bc

LÁGRIMAS DE FERRO

book_age18+
297
FOLLOW
1.4K
READ
billionaire
family
pregnant
arrogant
drama
city
friendship
secrets
crime
sacrifice
like
intro-logo
Blurb

Dois casais,uma amizade, dinheiro, muita ganância, duas histórias de amor, famílias rivais, e uma traição que vai mudar todo o rumo da história e da vida de Norberto, Darla Maria, Hernan e Amelie.

Leia, impressione - se,

mergulhe nesta história, e apaixone - se!

chap-preview
Free preview
CAPÍTULO 1/DARLA E NORBERTO
Olá, meu nome é Darla Maria, mas me chame apenas de Darla! Quando conheci Norberto Parisi o meu marido, nós ainda éramos adolescentes, e eu tinha apenas 16 anos. Não foi muito difícil me apaixonar por um garoto tão lindo, e que tinha uma visão de futuro aguçada, que sempre deixava claro que seria bem sucedido futuramente. O nosso primeiro beijo foi de frente para uma fonte dos desejos, e Norberto muito fofo, jogou a única moeda que tinha em seu bolso, e desejou que ficássemos juntos para sempre. O que não esperávamos jamais, era que as coisas ficariam "quentes" digamos assim, tão rapidamente. Perdemos a nossa virgindade um com o outro muito cedo, e por falta de cuidado de ambos, um ano depois, com apenas 17 anos eu estava esperando um filho dele. Quando a minha família soube que eu estava namorando com um rapaz mais velho, de 22 anos na época, fui expulsa de casa sem dó nem piedade, e Norberto que apenas fazia faculdade na época, teve que conseguir um emprego às pressas, para sustentar eu e o seu filho. Eles não passaram muito tempo com raiva de mim, até me pegarem de volta para casa, e organizarmos um casamento às presas em menos de duas semanas, pois uma moça tão jovem grávida sem estar casada, mancharia a imagem da família. Nós nos casamos no quintal da casa da minha avó,tudo decorado de forma simples, sem luxo algum, e foi tudo tão lindo, que eu jamais irei esquecer de cada detalhe daquele momento incrível . Como na época não tínhamos condições de realizar uma ultrassom, achávamos o tempo todo que seria um menino, e até o nomeamos com nome de menino. Porém, quando nasceu nos deparamos com uma linda menina! O pai, ficou muito decepcionado e não escondeu a sua cara na hora do meu parto. Ele achava que teria um homem para ser o seu sucessor na grande empresa que um dia abriria, segundo ele. Nomeei a menina com o nome de Noemí! Em homenagem á ele, para quem sabe suprisse um pouco da sua revolta, e o prometi que teríamos outros filhos. Que não precisaria ele se chatear tanto. Com o passar do tempo, tudo que Norberto tanto visou, estava realmente acontecendo. Ele explorava minas de ouro, prata, diamantes, e esmeraldas junto de seu pai. Eles nunca estavam totalmente satisfeitos com uma coisa só, e foi assim que o meu sogro se tornou um dos maiores empresários no ramo de mineração no Brasil, e passaria o seu cargo para o meu marido após a sua velhice. Ele bem aos poucos, foi gostando da idéia de ter uma filha, já que ele nem encostava na menina, muito menos a segurava em seus braços. Quando finalmente ele aceitou Noemí, começou a me pressionar para termos mais filhos. Sendo assim, eu engravidei novamente duas vezes, e nas duas vezes tive abortos espontâneos. Muito frustrada, triste, e abalada, decidi não tentar mais em nome da minha saúde. Norberto obviamente, machista e muito bruto me ameaçou por várias vezes de me deixar, ou engravidar outra mulher, o que gerou brigas terríveis e crises ainda maiores no nosso casamento. Um ano mais tarde, o irmão mais novo dele morreu em decorrência de uma explosão m*l sucedida na mina, e ele deixou uma esposa grávida,que também por puro azar, faleceu no parto. Quando a mulher de Nelson também morreu, a família que já estava muito abalada com a morte do filho mais novo, ficou ainda mais com a notícia de que Ana Maria não havia resistido ao parto. A questão era, quem ficaria com o bebê? Ninguém se disponibilizou, até Norberto dizer que queria. - Quê? - Perguntei. - É um menino! Eu tenho certeza! O filho do meu irmão, vai ser o meu tão sonhado