Henry Fontinelle
Entro na sala e cumprimento os alunos com um leve aceno de cabeça, mas meus olhos…
Meus olhos vão direto para o veneno que carrego na pele e na mente: Angeline Müller.
Desde o beijo rápido que ela me deu no corredor, estou em combustão interna.
O gosto dela ainda está na minha boca.
E o perfume que deixou em mim… só serviu pra piorar a situação.
Fiquei de p*u duro no meio do maldito corredor.
E o pior: ela foi embora com aquele sorrisinho safado nos lábios, sabendo muito bem o que tinha feito comigo.
— Você vai me pagar por isso, Angel. — penso, me ajustando discretamente antes de começar a aula.
Por mais que eu tente recuperar a compostura, o volume entre minhas pernas denuncia tudo.
Respiro fundo. Endireito a postura. E sigo no modo professor.
— Hoje vocês far
