Capítulo 23 GUEPARDO NARRANDO Deixei ela sair do quarto. Mesmo sem vontade nenhuma. Ela desceu com aquela cara de quem ia conquistar o mundo, mas eu sabia que não ia muito longe. A porta principal tava trancada, e a chave... no meu bolso. Fora que nenhum vapor meu da contenção ia deixar ela passar sem uma autorização minha, se ela tentasse alguma gracinha e resolvesse tentar sair de algum jeito. Fiquei aqui, encostado na parede do quarto, baseadö aceso entre os dedos, vendo a fumaça subir devagar. Cada tragada era um jeito de não surtar. Porque, por dentro, eu tava em ebulição. Eu tava sentindo uma porrä de uma parada fora do comum por essa garota que eu vi a primeira vez ontem no baile. Isso era totalmente fora do comum. Ela acha mesmo que vai bater o pé, gritar, me enfre

