capítulo 3

1403 Words
Lívia permaneceu parada por um instante, tentando ajustar-se à escuridão absoluta. Nenhum som vinha além da respiração pausada do rapaz, em algum ponto do quarto. O coração dela batia tão rápido que parecia ser o único movimento vivo naquele lugar. Então, com cuidado, ela começou a avançar. Encontrou a cama tateando com as mãos. O colchão cedeu de leve quando ela tocou sua borda, e naquele exato momento, a energia ao redor mudou — como se os dois, sem ver o outro, tivessem se percebido pela primeira vez. O rapaz — Simon — não disse nada. Não se mexeu de forma brusca. Não tentou guiá-la ou tocá-la antes da hora. Ele apenas esperou. Realmente não esperava que alguma moça fosse arriscar entrar no seu quarto. O silêncio ao redor, fez Simon apenas respirar, sentindo ela tatear o colchão, ao procurá-lo. Havia algo de respeitoso naquele silêncio. Algo que acalmou o medo inicial que tomava conta dela. Lívia subiu na cama devagar, sentindo o cheiro dele misturado ao aroma das ervas queimadas no corredor. Era um perfume discreto, masculino, que envolvia sem sufocar. Ela se deitou de lado, sem saber se deveria manter distância ou se aproximar. Lucas normalmente era calmo, sem muitas demonstrações de afeto, mas, a amava profundamente e ela esperava que tudo corresse como o esperado. Lívia sentiu o colchão se mover, e suspirou com alívio. Quase chamou ele pelo nome, mas, prendeu tudo na garganta e não quebrou o protocolo. O toque calmo com a mão grande e macia subiu pelo braço fino dela. E foi nesse instante que algo dentro dela, algo profundo e escondido, relaxou. Lívia sorriu, sua mão indo para o rosto com uma barba que fez ela puxar a mão por instinto. Lucas não costumava usar barba, porém, ela sabia que ele havia viajado para o exterior por quase um mês, e que apesar de manterem o combinado do lenço, ela não o viu desde que saiu, e apenas voltou hoje para a celebração. Lívia relaxou, e voltou ao rosto, ansiando por sentir os lábios nos dela. Simon, por sua vez sentiu seu coração estremecer, ao sentir a ternura do toque da mulher. Aceitou e sentiu que talvez a tradição fosse enfim mais que algo para acalmar seus pais. A tradição dizia que naquela noite, os corpos falavam quando as vozes não podiam. Que o destino se revelava não pelo olhar, mas pelo toque. Que duas almas que se pertenciam se reconheceriam no escuro. Lívia deixou a respiração sair devagar, afastando o medo, o nervosismo, a dúvida. Ela sentiu a outra mão dele se aproximar — hesitante, respeitosa, perguntando sem perguntar. Um toque leve, quase reverente, na curva de sua cintura. E quando ela correspondeu, quando seus dedos encontraram a pele dele, algo dentro dela se acendeu e afastou o mundo inteiro. Os labios se chocaram com uma urgencia desconhecida e ela nunca tinha sentido tao bem antes. saimon sentiu os labios macios, e sentiu que queria provar toda aquela mulher. Não era apenas uma noite com uma desconhecida, e sim o começo de uma historia que poderia — e sera para sempre. Saimon trouxe livia para seu colo, fazendo ela sentasse de frente em seu corpo. Ela estremeceu ao sentir o corpo embaixo do dela. As mãos desceram pelo abdomem, até chegar a calça, e cheia de desejo, livia desceu os labios ate aquele abdomen e lambeu em direção ao pescoço. Sim, ela queria mostrar que apesar de nunca ter se entregado a um homem, ela tinha desejos e interesses, e queria mostrar tudo a ele. Simon gemeu, e seus dedos apertaram a cintura de Lívia, que gemeu baixo, antes de sentir uma mão invadir seus cabelos cacheados, e apertar bem na nuca, antes de puxar seus labios de volta para os deles. O cheiro dele parecia mais forte e masculo do que jamais ela havia sentido, e Lívia quis absorver aquele cheiro, desejando que ele mantesse aquele perfume sempre. Saimon queria dizer a ela o quanto a pele dela era macia, mas sem palavras, deslizou as mãos pelas pernas macias, até sentir a curva das n*****s em suas mãos, onde ele apertou e puxou ela para mais proximo a ele. Seu m****o contido pela calça de linho, foi pressionado pela intidade da jovem, e ela soltou um gemido de aprovação, que fez todo o homem estremecer. Lívia queria dizer que o queria com urgencia, após esperar tantos anos. Conteve a vontade, e deixou sentir as mãos dele subirem por sua cintura, antes do vestido ser retirado. O vento fresco que entrava pelas frestas das venezianas, acertou o corpo aquecido de desejo e os pelos se eriçaram. Os s***s de Lívia subiam e desciam, junto com sua respiração, quando Simon deslizou seu nariz por entre eles, antes de ter um em sua boca, e depois o outro. Livia segurou o grito em sua boca, quando os dentes deles rasparam no mamilo enturmecido, ao mesmo tempo que as tiras finas nas laterais do seu quadril foram partidas. Parecia que o tão almo rapaz, tinha algo muito além de calmaria para oferecer e Lívia aceitou de bom grado. O corpo de Livia foi deitado para o lado e Simon foi por cima, beijar os labios macios e todo o resto da mulher, que agora sera sua. O cheiro dela era bom. Não um perfume expessifico. Parecia algo que já vinha em sua pele desde que nascera. Lívia arrepiou conforme os lábios macios desciam por sua pele, até sentir suas pernas serem abertas e lábios fazerem um caminho até seu centro. Ela quis gritar de aprovação, quando a língua úmida e quente deslizou por suas dobras, e seu corpo parecia derreter e ceder. Entregue ao momento. Não! Sinceramente, ela não esperava que Lucas fosse tão quente quanto a isso. Seus dedos entraram no cabelo do homem, e ela apertou sentindo ele intensificar as lambidas, até que estava sugando seu ponto, fazendo com que ela tremesse e choramigasse por um pouco mais daquilo. Simon se sentiu ensandecido de desejo, fermentado por todo ou qualquer gemido que ela soltava, e até a respiração dela, parecia atrativo e sensual. Ele retirou sua calça e acariciou seu m****o em haste, sua mente parecendo embasada de desejo, antes de subir beijando o corpo delicado e macio, até chegar aos lábios. Queria perguntar se ela estava pronta para ele, mas, isso não era possível, então, pegou a mão da mulher, e levou até onde seu pênis. Lívia suspirou profundamente, sentindo o comprimento duro pesar em seus dedos, entendendo o que ele queria como se fosse natural. Simon sentiu que morreria se não tivesse ela. Porque a sensação que o invadiu quando ela esfregou seu m****o em sua entrada, foi alucinante. No fundo, o homem não entendia o motivo de se sentir tão envolvido no momento. Lívia deixou ele pronto em sua entrada, e subiu com suas mãos novamente, levando as mãos as costas do homem, e apertando. A confirmação que ele estava esperando. Simon se forçou na entrada apertada, sentindo se afundar aos poucos, enquanto o ardor das unhas dela se enfiando nas suas costas, parecia manter ele no controle. Lívia sentiu doer, mas, nada insuportável como chegou a pensar que seria. Simon beijou os lábios dela, deixando que o canal apertado se adeque a invasão. Ela gemeu suave. As pernas dela se envolvendo na cintura dele, as unhas ainda o arranhando e agora o beijo se tornando mais profundo. Ela sente prazer. Simon sorriu em meio ao beijo, antes de mover suave, em investidas certeiras e calculadas. Lívia sentiu que poderia viver com a sensação que invadia ela desde o primeiro toque que recebeu aquela noite. O prazer não demorou a vir. Os dois se entregam ao prazer, os corpos suados e entregues. Sem nenhuma conversa, foi Saimon que puxou Lívia para seu peito duro, e ela aceitou se sentindo cuidada, e protegida. Na mente da jovem, ela se sentiu ainda mais apaixonada pelo namorado de longa data. Valeu esperar por esse momento. Os dedos dele caminharam calmos por entre os fios macios e cheirosos, e ela sorriu beijando o peito do homem, antes de se aninhar um pouco mais, colocando a perna sobre as do homem, e se deixando descansar. Simon sentiu que tudo já parecia certo, e ainda bem sabia a real aparência dela, ou como ela reagiria na manhã seguinte. Bom, talvez a deusa realmente sabe o que faz. ...
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