ISABEL NARRANDO Assim que o Morte chamou o Pesadelo pro escritório, senti que o clima pesou. Não sei como ele ia dizer, mas conheço aquele homem como conheço as linhas da palma da minha mão, então sei que ele daria um jeito. Algo dentro dele estava doendo, e quando o Morte sente dor, é porque o mundo virou do avesso. Esperei a porta se fechar e respirei fundo antes de me aproximar da Allana. Ela estava deitada na cama, parecendo tão serena que me deu até vontade de chorar. Me abaixei devagar e beijei a testa dela com carinho, aquele beijo que só mãe sabe dar. Ela despertou com um sorrisão lindo, me olhando com os olhos iluminados. Mas logo se assustou, arregalando os olhos como se tivesse visto um fantasma. — Mãe?! Eu achei que você ainda tava na Itália!. — balancei a cabeça negando —

