Capítulo 9
ANALU NARRANDO
Meu coração tava disparado. Eu não sabia se era por causa da batida da música, do álcool que já tinha subido à cabeça, ou por causa dele. Mas a verdade é que, quando os olhos do tal Guepardo cravaram nos meus, foi como se o baile inteiro tivesse parado. Como se a pista cheia de gente tivesse sumido, restando só eu… e ele.
Ele perguntou meu nome. Meu nome. E quando eu disse, parecia que ele tinha guardado ele de um jeito estranho, como se tivesse gostado de pronunciar. Ridículo pensar nisso, mas foi o que senti.
E aí veio a parte que me deixou sem chão: ele não pediu. Ele mandou.
“Vem comigo.”
Foi seco, frio, sem espaço pra eu pensar em responder. E quando ele virou de costas, todo o baile abriu caminho. Era como se o mundo inteiro tivesse entendido que eu t
