Angeline Müller (Angel) Minha cabeça é um caos. As palavras dele ainda ecoam dentro de mim, bagunçando o que restava da minha sanidade. Ele se aproxima mais uma vez, como se não respeitasse limites — como se entre nós, nunca tivesse existido nenhum. Sua mão encosta no meu rosto com tanta delicadeza que me arrepia dos pés à cabeça. O toque é quente, firme... íntimo. O perfume dele invade minhas narinas. Forte. Másculo. Quase viciante. Estou tão próxima dele que posso ouvir a sua respiração. — Angel... — ele murmura rouco. — Você sente algo por mim? Engulo seco. Minhas cordas vocais falham. Meu corpo quer gritar que sim, que sou dele, mas minha mente ainda tenta me proteger, mesmo que já esteja perdendo a guerra. — Henry, eu... — tento responder, mas ele não me deixa terminar. Sua b

