Angeline Müller (Angel) Nosso jantar tinha sido lindo. Encantador até. E ainda assim, lá estava eu, andando ate o carro com Henry Fontinelle, me perguntando o que diabos eu estava fazendo. — Daria tudo pra saber o que se passa nessa sua cabecinha agora. — ele murmurou, quebrando o silêncio enquanto dirigia. — Nada. — minto, mesmo sentindo o rosto queimar. — Não tô pensando em nada. Mentira. Eu estava pensando em tudo. Naquele beijo, na mão dele na minha cintura, na voz baixa me chamando de Angel... e em como eu deveria estar me afastando ao invés de me aproximar. Mas era impossível. Ele me olhava como se pudesse me despir só com os olhos. Como se me quisesse com um desejo que fazia o banco do carro parecer um campo minado. — Sabia que você fica ainda mais linda sob a luz das estrela

