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meu Doce lar

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intro-logo
Blurb

Aos vinte anos, Molly Shakespeare acha que já sabe de tudo. Ela leu Descartes e Kant. Ela estudou em Oxford. Ela sabe que as pessoas que te amam também te deixam. Mas quando Molly se muda da cinzenta Inglaterra para começar uma nova vida nos Estados Unidos, ela descobre que ainda tem muito a aprender

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capítulo 1
Universidade do Alabama, Tuscaloosa, Estados Unidos da América Eu estava tão atrasada! Minha respiração era curta e ofegante enquanto eu atravessava correndoo campus da Universidade do Alabama, tentando ao máximo não cair de cara no chão. Minhas mãos estavam lotadas de papéis para a aula de filosofia, cópias que tinham me mandado tirar havia mais de uma hora -minha primeira tarefa como assistente de professor. A aula estava prestes a começar, mas minha infinita onda de azar garantiu que a impressora da sala dos funcionários resolvesse quebrar bem na metade da impressão das cópias, com o assobio melódico de um rangido agudo e uma nuvem reticente de fumaça. A sala ficava do outro lado da faculdade, o que me levou ao apuro em que me encontrava - correr pelo campus gigantesco usando meus Crocs laranja nada atléticos na sauna fervente do inferno ou, como era mais conhecido, num dia tipicamente quente do verão de Tuscaloosa. Vislumbrei rapidamente minha imagem no reflexo de uma porta de vidro. Nada bom.Nem um pouco bom. Meus cabelos castanhos lembravam os pelos encaracolados de um poodle, o suor em meu nariz encorajava os óculo, a pularem do meu rosto para a morte, e meu macacão jeans curto e minha camiseta branca pareciam uma estufa. O céu constantemente nublado da Inglaterra tinha um certo apelo agora. Nada parecia estar dando certo hoje - sendo a impressora com defeito o segundo de meus infortúnios, e a perturbação de minhas amigas loucas pela manhä o primeiro. -Toga, toga, toga... Lexi cantava alto enquanto ela e Cass se sentavam sobre minha cama, rindo do meu desespero com a toga improvisada, levantando os bragos no ar a cada palavra egritando depois. Estou ridícula - reclamei, tentando ajustar o lençol em várias posições para cobrir minhas areasS mais reservadas. -Voce está gatal Seus p****s são surreais, redondos e perfeitinhos.-Cass tentou complementar, abrindo as mãos e fingindo apertar meus s***s. - Estou te dizendo, Molls, não costumo ser chegada a xoxota, mas poderia abrir uma exceção para vocë com essa roupitchal Minha nossa, vocë tem umas curvas deliciosas, meninal -Cass-eu a ensurei com hostilidade, revirando 0s olhos.- Vocë precisa mesmo falar essas coisas -Ah, não leve tudo tão a sério, né, amore? Você está ótinma. Você vai hoje à noite, sem furar. Não me obrigue a te arrastar até lá.. porque eu arrasto. Se prectsar. Mas.. Sem essa de "mas"I Nós te prometemos uma vida divertida na faculdade, não uma repetição da vida de m***a que você tinha na Inglaterra. A experiència completa começa hoje à noite. - Oxford nao foi tão r**m! E como funciona essa tal "experiència"? Primeiro preciso entrar para uma maldita irmandade, e depois o quė? Coquetéis de drogas, sair dos bares totalmente chapada? - Isso pode ser organízado, mas envolve, sobretudo, muitos homens, s**o, orgias, orgasmos... ah, e experimentações com o p*****g. Você sabe, os motivos pelos quais as pessoas entram na faculdade-Cass disse com total sinceridade. -Entrei na faculdade para estudar, Cass, não para me prostituir com garotos de raternidade bébados! Ela gargalhou. -Que seja, amore. Vocë nao vai pensar em estudar quando seus tornozelos estiverem em volta do pescoço de um garanhão enquanto ele te usa feito um colar, fazendo cócegas em seu umbigo por dentro! Sabendo que Cass simplesmente ignoraria qualquer coisa que eu dissesse, mesmo que coseguisse peisar em alguma resposta para aquilo, fui ate minha poltrona reclinável marrom e desabei sobre a almofada macia, com as mãos na cabeça -Em que fui me meter com vocës duas? - Vocë foi se meter na melhor fase da sua vida- Lexi disse com tom de sabedor Levantando a cabeça, espiei por etre as mãos minhas duas amigas convencidas, que se divertiam ao me observar. -Vocès vão me obrigar a ir a essa m***a de festa, não vão? Lexi desceu da cama e pulou em meu colo, jogando os braços finos em volta do meu pescoço. -E claro que vamos, querida. Vocë e uma de nós agora! Abri um sorriso hesitante. -Eo que parece Cass se juntou a nós na poltrona, esmagando-me até eu gritar sobo peso das duas. -Tire essa toga para eu poder costurar o tecido para vocë, vad para a aula,e, quando voltar, podemos dar início à diversão... *** Dizem que coisas ruins acontecem de três em três. Eu já tinha duas. Só faltava uma. Continuei com meu ritmo vertiginoso, quase a ponto de passar mal, adentrando as portas do prédio de Humanas, seguindo paraos anfiteatros e indo direto para a sala de aula da professora Ross; minha mente me perturbava incessantemente com visões de togas dançantes desfilando diante de meus olhos. Perdida demais em minha própria agitação, não notei o pequeno grupo de alunos que virava no corredor. Mas, intelizmente, aquilo logo mudou quando a ruiva de batom exagerado que estava na frente se chocou comigo - de propósito, é óbvio -, e a pilha de papéis caiu das minhas mãos e se espalhou por todooo chão de ladrilhos brancos. - Oops! Preste mais atenção, queridal- ela disse com malícia. - Talvez precise trocar os óculos ou algo assim? Elá estava o terceiro golpe de azar. Eu me ajoelhei sem levantar OS olhos quando ouvi uma gargalhada estridente e insolente, obviamente direcionada a mim. De imediato, tive a sensação de estar de volta ao ensino médio - os garotos populares atormentando a nerd. Eu nunca me manitestava. Sempre ignorava os insultos desagradáveis das pessoas às minhas roupas baratas, minha falta de dinheiro ou qualquer outro motivo que tivessem para me zoar, entäão simplesmente resmunguei baixinho e comecei a organizar os papéis em uma pilha aleatória. A porta do antiteatro se techou, e, satisteita por estar na segurança de minha própria companhia, soltei: -Cretinos de m***a. - Foi um pouco mais alto do que o pretendido, e me encolhi quando as palavras ecoaram pelo corredor amplo e comprido. Eu não costumava xingar muito, mas me senti justificada naquele momento, e também foi bastante catártico. Mesmo no mundo rico em vocabulario da academia, as vezes apenas a palavra"m***a" satisfaz. Segurei os papéis nos braços, sacudindo a cabeça, e me levantei. Meus malditos óculos - no processo - tinham caído do meu rosto e foram parar no chão. Suspirei, derrotada, e decidi que realmente não devia ter me preocupado em levantar da cama pela manhă. Ouvi uma gargalhada atrás de mim, o que me fez dar um pulo, e uma mão quente pegou em meu braço, virando-me e colocando meus óculos de volta em meu rosto. Tentei focar e, assim que minha visão se endireitou, deparei-me com um peito largo coberto por uma camiseta vermelho-escura sem mangas, com palavras em branco que diziam "Crimson Tide Football". - Está enxergando agora? Segui o som daquela fala com sotaque sulista e vi diante de mim um típico garoto do Alabama - queimado de sol, com cabelos loiro-escuros até a altura do queixo, olhos de um castanho intenso, emoldurados por cilios longos, e bem alto; talvez medisse um metro e noventa, enquanto eu tinha ume sessenta e cinco. Não consegui conter um suspiro. Ele era lindo. Realmente maravilhoso. Saí do estado de deslumbramento e arranquei os papéis das mãos dele, tentando desviar, precisando retomar alguma aparência de compostura, ou talvez dignidade, tendo em vista que praticamente jå as havia perdido nas ültimas horas. Agarrando meu pulso enquanto eu passava, o sr. Crimson Tide Football perguntou: -Ei, você está bem? Tentei relaxar e não ser grosseira - afinal, ele tinha me ajudado mas eu estava com os nervos à flor da pele, e o toque de sua mão calejada em minha pele só piorou as coisas. Decidi atribuir essa