ISABEL NARRANDO Continuação... Desci o morro com passos firmes. Cada esquina, fazia o meu coração bater ainda mais forte e eu acelerar o passo para poder chegar logo lá. O sol já começava a castigar o asfalto e o cheiro de fumaça e pólvora ainda pairava no ar. As marcas da invasão ainda estavam por toda parte manchas secas no chão, paredes esburacadas e aquele silêncio que só aparece depois do caos. Cheguei na entrada da boca. E o vapor que estava na contenção, arregalou os olhos assim que me viu. — Dona Isa… tudo bem? — Ele tá aí dentro? — ele só assentiu com a cabeça, meio sem graça, e abriu caminho. Subi as escadas estreitas que levavam até a sala dele. O som abafado de um copo se quebrando me fez acelerar os passos. O cheiro de álcool misturado com pó queimava meu nariz antes m

