Capítulo 33 GUEPARDO NARRANDO Eu perdi as contas de quantas vezes födi a Analu e ela desabou em mim nessa cama. Perdi as contas de quantas vezes ela tremeu, mordeu, agarrou, gemeu baixinho como se quisesse esconder de si mesma o que tava sentindo. Eu fui até o final e depois de novo até ela ficar molinha, mole como um pano quente, o corpo largado, a respiração falha, o suor misturado no meu pescoço. E agora? Agora ela tava séria. Muito séria. Afastada, olhando pra mim como se eu fosse o problema da porrä da vida dela. E isso já começou a me irritar. O quarto tava quente, abafado, o cheiro do nosso corpo ainda impregnado no ar. Eu tava sentado na beira da cama, respirando fundo, tentando não perder a paciência, e ela tava ali… com o olhar duro, os lábios apertados, tentando levanta

