Henry Fontinelle Depois de exatas sete horas e quarenta e oito minutos de voo, finalmente piso em solo londrino. Londres. A cidade que respira história, charme e frio. Mas, para mim, tudo o que ela tem de belo se torna desbotado com a ausência da única coisa que me interessa: Angeline. A viagem foi longa, cansativa, e minha paciência já tinha se esgotado antes mesmo do avião pousar. Entro num táxi e peço para me levar diretamente ao hotel Pan Pacific London, um dos melhores da cidade — moderno, sofisticado, confortável. Mas confesso... preferia mil vezes estar deitado na cama pequena da Angel, com ela montada em mim, ofegante, suada, gemendo meu nome. Ao chegar no hotel, vou direto para a recepção. Como havia feito a reserva com antecedência, não há burocracia. Apenas recebo a chave, su