Nathan! O futuro herdeiro das minas quando eu me for, mulher! Eu vou criar esse menino como nosso filho, vou ensinar tudo a ele, o caminho do bem, do m*l, e ele vai ser o próximo rei do nosso império! Depois de mim, claro! - Norberto disse cheio de emoção. A alegria dele acabou, quando a enfermeira entregou o bebê em seus braços , deu os parabéns, disse que apesar de infelizmente a mãezinha não ter resistido, era uma MENINA muito saudável. - MENINA? - Norberto gritou. Não pode ser, é mulher? Você trouxe a criança errada, doutora! - Ele disse. - Não, Senhor. Esta é a filha da paciente Ana Maria que acabou de falecer. Licença, por favor passem na recepção e peguem os papéis da alta da criança, e comuniquem como será feito com o corpo da falecida . - A enfermeira disse, se retirando em seguida. - Vamos levar a menina pro orfanato, e fica tudo resolvido! Se ninguém a quer, também não quero mais uma menina! - Norberto disse bravo. - Orfanato? Está louco? Essa é a sua sobrinha, a única lembrança do Nelson que ficou aqui! Ela vai ser a nossa filha, a irmã mais nova da Noemí! Ela vai chamar eu de mãe, você de pai, e vai ser o orgulho da família! Imagina só o Nelson ouvindo que você quer entregar a filha dele pra adoção? Que falta de respeito! - Falei com a bebê nos braços. - Isso é uma droga! Só me aparece menina! Eu quero o meu Nathan! Eu tô prestes a fazer uma loucura, Darla! - Ele disse descontrolado. - Tu nasceu pra ser pai de mulher, homem! Te contenta! Ensina pras tuas filhas o que tu tanto quer! Mulher também é capaz! Não veja elas duas como fracas, essas meninas vão ser criadas para se tornarem grandes mulheres! Elas tem apenas um ano de diferença, vão ser irmãs e amigas, vão aprender tudo juntas! - Falei tentando dar um choque de realidade nele. - Eu tô te avisando, eu tô prestes a fazer uma loucura! - Ele repetiu. - Vai fazer o quê? Me trair? Eu já estou saturada com essas ameaças! Se você quer tanto engravidar outra, pois que faça! Eu não irei morrer, para tentar te dar um filho homem! Deixa de ser ingrato, tu tem duas filhas agora! Se não nos quer em tua vida, eu vou embora com elas duas! - Falei brava. - Tudo bem, a menina fica. Não há o que fazer mesmo! Providencie mais uma babá pra te ajudar a cuidar das duas, que eu irei até a família de Ana Maria avisar a sua família sobre a sua morte, e irei organizar o velório. Tenho certeza que aquelas pessoas não tem dinheiro para dar um enterro digno para a filha. - Ele disse sério, e saiu. O velório de Ana Maria, foi um dos piores momentos, e logo tão próximo ao velório de meu cunhado Nelson. A família dela, pais e irmãos até quiseram ficar com a menina, porém eles eram muito humildes, e acharam melhor que nós ficássemos, que iríamos dar uma vida melhor para ela. Na hora de escolher o nome da bebê, Norberto disse que não queria saber, que eu fizesse isso sozinha. Era insuportável viver assim, tudo por causa da falta que ele tinha de um filho homem em sua vida. - O seu nome será, Nadine! Você é tão linda! Eu vou cuidar de você, e te amar como se você tivesse saído de mim! - Falei mimando a bebê. Norberto apenas suspirava, e balançava a cabeça negativamente. Os anos foram se passando, as meninas crescendo, e amolecendo aquele coração de pedra aos poucos. Ele ria das brincadeiras delas, das palavrinhas erradas que as duas falavam, enfim da espontaneidade que só uma criança tem. Noemí era mais estressada, rebelde, e acredito que puxou esse temperamento difícil do pai. Já a Nadine, sempre foi uma garota muito dócil,sensível, e amável. As duas foram criadas da mesma forma, com a mesma educação, eu nunca fiz diferenciação mesmo uma delas não sendo minha filha de sangue, mas cada uma já cresceu com personalidade própria. A empresa de Norberto tornou - se um verdadeiro império, no ramo de pedras preciosas como ele sempre falava que seria, e ficamos muito ricos ano pós ano. Pensar que um dia fui tão pobre, que eu e minha família m*l tínhamos o que comer, parecia mentira. Dinheiro e poder, era o que não faltava. Fiz