reação incomum à desidratação ou a um caso agudo de "togafobia". Baixando os ombros, respondi: Estou. Tem certeza? Soltei um suspiro longo, olhando em seus adoráveis olhos cor de chocolate, vislumbrando as manchinhas pretas quase azuladas ao redor da íris. - Vocë já teve um desses dias em que tudo se transforma em um maldito pesadelo? - disse as últimas palavras bem devagar. Ele bufou e ficou com uma expressão cômica - os lábios carnudos tormando um sorrisinho tortoe o nariz levemente descentralizado enrugando com o movimento. - Estou tendo um agora, na verdade. - Então somos dois, - Näo consegui conter um sorriso relutante em resposta. Segurando com tirmeza a pilha de papéis, eu disse: -Obrigada por parar e me ajudar. Foi muito gentil da sua parte. Braços bronzeados e fortes cruzaram-se sobre seu peito largo, e deu para notar que ele estava entretido com meu nervosismo. - Gentil não é a palavra que as pessoas costumam usar quando se reterem a mim. Com isso, ele foi embora, deixando-me sozinha no corredor amplo. Eu me virei para ir para a aula e o cara olhou para trás, anunclando sem rodeios: -Eu me chamo Rome. - Molly - respondi rapidamente. Rome passou os dentes sobre o lábio superior e assentiu lentamente, olhando-me de cima a baixo com uma intensidade singularmente profunda. Então, sem dizer mais nada, entrou na aula de filosofia. Depois de tirar um momento para me recompor, segul para a entrada, onde vários pares de olhos se voltaram automaticamente para mim. Fui entrando, sentindo-me um pouco como Bridget Jones naquela chegada desastrosa. A professora Ross me olhou com severidade, e fiz cara feia quando me aproximei de sua mesa, deixando sobre ela o programa de estudos do curso e retorcendo os dedos com profundo constrangimento. Ela fez um sinal para eu ficar ao seu lado no pülpito. Fiz o que ela pediu e levantei a cabeça diante da turma, que observava a novata britânica passar vergonha. A professora apontou em minha direção e falou com seu sotaque inglês elegante, parecendo uma velha mestra de colégio interno com o terninho marrom de tweed, os cabelos grisalhos presos em um coque e os pequenos óculos de leitura. - Eu gostaria de Ihes apresentar Molly. Ela, como eu, também veio da Inglaterra, e concordou em fazer seu mestrado nesta excelente faculdade e continuar sendo minha assistente de pesquisa em um artigo que estou escrevendo para um periódico acadêmico, além de minha assistente nesta matéria. Eu já conheço Molly há alguns anos e não consegui pensar em ninguém melhor para passar este ano sabático nos Estados Unidos comigo. Como vocês logo vão descobrir, ela é uma jovem um tanto quanto excepcional. A professora saiu para a lateral, fazendo um sinal com a mão para eu me dirigir à turma: -Molly, por que não diz algumas palavras para seus novos colegas de classe? Eu respirei fundo e fui até o púlpito, levantando os olhos com cautela. -Olá, pessoal. Como a protessora Ross disse, eu me mudei da Inglaterra para o Alabama para estudar para meu mestrado em filosofia; pretendo fazer doutorado no ano que vem e conquistar meu objetivo final de me tornar professora universitária. - Passei os olhos pelas fileiras. Havia cerca de trinta pesso0as no pequeno anfiteatro. Amo filosofia da religião desde que me entendo por gente e estou teliz por estar aqui para ajudar a protessora Ross nas aulas e seminariose tentar tornar o maravilhoso mundo da filosofia um pouquinho mais interessante! Ficarei feliz em responder qualquer pergunta sobre... Eu tenho uma. Segui o som da voz que me interrompeu e ele me levou até a ruiva do corredor... que estava sentada bem ao lado de Rome. - Por que você gostaria de ser professora de filosotia? Não acha que e certo desperdicio de vida? Eu estava acostumada com aquela pergunta, - Por que não filosofia? Tudo na vida, na Terra, pode ser questionado.. Por que, como, como pode ser: Para mim, mistério da vida e do universo é inspirador, a vastidão de perguntas sem resposta me deixa desconcertada, e adoro imergir na jornada academica de estudiosos tanto antigos quanto novos. Ela soltou uma risada. Quantos anos você tem, querida? - Err... vinte. - olhei com nervosismo para a sala, vendo vários olhos arregalados concentrados em mim. -Vinte! E ja está fazendo mestrado? - Bem, sim. Eu entrei na universidade um ano adiantada. Terminei o ensino médio antes. Nossa, garota. Voce tem que parar de ser tao seria e aprender a viver um pouco. A vida não é só estudar; é diversão. Relaxe um pouco! Ela sacudiu a cabeça, perplexa, e seus cabelos compridos balançaram em perfeita harmonia com o movimento, -Juro que nunca vou entender garotas como vocé. Vários alunos se movimentaram com desconforto nos assentos ao ouvir aqueles comentários direto5. A ruiva parecia satisteita consigo mesma. Tenho certeza de que, na opinião dela, sua segunda tentativa de acabar comigo havia funcionado. -Garotas como eu? -questionei com a voz apenas levemente alterada. Um conjunto de dentes recobertos de caras facetas peroladas quase me cegou quando ela abriu um sorriso malicioso. Devoradoras de livros, nerds.. aspirantes a professoras! Estreitei os olhos em resposta, tentando manter uma atitude protissional, agarrando a madeira do pülpito diante daquela personalidade escrota, e rapidamente decidi mandar o profissionalismo à m***a. Eu revidaria. Havia tido um dia péssimo até então - a noite seria pior, então decidi me comprometer completamente a ter o pior dia do mundo. -Acredito que estudoe conhecimento empoderam as pessoas, e não dinheiro, status ou as roupas de marca que vocë usa-eu disse com frieza. - Sério? Você acredita mesmo nisso? - E claro que sim. Abrir a mente a possibilidades desconhecidas e aprender como funcionam outras culturas, no que acreditam, dá às pessoas uma compreensão mais rica e holística da condição humana. A filosofia oferece respostas a uma série de questöðes Por exemplo, por que algumas pessoas passam pela VIda com facilidade, desprovidas de qualquer compaixão pelos outros? Enquanto outras humanos bons, gentis e honestos recebem um golpe após o outro, mas, de algum modo, encontram força interior para continuar? Vocë nào acha que, se mais gente dedicasse tempo para ser conscienciosa com os problemas da humanidade, talvez o mundo fosse um lugar melhor? A garota balançou o cabelo com nervosismo0, sem resposta para minha pergunta, os labios vermelhos apertados enquanto me encarava, aborrecida. -E por isso que estudo em vez de encher a cara todas as noites. o mundo merece ter pessoas que pensam mais nas outras do que em si mesmas, que se estorçam para serem menos egoistas e superficiais.- olhei f**o para ela e anunciei em um tom de voz pseudoamigavel:Espero que isso ofereça a voces algum discernimento sobre os motivos de eu querer ser protessora universitária. E quem eu sou, e tenho muito orgulho disso. - c****e! Agora aprende, Shelly! Toma!-murmurou uma voz masculina rouca, tazendo o resto da turma romper o pesado silencio com risadas. Levantei a cabeça quando me dei conta de que aquilo tinha vindo de Rome, esparramado na cadeira, O5 pés para cima, rindo consigo mesmo, acompanhado do restante da turma. Uma profunda sensação de satistação acomodou-se em meu estómago. Shelly ficou boquiaberta e encerrou abruptamente a conversa, dizendo: - Não me importal Boa sorte para se enturmar por aqui agindo desse jeito! A professora Ross me deu um tapinha no ombro e sussurrou em meu ouvido para entregar rapidamente o programa de estudos antes que a aula terminasse. Dava para notar que ela estava irritada com meu comportamento. Tratei de pegar os papéis que estavam sobre a mesa de carvalho e comecei a entregá-los, um a um, pelas fileiras de alunos, enquanto a professora explicava os critérios de avaliação dos trabalhos, as regras e Os padrões de suas aulas.Cheguei à ültima fileira e imediatamente vi Rome me encarando, com um brilho inexplicável no olhar. Ele abaixou a cabeça, me cumprimentando com uma expressäo séria. Abri um sorriso breve. Shelly chegou mais perto dele sem tirar os olhos dos meus. A julgar pela posição do corpo dela pernas dobradas tocando as dele, p****s grandes roçando no braço dele -, ela e Rome eram bem próximos. Quando fui entregar a última folha para Shelly, ela me provocou: -Belos sapatos, Molly. Todos os futuros professores de filosotia têm tanto bom gosto assim para moda?-Os alunos riram de mim. olhei para os meus Crocs baratinhos, vi as sandálias douradas estilo gladiador certamente muito caras - dela, e soltei um suspiro triste pelo nariz. Rome logo empurrou a perna dela para longe de sua coxa e dise: - Chega, Shel. Por que voce tem que ser tào cretina o tempo todo?-Sua observação também silenciou de maneira efetiva o restante da sala, e a postura de quem não levaria desaforo para casa fez com que a turma parasse de prestar atenção em minha estranhezae se encolhesse em seus lugares para evitar a atenção indesejada dele. Shelly cruzou os braços e ficou emburrada. Rome ignorou aquela atitude fútil e voltou a olhar para mim, levantando o queixo. Você acredita mesmo no que acabou de dizer? -Qual parte? Ele se moveu com estranheza na cadeira, passando os dedos pelos cabelos loiros desgrenhados. - Sobre a vida ser ijusta. Sobre a tilosotia explicar por que algumas pessoas têm de lidar com um monte de m***a e outras -Veementemente respondi com uma certeza inabalável. Ele concordou lentamente com a cabeça, levantando o lábio interior, parecendo quase impressionado. Eu me virei com preméncia nos passos e me sentei na cadeira atrás da mesa de assistente de professor na lateral da sala. Mantive a cabeça baixa enquanto a turma era dispensada. Molly. Levantei a cabeça e vi a professora parada na minha frente, com expressão de censura no rosto enrugado. - Pode me explicar o que acabou de acontecer? Isso não é do seu feitio. - Suzy.. Err, professora Ross na sala de aula, Molly. 0 que deu em você? Franzindo o rosto, eu disse: -Desculpe. Estou com muita coisa na cabeça no momento. -Voce nao respondeu à minha pergunta. Ao ver seu olhar severo, enxerguei em seus olhos envelhecidos não apenas decepção com minha falta de proissionalismo, mas também uma ponta de preocupação. Suspirei. S6 tive um dia r**m. Nada além disso. Não vai acontecer novo. Suzy descruzou os braços, deixando de lado a repreensäo ao meu comportamento. - Não deixe pessoas como aquela jovem afetarem vocë. Nunca se desculpe por ser quem você é. Abri um sorriso. - Obrigada, professora. Lição aprendida. Ela só.. sei lá.. me atingiu por alguma razão. - Eu percebi. Mas, da próxima vez, não dê importância. Apenas gnore Concordei. Agora, por que não vai para casa? - Obrigada, professora. - Peguei minha bolsa de couro marrom que estava pendurada na cadeira e saí da sala. Rome estava no corredor, com os braços de uma loira magricela em volta de seu pescoçoeo peito corado dela junto à camiseta vermelha do time de futebol americano, e tentava se livrar dela com uma expressäo exasperada no rosto. Paralisei, sentindo-me incrivelmente constrangida com a situação. - Mas... ma... por que não? Vocë nunca me rejeita! - A loira lamentou enquanto soltava com relutância o pescoço de Rome, cruzando os braços e batendo o salto anabela cor de creme no chão, em protesto. -As coisas mudam - Rome afirmou com frieza, afastando-a. Mudam? Você? Desde quando? -Desde este exato momento, p***a! Não preciso mais de você. Com um grito de indignação, a loira foi embora, e Rome passou as mãos sobre o rosto, parecendo um tanto agitado, pressionando a testa com desânimo na parede. Aproveitando que ele estava de costas e com a cabeça abaixada, passei por ele rapidamente e em silêncio, voltando a respirar apenas quando consegui atravessar despercebida. Enquanto saía pela porta rumo ao ensolarado dia de verão, não consegui deixar de me sentir levemente decepcionada ao confirmar que Rome era, obviamente, um daqueles caras jogador... responsável por partir coraçðes... o tipico bad boy, sem tirar nem pôr. Com aquela aparência, não era de surpreender.

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