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Amor Fora da Lei

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Blurb

Depois de amanhã será meu casamento se eu estou feliz ? A resposta é não, à três meses atrás eu estaria limpando e servindo velhos tarados, mas em um certo dia dois estranhos decidiram me comprar para me casar com um mafioso .

Augusto um mafioso que perdeu a noiva em um acidente de carro 5 anos se passam e ele é ameaçado a ser tirado do seu reinado da máfia, seu irmão e melhor amigo tem uma grande ideia COMPRAR UMA MULHER.

Valentina uma garçonete de uma boate foi vendida quando tinha apenas 18 anos, um grande dia dois idiotas escolhem ela para faz um grande papel

CASAR COM UM MAFIOSO.

Plagio é crime !!!

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P.O.V V. A. L. E. N. T. I. N. A VALSOLDA, ITÁLIA.  Já passa da 01:00 AM e ando distraidamente pelas ruas escura da cidade, a essa hora todos os moradores dessa pequena cidade estão em suas casas.  Hoje de manhã cedo o dia estava bem quente para uma época tão fria, porém assim que a noite caiu o frio se alastrou pela cidade e o pequeno arrependimento de só ter pegado uma blusa leve se espalhou por mim.  A lanchonete onde trabalho integralmente para que eu possa terminar meus estudos, não fica tão longe assim da pequena casinha onde eu e minha tia Marta moramos.  Tia Marta apesar de muitas vezes gritar e me obrigar a limpar a casa, enquanto ela joga em cassinos, ela é uma boa mulher e agradeço muito por me abrigar na casa dela quando minha mãezinha morreu.  Todas as noites faço o mesmo caminho, saio de casa pela manhã vou para faculdade e volto correndo para casa para preparar o almoço de minha tia, às 14:00 da tarde vou para a pequena lanchonete da cidade e só saio de lá quando o último talher estiver limpo e muitas vezes isso se estende até quase 01:00 AM.  Com os fones de ouvido quase não percebo que estou sendo seguida, pauso a música e dou uma olhada para realmente confirmar que dois rapaz estão atrás de mim.  Apresso o passo e prendo a respiração, meu coração acelera e sinto minha pernas bambearem, tento mudar algumas vezes de percurso para me livrar deles, mas nada funciona.  Então lembro do pequeno beco que me levará direto para minha casa, ele é bem estreito e nesse horário é meio perigoso encontrar alguns integrante da máfia "Lobos do Deserto", mas conhecidos como As raposas.  Os integrantes da máfia andam livremente pela rua nesse horário, a cidade toda os tratam como cidadões normais e bem na minha opinião não deveriam.  Isso só mostra como a sociedade aceita qualquer coisa imposta.  Minha tia sempre me contou que As Raposas sempre comandaram essa cidade e que eu sempre deveria abaixar a cabeça e aceitar que sem eles nossa cidade seria esquecida e morreríamos em poucas semanas.  O pequeno beco se aproxima e assim que entro nele começo a correr, os dois rapazes percebem minha rápida movimentação e começam a correr.  Posso ver o final do beco estreito, minhas pernas doem e tenho que desviar de latões de lixos, escuto a correria dos rapazes atrás de mim e quando acho que conseguirei chegar ao final, um vulto aparece em minha frente fazendo com que eu esbarre no corpo e vá em direção ao chão.  - P-por fa-vor me deixe ir. - Meu rosto já está molhado de lágrimas quentes e meu corpo treme com o frio.  - Nananinanão pequena ovelhinha, prazer sou Isaac!! - Ele estende a mão para mim.  Recuso a pegar em sua mão e me levanto sozinha.  - Moço eu te imploro me deixe ir, minha tia precisa de mim.  - Calma ovelhinha. - O rapaz diz com um sorriso maligno.  Ele tenta passar a mão em meu rosto e eu acerto um t**a em sua mão fazendo com que ele leve um susto e caia na risada.  - A ovelhinha pode ser um lobo m*l também. - ele sorri mais. - Viram rapazes cuidado com ela. - Só agora percebo que os dois rapazes que antes corriam atrás de mim estavam nos observando.  - Moço eu juro que eu te dou tudo o que eu tenho, mas por favor me deixe ir. - Mais uma vez imploro e ele n**a com a cabeça.  - Você é um presente. - Um dos rapazes diz, me viro para olhar para ele, mas a escuridão não deixa.  Mais lágrimas escorrem pelo meu rosto, me sinto pequena e frágil, não quero nem imaginar no que irá acontecer só consigo pensar em como minha tia ficará preocupada.  - Minha tia, moço ela precisa de mim.  - Mas ela que fez isso com você. - Isaac como o homem tinha se apresentado fala, ele faz um aceno com a cabeça e os rapazes atrás de mim pegam em meus braços.  - Quê? Como assim? Me solta.- Me debato, mas aqueles caras eram milhares de vezes mais forte que eu.  - Hora de cala a boca, ovelhinha. - Colocam um pano no meu nariz tento não inalar, mas meus pulmões começam arder e acabo cedendo e logo minha visão fica embaçada e meu raciocínio mais lento, então tudo fica escuro.  ------------------------------------------- P.O.V. A. U. G. U. S. T. O Estou a mais de 3 horas nesse maldito hospital já passam das 01:00 AM e nenhum médico foi capaz de aparecer, minhas mãos tremem e o nervosismo não vai embora, passo a mão pelos meus cabelos e sinto algo viscoso quando vejo é sangue.  Algum corte superficial.  Minha mãe se levanta e me segura pelos ombros.  - Filho sente-se andando em círculos só nos deixa mais nervosos. - Acerto um t**a em minha mãe, porém logo me arrependo, machucar minha mãe era como bater no Bambi, só que pior.  - Me desculpe, só que essa demora está me matando.  Ela me entende apenas com o olhar e volta a se sentar.  - Alguma novidade? - Meu pai pergunta assim que chega próximo a nós.  - Não, ela ainda está na cirurgia.  Lauren a mulher da minha vida, a única mulher que me ensinou a amar e agora ela estava em uma cirurgia de vida ou morte.  Tudo culpa minha.  Sinto vontade de entrar naquela sala de cirurgia e abraçá-la e beijá-la antes que seja tarde demais.  Sem pensamentos negativos Augusto.  Quando acho que vou entrar a qualquer minuto em um ataque de pânico, observo um médico se aproximar.  - Vocês que são a família da Lauren Willy? - Ele pergunta.  - Sim, eu sou o noivo dela, Augusto. - Me apresso logo a falar.  Ele me olha com pena e sinto meu coração falhar uma batida.  - Me desculpe mas...ela não resistiu a cirurgia, teve falência de órgãos e hemorragia cerebral.....- Sinto meu mundo desmorona, minhas pernas pesam e caio de joelhos no chão, lágrimas rolam livremente em meu rosto.  Tudo culpa minha.  Em uma ataque de raiva, me levanto e começo a jogar tudo que aparece em minha frente.  - Filho isso vai passar fica calmo. - Minha mãe tenta me segurar, pego meu celular e jogo contra à parede.  - NÃO, ISSO NÃO VAI PASSAR.- Grito.  Chego ao ponto de jogar todos os objetos da sala de espera bem longe.  - Claro que vai. - Minha mãe tenta insisti em me acalmar.  - ELA SE FOI ELA LEVOU TUDO LEVOU MINHA VIDA.- novamente me ajoelho no chão, ela corre em minha direção se ajoelhando junto a mim e abraça e começa a cantar.  [...] Não diga uma palavra, Mamãe vai te comprar um rouxinol, E se esse rouxinol não cantar, Mamãe vai te comprar um anel de diamante [...] - Acalma-te esse coração, um dia alguém te ensinará amar novamente.- Ela dizia alisando meus cabelos.  - Nunca amarei ninguém, como amei ela mamãe. - Sussuro entre as lágrimas, sinto uma pequena picada em meu braço, e minha visão como a embarçar e tudo em minha volta girar, assim meus olhos se fecham. 

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