algumas cirurgias plásticas para realçar a minha beleza, e melhorar o meu corpo que após o parto nunca mais foi o mesmo, e tínhamos tudo nas mãos. As meninas cresceram tendo tudo do bom e do melhor, e o meu marido vez ou outra, ainda falava no tal filho homem. Atualmente, eu tenho 35 anos, Norberto 40 anos, a nossa Noemí tem 18 anos, e a nossa caçula Nadine, 17 anos. Somos uma família imperfeita, temos problemas como qualquer família, mas não conseguimos vivermos longe uns dos outros. NORBERTO : Vindo de uma família muito pobre, eu, meu pai e meu irmão sempre tivemos a vontade de crescer na vida, e sermos muito ricos. Papai, por sua vez passou a vida inteira lutando por isso, e com muito esforço conseguimos. Ele brigou muito por umas terras preciosas de mineração, e conseguiu. O que ninguém nunca soube, foi como ele conseguiu! Meu pai era um simples garimpeiro nas minas que hoje são nossas, e ele conseguiu fazer com que o seu principal rival,o melhor amigo dele que tomou á frente do negócio que o meu pai encontrou sozinho, fosse morto e deixasse as minas no nome dele, antes de ser assassinado. Papai nunca foi assassino, mas sim um homem muito ambicioso,que fazia qualquer coisa por dinheiro, e eu nasci para ser assim também. Nasci na miséria extrema, e assim como o meu pai, nós nunca aceitamos a nossa condição. Depois de tomarmos posse da mina principal, passamos a viajar, explorar novas minas algumas ainda mais preciosas até, e já víamos uma grande fortuna pela frente. E depois que conheci Darla Maria então, a minha mulher, a mulher da minha vida, a minha sede por ser rico e dar vida boa a ela, só aumentou. Ainda mais, depois que eu fiz um filho nela. Quer dizer, eu achei que fosse um filho, mas Deus me mandou UMA FILHA! Noemí, por muito tempo eu não a aceitei, pois sempre sonhei com o meu Nathan... O menino que eu tanto falava para papai que teria, e que ensinaria tudo sobre o minério, tudo que eu sabia, e que as nossas futuras riquezas iriam passar de geração para geração. Ter uma filha, era a grande oportunidade da entrada de golpistas na família para se casar com ela, e tentar roubar as nossas riquezas. O melhor para mim, era ter filhos homens! Mas, infelizmente, Darla Maria nunca conseguiu me dar. As próximas gestações dela, todas terminaram em abortos espontâneos. Eu sempre perdia a cabeça, a ameaçava de traí-la, mas mesmo com muita raiva e sentimento de frustração, nunca fui capaz de tal. Darla era uma mulher muito bonita, forte, inteligente e de fibra! Ela não fraquejava facilmente, e sabia lidar comigo e com os meus caprichos melhor que ninguém. Ela de certa forma, sabia como me domar. Sempre fui bicho bruto, mas com ela, quase sempre ela me vencia. O último confronto na mina, nos custou a vida do meu irmão mais novo, Nelson! Nelson morreu lutando, mas preferimos falar pro restante da família, que foi por causa de um explosivo que ele colocou erradamente e aconteceu tamanha fatalidade. O meu irmão morreu, levando um pedaço de cada um de nós, e deixou a sua esposa grávida, que infelizmente morreu no parto. Darla e eu decidimos ficar com a criança dele e criarmos como se fosse nosso filho, eu fiquei muito feliz pois achei que seria um menino, o meu tão sonhado Nathan,mas na verdade veio OUTRA MENINA! Passei os primeiros dois anos das meninas muito amargurado, sem querer tanto contato, o que me afastou um pouco da minha mulher, mas depois caí nos encantos das duas garotinhas, e foi o jeito aceitar. Noemí e Nadine são os grandes amores da minha vida. Nadine é na verdade a minha sobrinha filha de Nelson, mas nós somos tão parecidos, que em alguns momentos eu chego a achar que ela é minha filha biológica.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

Sanguinem

read
4.3K
bc

O Lobo Quebrado

read
121.6K
bc

Amor Proibido

read
5.4K
bc

Primeira da Classe

read
14.1K
bc

De natal um vizinho

read
13.9K
bc

Meu jogador

read
3.3K
bc

Kiera - Em Contraste com o Destino

read
5.8K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook