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Meu chefe é um Alfa

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Na matinha dos Lobisomens as regras são claras: O Alfa comanda. O Alfa decide. E quando ele decide que quer uma mulher, ninguém pode impedi-lo. James Farrow é o Alfa mais poderoso da costa sul de Minnesota, ele se esconde entre os humanos com sua matilha e sabe que quando chegar a estação do calor terá que ter uma companheira virgem ao seu lado, se não quiser morrer. Seus planos desmoronam quando a mulher com quem ele teve um imprinting é humana. Brooke é um desafio tão grande que ele não sabe se conseguirá administrar. Ele conseguirá ser aceito? Mas, acima de tudo, será ele, capaz de fazê-la aceitar as regras chauvinistas e machistas no ponto de vista dela, da matilha?

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Capítulo 1 - O novo chefe
Brooke O Hill Farrow era um edifício totalmente envidraçado que se destacava em direção ao céu com seus treze andares anônimos e idênticos. O único detalhe que fazia o prédio se destacar dos demais prédios que circundam a área central do Centro da Cidade era a placa vermelha afixada acima da porta giratória de vidro. Indicava claramente o nome da agência de publicidade fundada pelo Sr. James Farrow. Os olhos vermelhos de um lobo, imortalizados numa fotografia que deu a volta ao mundo, podiam ser vistos por trás das letras maiúsculas. Essa fotografia era o cartão de visita do Sr. Farrow, um fotógrafo mundialmente famoso, e muitas vezes também tinha sido usada como capa de livros de fantasia. Não foi surpresa que ele o tenha escolhido como logotipo de sua agência de publicidade. Verifiquei a rua antes de atravessar a faixa de pedestres e empurrei a pesada porta giratória, imediatamente me vendo imerso na conversa dos meus colegas reunidos no saguão. — Seu café. - Jenny, minha colega da administração, correu em minha direção. Ela tinha um lenço novo amarrado no pescoço que não combinava em nada com seu suéter amarelo. — Desde quando você me traz café? - me surpreendi. Ela acenou com as mãos na frente do rosto, animada, e algumas gotas escuras transbordaram do copo de plástico, caindo nos azulejos cinza. Puxei o sapato bem a tempo. — Tenho ótimas notícias. - deixo escapar rapidamente. — Ótimo! Tão grande que você nem imagina. Quero dizer, se você quiser, pode tentar adivinhar, mas nunca conseguirá. Tenho certeza de que o que vou dizer nem passa pela sua cabeça... — James Farrow está aqui. - Connor, da equipe gráfica, entrou na conversa, arrancando o copo das mãos dela. — É melhor eu segurar até você se acalmar. Revirei os olhos, já em pânico. — O chefe está aqui? Jenny e Connor assentiram ao mesmo tempo. O primeiro animado, o segundo apavorado. Eu poderia adivinhar por que ele estava tão chateado, porque era o mesmo motivo que eu estava. — Minha mesa está uma bagunça. - gaguejei. — Quem se importa com a mesa? - Connor retrucou. — Você prefere imprimir a última página da Vanity Fair? Meus olhos se arregalaram ainda mais. Eu estava começando a ver embaçado. — Você não deveria ter feito isso? — E desde quando estou encarregado disso? — Como para sempre? Faço parte da equipe de publicidade, não é meu trabalho. — Dimitri pediu gentileza a você há uma semana. De repente me lembrei de toda a conversa que ocorrera uma semana antes com Dimitri, o braço direito do líder megagaláctico que o substituía durante longas ausências. Esfreguei minha testa, já em pânico. Querido Deus, o dia nem tinha começado e eu já estava com muitos problemas. — Ainda tenho tempo? - perguntei. Connor assentiu, olhando de repente para Jenny, que tentava chamar sua atenção com pequenos tapas no braço. — Bom! Então é melhor eu ir em frente antes que o chefão perceba. - Tirei uma mecha de cabelo da testa e bufei. — Esse cara fica ao redor do mundo por meses e meses e decidi vir me estressar hoje. Ele não tinha outros lobos para fotografar? — Querido…- Jenny atacou. Mas eu não a escutei. Eu estava exausta e não eram nem nove da manhã. — Por que um fotógrafo decidiria se trancar neste prédio cinza? Os olhos de Connor inspecionaram os meus, arregalados, quase vidrados. Parecia que eles queriam me dizer alguma coisa, mas eu não entendia o quê. — Eu nem tomei meu café, droga. — Eu trouxe café para você. - Jenny murmurou, tímida, quase sem levantar os olhos do chão. Mas o que havia de errado com ela? — O chão bebeu meu café. Pensando bem, aquelas manchas de café no chão são a única cor deste prédio. Não poderiam ter colocado uma planta aqui e ali? Como gosta tanto de mato poderia colocar um pinheiro na entrada. Ali! Perto da grande janela que é cinza. — Querida…- Connor tentou novamente. — Aah! Ele não poderia ter ficado em sua amada floresta mais um dia? O que é? Os lobos entraram em hibernação? Jenny e Connor fecharam os olhos ao mesmo tempo e esfregaram a testa. Eles pareciam em simbiose. — Lobos não hibernam. - Uma voz masculina atrás de mim deixou meus ombros tensos. Virei-me lentamente e me vi observando o peito de um homem envolto em uma camiseta azul. Tive que dar um passo para trás e levantar o queixo para poder olhar para o rosto dele. Eu nunca o tinha visto e a princípio presumi que fosse um novo cliente da agência. Sua pele era bronzeada e seu queixo estava escondido sob uma barba bem cuidada e não muito longa, que se misturava com costeletas escuras. Seu cabelo era de um tom um pouco mais claro, preso atrás do pescoço em um coque bagunçado que não conseguia conter o topete que caía na lateral da testa. Ela foi atravessada por duas linhas de expressão que levaram à hipótese de que ele estivesse na casa dos trinta. Seus olhos escuros, cheios daquela sabedoria que só um homem adulto pode ter, traíam uma nota de curiosidade misturada com aborrecimento. Eles eram um pouco alongados para fora. Uma característica que os cariocas não tinham. — Então o que esses lobos fazem na primavera? - perguntei, irritada por ter sido interrompida. — Eles entram no cio. - ele respondeu sem qualquer hesitação. — Ah! - eu corei. Tentei desviar o olhar, mas seus olhos negros e mortalmente sérios me mantiveram acorrentada. — E eles estão procurando um companheiro que possa lhes dar novos filhos. - concluiu ele, ainda mais sério. Molhei os lábios de vergonha e com algum esforço consegui mover meu olhar para baixo, me encontrando olhando para seu peito pela segunda vez. Era largo, tão largo que bloqueava minha visão. Duas correntes de prata pendiam de seu pescoço musculoso, entrelaçando-se alguns centímetros acima de seu abdômen. — O nome dela? - ele perguntou, inclinando-se um pouco para frente e inclinando a cabeça para o lado para encontrar meu rosto. Mantive minha cabeça baixa, apenas levantando os olhos para cima. Ele me intimidou como ninguém jamais havia feito antes. — Como? — Eu perguntei o nome dela. — Brooke. — Brooke. - ele repetiu, voltando à posição vertical. — Brooke, o que? — Brooke Hower — Bem, senhorita Hower, você pode me dizer onde fica o escritório do chefe? Encolhi os ombros, voltando a ter um ar profissional e sereno. Quem sabe se ele era o tão esperado cliente da Vanity Fair? Tínhamos sido incumbidas da campanha do último batom lançado no mercado e o valor era tão alto que garantia à agência pelo menos três anos de faturamento. — Isso no décimo terceiro andar. Todo o andar é o escritório do Sr. Farrow e de seu braço direito, Dimitri. Um sorriso torto e fugaz curvou seu lábio para cima. — Estou feliz que você saiba onde ele fica. Então terei certeza de que você não se atrasará. — Atrasada para quê? Para onde? Procurei por Connor e Jenny, mas para minha surpresa percebi que eles haviam desaparecido. Agora que percebi, todo o saguão estava vazio. — Estarei te esperando em dez minutos. - ele se despediu com outro meio sorriso que não tinha nada de gentil. Ele se afastou alguns passos, apontando para o elevador. O andar parecia o de um predador: confiante, decidido, silencioso. — Senhor, desculpe-me, mas você não pode aparecer na sala do chefe sem antes se anunciar. Além disso, sou uma simples anunciante, não tenho motivos para contatá-la. - disse em desespero. Os pesados passos não faziam barulho nos ladrilhos enquanto ele refez seus passos. Algo semelhante à diversão brilhou em suas íris. Mas foi apenas um instante. — Por quem devo me deixar anunciar? — Eu cuido disso. - fui até a recepção e peguei o telefone, discando o número do ramal do décimo terceiro andar. — Agora vou informar o Sr. Dimitri. Quem devo contar a ele? O homem apoiou os antebraços na beirada do balcão e se inclinou em minha direção, apoiando o queixo na palma da mão. A testa franzida como quando você não entende alguma coisa. Ele olhou para mim lentamente, registrando cada detalhe do meu rosto, finalmente com um movimento apressado da mão apontou para o fone do telefone. — Diga a ele que o chefe está aqui.

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