3

1305 Words
Katrina P.O.V. Acordei com minha cabeça doendo em um quarto esquisito, olhei pro chão e vi um dos amigos de Matthew no qual eu não me lembrava o nome jogado ao lado da cama de casal sem camiseta e fiz a coisa mais sensata… Comecei a gritar e então ele acordou e gritou também. -POR QUE A GENTE TA GRITANDO? -POR QUE VOCÊ TA JOGADO DO LADO DA CAMA? -POR QUE VOCÊ TAVA BEBADA ONTÉM SE É TÃO CERTINHA? -POR QUE EU NÃO SEI ONDE EU TO? -POR QUE A GENTE TA RESPONDENDO EM FORMA DE PERGUNTAS? -EU NÃO SEI. -EU TAMBÉM NÃO. -Ok, acho que a gente já pode parar de gritar. -falei rindo que nem criança de como estávamos sendo idiotas o que fez ele dar um sorriso. -O que? -Nada… É que sua risada é divertida. Então, fica calma eu não te estuprei beleza? - ele moveu o cobertor. -Viu? Continua com suas roupas, do jeitinho que estava antes, só que eu acho que tem um pouco de sombra na sua bochecha. -ele riu. -O QUE? -peguei meu celular correndo e liguei a câmera frontal. -isso é delineador, minha maquiagem tá basicamente todo embaixo do olho, parece que eu tenho olheiras gigantes. -Ah, não exagera vai. -encarei ele. -tudo bem, você tem razão. Vem. -falou se dirigindo para o banheiro. -Não vou entrar ai com você. -Ah para de frescura vai -ele me colocou em seus ombros enquanto eu me debatia e me sentou na pia. -O que pensa que está fazendo? -Te ajudando a tirar sua fantasia de terror. -arregalei os olhos. -sua maquiagem. -Ah… certo. Então qual seu nome? -falei enquanto o observava pegar a toalha e a umedecê-la. -Você realmente não se lembra de nada não é Katrina? Tsc tsc. -estalou a língua. - Gilinsky, Jack Gilinsky. -disse passando a mão no cabelo como se estivéssemos em uma série o que me fez rir muito. -Fica parada menina. -ele começou a tirar o delineador da bochecha. -Posso trabalhar ajudando as modelos a retirar maquiagem. -Não é justo ai é muito fácil quero ver você tirar em baixo do meu olho. -Não fode. Desculpa adiantado. -Pelo que? -Por perfurar seu olho com uma toalha. -Meu Deus. -Olha pra cima, aproveita e ora. -Depois de meia hora ele conseguiu tirar todo o resíduo dos meus olhos. -você tá parecendo um palhaço com esse batom borrado. -ele riu e se aproximou mais, percebi que ele largou a toalha e estremeci. -Jack, o que você… -ele passou o dedo próximo ao meu lábio inferior o encarando, depois dirigiu os olhos para os meus mas logo cortou contato. -Eu acho que, acho que tá bom, é, acho que sim. -ele me desceu e me fez olhar para o espelho enquanto coçava a parte de trás da cabeça. -Você, Jack Gilinsky -disse me virando e o empurrando fraco com o dedo indicador -é um artista. -falei rindo -Que isso querida, para. -falou brincando. Quando saí do quarto esquisito com Jack, reconheci o corredor era a mesma casa que estávamos ontem a noite na festa, íamos descer as escadas mas ouvi alguém chamando meu nome quando me virei era Matthew, olhei para ele que estava sem camiseta também como Gilinsky, afinal qual o problema desses meninos com roupas? Ele me encarava com uma sobrancelha arqueada. -Matthew? -Hm… você e o Gilinsky… -Cara, não, a gente não fez nada. -de inicio não entendi o que eles estavam discutindo, fiquei uns bons minutos encarando Matthew e Jack tentando descobrir. -Katrina? Não vai se pronunciar? -Merda, entendi, não acredito que ele poderia pensar aquilo de mim. -Você realmente acha que eu faria isso? Qual o seu problema? Eu não sou o tipo de garota que você traz aqui. -Mas você veio mesmo assim e parece que gostou não é mesmo? -Disse sorrindo cínico e apontando para Jack. -Eu vim por sua causa, eu vim por você, não vim pelo Jack e mesmo assim você me deixou sozinha naquele minibar. Parece que você não tem direito algum de aumentar o seu tom de voz comigo. -Cala Boca Katrina. -Matthew relaxa, a menina desmaiou, o que você queria? Que ela ficasse lá sendo pisoteada? -Matthew praticamente soltava fumaça pelo ouvido e estava com o rosto vermelho de raiva ele já ia partir pra cima de Jack mas uma menina saiu do quarto com sua camisa. -Matt? Amor? -ela tinha um corpo que toda garota quereria, uma voz calma, olhos verdes e cabelo ruivo. Ela parecia que saiu direto de uma revista o que fez eu me encolher, Jack percebeu como eu me sentia então segurou minha mão e a apertou. -Agora não, entra no quarto. -Mas… -Entra no quarto Amelia -ele fez uma pausa e ela continuou ali. -AGORA. -ela entrou e saiu como um furacão. -Aproposito meu nome é Amanda. -Aproposito essa camisa é minha. -ele gritou pra ela que tirou a blusa dele ali mesmo e mais uma vez eu me encolhi só que dessa vez pro lado de Jack que me direcionou escada abaixo, depois de segundos ouvimos uma porta se batendo, lá em baixo havia pessoas que eu não fazia ideia de quem era porém Cameron já havia acordado e estava arrumando o lixo junto com o tal do Joseph que piscou para mim. -Ai cara, respeita. -Jack falou e o garoto que aparentava ter 15 anos logo se encolheu. A casa estava uma bagunça, havia bebidas por todo lado, cheiro de vômito, garrafas quebradas, copos quebrados, gente no sofá no chão e havia um menino em cima da mesa do minibar, acho que era Nash o nome dele. -Cade a Mari? -perguntei para o Cameron e ele apontou para trás da mesa. Fomos lá e ela estava deitada no chão. Tentei levantar ela mas não consegui. -Pode deixar. -Jack disse pegando ela no colo. -Ai Nash, para com isso. -ela murmurou e riu fraco. […] Eu e Jack passamos em um Mc Donalds e comemos no estacionamento mesmo já que não podíamos deixar Mari sozinha no carro, ele ficou o tempo todo imitando a piscada de Joseph para me distrair o que deu realmente muito certo. Porém 5 minutos depois de termos saído de lá ela acordou e então voltamos pra lá e ficamos conversando por umas 2 horas. -Então, é mais ou menos a hora que o pessoal se reúne pra jogar videogame você quer ir? -Mari limpou a garganta. -quer dizer, vocês. -Não podemos, já tenho que voltar pro hospital. -OLÁ EU AINDA TO AQUI. -Mari gritou do banco de trás. -NÓS temos que voltar. -falei. -Certo. -Não, nós vamos sim. -Não inventa Mari. -Nós vemos nem que eu tenha que colar sua boca com fita adesiva de novo. -Mari disse fazendo Gilinsky arregalar os olhos e quase atropelar um menino que andava de bicicleta -Você já fez isso? -Já. -ela disse indiferente e deu de ombros. -olha pra frente por favor. […] Quando chegamos lá Matthew que eu achei que gritaria comigo estava falando no telefone, parecia algo sério. Lox me chamou para um canto longe dos meninos. -Então, minha amiga Cassie vai vir para cá pra fazer uma turnê e enfim, advinha quem vai vir com ela? -Quem? -Yane. -YANE? -YANE! -Shhhhh. -alguém lá da sala fez aquilo que me deu calafrios. -Enfim, ela está disposta a te conhecer já falei com ela e tudo. -Isso é incrível obrigada Mahogany. -ela me abraçou. -Magina. -Isso é impossível Matthew quantas garotas você ficou? -Alguém da sala falou e ele me olhou. -Umas cinco, seis… -Cameron o encarou. -Nove ou dez… -eu quase desmaiei mas quando eu olhei para Jack ele piscou o que me fez ter que me segurar para não rir parecia que não perdia a graça. -O que aconteceu? -Mahogany perguntou se sentando no sofá. -Estou sendo processado por violência s****l.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD