CAPÍTULO 2 – NOITE MÁGICA

907 Words
NOITE MÁGICA Era uma noite clara e estrelada, com o céu repleto de constelações brilhantes. Entre todas aquelas estrelas, uma se destacava: uma estrela cadente, cortando o céu como um traço de luz. Aqueles que olhavam para cima não conseguiam desviar os olhos daquele espetáculo deslumbrante. O PEDIDO Enquanto a estrela atravessava o firmamento, um garotinho sonhador de coração puro, chamado Léo, fez um pedido silencioso. Ele desejava que alguém especial chegasse ao mundo, alguém que trouxesse aventura, alegria e esperança. "Que essa nova vida seja marcada pela luz das estrelas", murmurou ele, sem saber que suas palavras ecoariam até o cosmos. A CONEXÃO COM DRENALINA A estrela cadente ouviu o desejo e começou a brilhar ainda mais intensamente. Em sua jornada pelo espaço, ela atravessou um portal mágico que a conduziu à Terra. A ESCURIDÃO E A VIGILÂNCIA Quando a essência divina de Aethera penetrava o útero de Sophia, a Escuridão sentia sua presença e, temendo perder o controle sobre o mundo, enviou Malakai para observá-la, pois sabia que Drenalina nasceria através de Sophia. Malakai, servo fiel e leal incondicional, transformou-se em um corvo e voou até a casa de Sophia para vigiá-la. Sophia sentia a presença obscura de Malakai e, durante a noite, tinha pesadelos perturbadores, acordando assustada com um grito. O Dr. Lucas, seu esposo, preocupado, tentou acalmá-la. VISÕES SOMBRIAS Durante o dia, Sophia tinha visões sombrias acompanhadas de sentimentos de ansiedade e medo. Enquanto isso, no Reino Celestial, Elian foi designado para proteger Drenalina desde o ventre de Sophia. A CHEGADA DE ELIAN Ao chegar, Elian trouxe a Sophia uma sensação de paz e tranquilidade. Percebendo Malakai observando-a, ele o expulsou da casa. Com a presença de Elian, Sophia deixou de ter pesadelos e passou a ter sonhos nos quais chamava Drenalina pelo nome. A CONEXÃO INEXPLICÁVEL Sophia colocou a mão no abdômen e sentiu uma conexão inexplicável com a bebê. ENQUANTO ISSO, NA FLORESTA... As sombras se estendiam pela floresta, como se a própria terra estivesse envolta em um luto silencioso. Árvores majestosas, antes vibrantes e cheias de vida, agora se curvaram sob o peso da tristeza. As folhas que um dia dançaram ao sabor do vento pareciam murchar, suas cores desbotadas refletindo a dor que permeava o ar. O CÉU CINZENTO O céu, uma tela cinzenta, escondia o sol atrás de nuvens pesadas enquanto a chuva fina caía com lágrimas sobre o solo ressecado. O canto dos pássaros havia se silenciado; os animais se escondiam em suas tocas, temerosos do mundo exterior que transbordavam em caos. O eco das emoções humanas — raiva, tristeza e desespero — reverberou pela natureza, sufocando sua essência. RIOS E FLORES EM DESOLAÇÃO Em meio a esse cenário desolador, os rios tornaram-se lentos e turvos, como se também estivessem mergulhados em um profundo sono. As flores, antes coloridas e perfumadas, murcharam e desapareceram, deixando para trás apenas lembranças de sua beleza passada. Tudo parecia paralisado em um estado de espera angustiante. A TERRA EM DIFICULDADE Era como se a própria Terra estivesse respirando com dificuldade, lutando para se libertar das correntes invisíveis que a aprisionavam. E assim ela adormeceu — não por escolha, mas por necessidade — mergulhando em um sono profundo enquanto as emoções negativas da humanidade pesavam sobre seus ombros. A ESPERANÇA DE MUDANÇA Durante anos essa tranquilidade sombria persistiu. A natureza enfraquecida aguardava ansiosamente pela mudança; um sinal de que a esperança ainda existia. E foi nesse momento de vulnerabilidade que o destino estava prestes a mudar com o nascimento de Drenalina. O PARTO DE DRENALINA A hora chegou e Sophia sentiu uma dor intensa; gritou. Dr. Lucas, preocupado, chamou a ambulância. No hospital, os médicos detectaram complicações no parto. Enquanto Sophia estava em trabalho de parto, o hospital foi sacudido por trovões e relâmpagos. As luzes piscavam; os equipamentos médicos falharam. Malakai disfarçado de médico observava tudo à distância. A CONFUSÃO NO HOSPITAL As luzes fluorescentes piscavam em sincronia com as contrações de Sophia. Os equipamentos ficaram cada vez mais loucos, emitindo sons estranhos até pararem de funcionar. Malakai criava ilusões para confundir os médicos. E Elian criava um escudo protetor ao redor de Sophia. O trabalho de parto tornava-se cada vez mais complicado. O Dr. Lucas pediu ajuda à Dra. Raquel para estabilizar Sophia e toda a equipe médica se uniu para cuidar dela e trazer Drenalina ao mundo em segurança. A LUTA PELA VIDA A enfermeira Ana Paula segurou a mão de Sophia e a manteve calma, enquanto o Dr. Leonardo administrava anestesia para aliviar sua dor. O enfermeiro Carlos Eduardo preparava o equipamento para monitorar Drenalina. Enquanto a Dra. Raquel tentava trazer Drenalina ao mundo, sentiu uma energia inexplicável ao tocar Sophia. A enfermeira Luana viu uma sombra misteriosa ao fundo do hospital quando Elian apareceu ajudando silenciosamente. A CHEGADA DE ELIAN NO HOSPITAL A porta do quarto de parto se abriu e Elian entrou; seu olhar radiante iluminou todo o ambiente. Sua presença tranquilizadora acalmou tanto a equipe médica quanto Sophia. Com uma mão levantada, Elian emitiu uma luz suave, branca e dourada que preencheu o quarto dissipando toda energia negativa. A tempestade fora do hospital diminuiu gradualmente. Os equipamentos médicos voltaram a funcionar; Sophia sentiu alívio da dor enquanto Drenalina se acalmou no útero e Malakai recuou temporariamente. O NASCIMENTO SOB A LUZ DO SOL Após horas de intensa luta, Drenalina nasceu em meio a uma explosão de luz branca, violeta e dourada. O tempo pareceu parar.
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