide queria gritar que não que ele ficasse e se ela pedisse ele ficaria mas o amava muito para permitir que seu único amor partisse dessa vida sofrendo pela desonra. ---Eu te amo e sempre te amarei---Falou entre lágrimas acariciando o rosto amado do seu querido capitão. ---Minha flor francesa, te amei desde que a vi pela primeira vez---Acariciou o rosto delicado, obrigado, por me presentar com vida, me ensinar a viver--- Os sons da batalha se encontravam cada vez mais perto, abreviando a despedida. ---Cuidado, pegue ---Tirou da casaca com mãos trêmulas uma carteira de couro--- Aqui está seu passe, o endereço do meu irmão, não esqueça de o dizer que sempre o amei e não guardei nenhum ressentimento, peça...desculpas por mim---outro acesso de tosse---com dificuldade com o lado bom, o soldado realizou seu último desejo colocou sua filha nos braços. ---Que nome daremos? ---Adelaide perguntou, com a voz firme porém emocionada. O jovem capitão olhou atentamente para a filha era tão delicada e fofinha ---Juliette, tenha uma boa vida filha, papai te ama! ---Suas mãos estavam sujas de sangue, ou cheias de vida? Não sabia diferenciar naquele momento.Beijou a face delicada da filha e devolveu para a mãe, beijou a esposa e munindo-se das última forças se levantou, deixando atrás de si, sua vida, seus sonhos e seu amor.  ---"Au revoir mon amour!"(adeus meu amor). Marie viu seu marido descer da barca, cambaleante subir no cavalo preso no cais e sumir para sempre na neblina do amanhecer. Desesperada, chorava embalando a filhinha, constatou que não tinha mais forças se quer de se levantar dali, o dia pouco a pouco raiava, em breve seria dia e seria o fim. Entre o delírio e a lucidez lembrou de uma antiga lenda de fadas e flores, druidas do tempo... Brasil,Natal-RN Arthur tirou da gaveta a foto amarelada com o tempo, com tristeza observou a cena antiga um rapazinho e uma menina, ele de forma protetora atrás da garota com uma mão no ombro de uma Lana sorridente, faltava-lhe um dente e o nariz empinado era salpicado de sardas o cabelo castanho avermelhados já ante vinha a linda mulher que se tornaria. ---Lana! --- Alisou a imagem da face da menina sorridente e suspirou, pegou o telefone celular e indeciso olhava para a tela do aparelho como se ali houvesse alguma resposta, faziam três anos que não se falavam, a última vez que viu a irmã mais nova havia sido naquela mesma sala do escritório. Relaxou novamente em sua cadeira colocou o aparelho em cima da mesa, pegou a foto novamente lembrando do último encontro. "Arthur se via no lugar onde não queria estar, no lugar do pai, tentando por juízo na cabeça oca da irmã que se dizia apaixonada por César um advogadinho medíocre que agora estava estagiando do escritório. ----Arthur estou tão feliz---Lana sorriu---Veja---Soltou a bolsa no sofá de coro do escritório que antes havia pertencido ao falecido pai agora do seu querido irmão, a jovem sentia pena que ele estava cada dia mais parecido com o pai, deixando de lado seus pensamento mostrou a aliança simples que César lhe dera de noivado. Lana da ingenuidade de seus vinte anos, acreditava naquele sentimento que Arthur jamais testemunhou, nem entre os falecidos pais ou em sua família como num todo e tão pouco junto as suas inúmeras ex-namoradas. ---Pensou cínico-- ---Largue esse homem, não admito que case com esse caçador de riquezas... ---Arthur Casa Nova não continue---Lana cortou o irmão, se aproximou da escultura de pedra que era seu lindo irmão---Nunca esteve apaixonado? Com tristeza viu o reflexo do velho, frio e calculista que fora seu pai, Lana nunca deixou de acreditar, apesar de nunca testemunhado em seu circulo, o amor, sabia que existia e encontraria. ---Amo César e viverei com ele ou melhor me casarei, me pediu e aceitei, queria que vocês se dessem bem afinal somos os únicos da nossa infeliz família. ---Esqueça---Falou categórico---Se fizer mais essa besteira, me esqueça Lana, deixaremos de sermos irmãos e quando perceber que está errada não me procure quando estiver em dificuldades, cansei de te tirar das encrencas em que se envolve, esse bandido interesseiro quer apenas seu dinheiro, o amor não existe sua i****a---Gritou exaltado, frustrado por não conseguir colocar juízo na cabeça da retardada. ---Se ele fosse tão interesseiro como diz estaria aqui querendo convencer a você em aceita-lo como sócio, decidimos vou vender a você minha parte, meus advogados tratarão com os seus. Pegou a bolsa e da porta falou a verdade que Arthur levaria tempo para admitir ---É uma pena meu irmão que nossos pais te convenceram que o sentimento mais completo não existe. Os pais viviam uma união fracassada, mas as aparências na sociedade era mais importante que a família, ambos tinham inúmeros amantes em meio a essa guerra de vontades mascaradas de requinte e sofisticação cresceram dois pobres e miseráveis meninos ricos. Tirou da bolsa um cartão colocou em cima da mesinha de centro---Vou casar, aqui está o endereço do cartório será depois de amanhã, mas me mudarei hoje para o apartamento de César. Como resposta Arthur foi para a janela de vidro dando as costas para sua pequena irmãzinha, para que ela não visse o sinal da sua fraqueza, lágrimas teimosas tentavam embaçar sua visão, porém isso não aconteceria" O Empresário renomado, dono também de um conceituado escritório de advocacia pegou de novo o celular a fim de conectar-se novamente a sua única parente viva.

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