Capítulo 1: saindo do armário.
Narrado por Oliver.
— Me espera, você precisa se acalmar, Jake. — insisti, agarrando em seu braço em uma tentativa falha de pará-lo.
— Não, saía do meu caminho. — eu não poderia impedí-lo mesmo se eu quisesse, até porque ele é bem mais forte do que eu, isso seria literalmente impossível.
— Jake, para! Isso não foi nada sério. — ele parou, transbordando fúria. Ele então se virou para mim, encarando-me com seus olhos feito adagas.
— Não foi nada sério? Oliver, você está de brincadeira com a minha cara? Olha esse corte na sua boca.
— Isso não importa.
— Ah, é claro. Agora, por favor, me esclareça o por que do Aiden "filho de uma vaca" Smith bater em você! — Jake deu alguns passos para lá e para cá, impaciente esperando uma resposta, seus olhos irradiavam raiva.
— Eu não posso dizer... — lentamente, eu tentei me afastar, mas ele agarrou meu pulso.
— Oli, sou seu melhor amigo. Por que você não me conta?
— Não posso.
— Por quê? Você por um acaso matou alguém?
— Não! — zombei com espanto de sua determinação. A expressão de Jake sinistramente iluminou-se.
— Você não é mais virgem? — ele riu.
— Não! Por que diabos Aiden iria me bater por causa disso? — suspirei e ele se afastou um pouco.
Levou um tempo até ele falar novamente. Então, ele deixou as palavras escaparem de sua boca, ele disse:
— Você é... v***o?
Fiquei em silêncio. O fato de ele fazer tal pergunta em um tom rancoroso como disse, fez-me perceber que Aiden estava possivelmente ainda mais ferrado, mas era tarde demais. Realmente o fim da minha vida foi em uma terça-feira à tarde.
Que bela bosta.
E agora ele sabe.
Aiden só descobriu que sou gay, por causa de uma estúpida idea minha de ir em um evento gay no verão do ano passado, o que já faz algum tempo. No entanto, agora no meio de Agosto, Aiden me confronta sobre o ocorrido.
Garoto i****a.
Rapidamente, eu me virei e comecei a andar pelo corredor vazio na esperança de encontrar alguém por perto e rápido. Isso não está acontecendo. Isso não está acontecendo. Essa d***a não está acontecendo.
Quando Jake está bravo ou chateado, ele fica muito chato e repetitivo, insuportável, então, haja paciência. Se eu continuasse ali com ele, ele sendo chato e tudo mais, iriamos discutir e eu realmente não precisava de mais isso.
Entrei em uma das salas e encontrei alguns alunos, não estava à vontade, mas elas ali acalmaram meus nervos. Virei-me para olhar para trás para ver se ele estava me seguindo, mas ele não estava. Pela primeira vez, Jacob Andrews, não estava me perseguindo. Ele deve estar realmente irritado.
Bem, meu nome é Oliver Riley, eu sei, eu sei, é um nome glorioso para um protagonista de uma história, mas ei, não foi eu quem escolheu, foi minha mãe. Suponho que uma breve descrição de mim mesmo seria adequado agora... ok, eu tenho 1,73 de altura e nenhum músculo, tenho cabelo castanho e olhos azuis profundos. Eu sei, eu sou um garoto pequeno, mas vida que segue, não é mesmo! Agora que me apresentei, você pode me imaginar do jeito que preferir.
Como você provavelmente acabou de ler, você pode ter certeza de duas coisas sobre mim. Primeira que, obviamente, eu sou gay e não, eu não tenho vergonha disso, aceito quem eu sou, eu só não me sinto confortável dizendo para as pessoas ao meu redor quem eu realmente sou. A segunda coisa é que, meu melhor amigo é tipo um psicopata. Ele é tipo um tanque de guerra, não em tamanho, mas em força e ele tem esse aterrorizante aspecto de me fazer pensar em por que nos tornamos amigos.
Quando eu tinha 9 anos, um menino, o qual o nome eu não me recordo, me empurrou no chão, fazendo-me ralar meus joelhos e foi assim que Jake surgiu, ele correu atrás do menino e quando o pegou, ele bateu a cabeça dele no poste do balanço no playground da escola. Ainda me pergunto como ele não foi suspenso por aquilo, mas acho que foi depois disso que nós nos tornamos melhores amigos.
Ele tem essa mania de me proteger em todas as situações, o que em alguns casos é realmente bom, mas... ele também tem essa mania de que se eu sair com qualquer outra pessoa ,de alguma forma, ele me encontra e aparece do nada ou me manda voltar para casa. Eu sempre obedeço por absolutamente nenhuma razão. Se eu não vou para a escola, porque estou doente, ele também não vai e então aparece na minha janela. Ah, e eu mencionei que minha janela fica no segundo andar? Sim, ele aprendeu a escalar minha casa só para me espreitar durante à noite.
O que é bem diferente durante o longo tempo que passamos na escola, lá as coisas mudam. Jake faz parte da equipa de basquete da escola, tornou-se suficientemente mais popular e começou a trabalhar fora. E EU? Eu apenas entrei em uma oficina de escrita.
Hm... tão diferentes, certo?
Mas apesar de todas as mudanças e diferenças, ele continua sendo o mesmo bom e velho Jake, mas não o garoto divertido que eu conhecia. Agora, ele está mais maduro e perigoso. Antes, se eu ficasse em casa e não fosse para a escola, por estar doente, ele estaria lá, mas em vez de jogar videogame e assistir filmes engraçados, ele me faria descansar e me alimentar bem, então eu me sentiria melhor. Se eu saísse com qualquer outra pessoa, Deus me livre, Jake agiria rudemente e me faria sair com ele mesmo que fosse só para andar por aí e não falar nada.
Jake começou a se separar de mim no primeiro ano, com todos os seus novos amigos, namoradas e popularidade, o que eu poderia fazer? Eu não poderia ficar no caminho disso. Eu não posso ficar no caminho disso. Mas toda vez que eu fazia um amigo, ele não se importava em destruir qualquer relação que eu tivesse com alguém, e além disso me dizia: "Eu sou tudo o que você precisa". Por que ele pode ter amigos e tudo o que eu posso ter é ele? Minha vida está literalmente de cabeça para baixo. Não posso continuar vivendo uma vida em que não posso nem mesmo ter amigos.
Simplesmente não posso.
Tentei parar meus pensamentos no momento, mas eles insistem em dar voltas em minha mente. Jake sabe que sou gay. Será que isso significa que ele me odeia agora? Quer dizer, ele nunca foi homofóbico antes, pelo menos, não na minha frente, mas será que ele já sabia? Por que ele nunca demostrou? Deus, o que eu faço? Conforme o tempo passava ao longo dos anos, eu lentamente perdi amigos enquanto ele ganhava, era culpa dele eu ser tão solitário.
Talvez isso seja o melhor.
Enquanto eu, preguiçosamente, caminhava pelo corredor, tentando por em ordem minha mente.
Fui abordado.
— Ei, Oli! — era Bianca. Somos da mesma turma embora ela seja um pouco mais velha que eu.
— O-oi, Bianca. — eu não havia percebido, mas minhas mãos estavam tremendo.
— Qual o problema, Oliver? — ela franziu sua testa, balançando as chaves de seu carro próximo ao meu rosto. — Precisa de uma carona até em casa? Ou será que, o todo poderoso Jake, não vai deixar?
— Ah, ele não...
— Absurdo, né! Nós nunca podemos conversar! — ela sorriu, em seguida, fez um gesto em direção à saída. — Falando nisso, onde ele está?
— Ah, ele tinha coisas pra fazer.
— Hm!
Uma vez no estacionamento, notei que o carro de Jake não estava mais ali. Por que ele está agindo assim? Eu só sou gay, não é como se eu estivesse apaixonado por ele! Quer dizer, ele é bonito...está bem, ele é um Deus, mas isso não significa que eu quero abusar dele. Será que Jake está realmente desconfortável com a minha sexualidade?
No carro com Bianca, eu estava no maior aperto. Em vez da caminhonete espaçosa de Jake.
— Então, como foi seu dia? — perguntou ela, pondo uma mecha de seu cabelo castanho atrás da orelha, seu sorriso era enorme.
— Agitado... e o seu?
— Melhor agora. — ela continuou corando. Meu Deus. Será que Bianca é afim de mim? Isso explicaria o por que de ela estar sempre atrás de mim?
— Ah, Bianca, eu preciso te per...
— Antes de dizer qualquer coisa, eu tenho uma pergunta. Sei que você provavelmente já tem outros planos, mas... eu tenho dois ingressos pra um show nesta sexta à noite e, eu queria saber se você possivelmente gostaria de ir comigo, eu também sei que você tem um rolo com Jake, mas é que... meu namorado não pode ir comigo, então, você foi minha melhor opção. — ela ainda estava corando, mas como assim "um rolo com Jake"? Tipo namorando?
Deus, até mesmo ela sabe que sou gay.
— Que horas vai ser?
— Vai ser tarde, por volta de dez ou onze horas da noite. Eu entendo se você não quiser ir...
— Eu aceito.
— Ótimo, então eu te pego as nove, pode ser?
— Sim, mas... Bianca? O que você quis dizer com "um rolo com Jake"?
— Ah, você sabe, vocês são caras e estão sempre... juntos?
— N-não, por que você acha isso? — gaguejei.
— Isso é o que todo mundo acha. Vocês são como um casal famoso na escola.
— Suponho que eu assumi isso. - ela riu.
Meu rosto estava insuportavelmente quente.
— Não tenha vergonha, vocês são fofos juntos.
***
Ainda não recebi nenhuma mensagem ou ligação de Jake. E já faz três dias que ele está me evitando. Durante esses três dias, eu tenho pego carona com Bianca, o que não tem sido exatamente uma coisa muito divertida, devido ao tamanho do carro dela.
Entrei silenciosamente em meu quarto, vendo o sol se pôr no horizonte pela janela. Eu queria dormir, mas não conseguia. Minha preocupação estava enchendo o lugar. Não só porque Jake estava me evitando, mas por causa dos boatos na escola. Não, eu não sou tão obcecado. Eu só não consigo evitar, mas ouvi muitas pessoas falando sobre Jake. Lembro-me de um cara dizendo que pela primeira vez Jake estava realmente de bom humor.
Como assim? Ele está feliz, porque não estamos nos falando. Se é isso, esse seria o fim da nossa amizade oficialmente. Quer dizer, nós já tivemos nossas brigas, mas depois ele sempre aparecia na minha casa ou eu na dele. Mas, honestamente, eu estou apavorado demais para ir até lá. Meus lábios começaram a arder enquanto eu os mordia. Culpa dos meus nervos. De repente, a campainha tocou abruptamente no andar de baixo e um sorriso espalhou-se pelo meu rosto.
Jake está aqui e ele não me odeia!
Ok, para as adoráveis pessoas que estão lendo está minha terrível angústia, por favor, note que coisas como está nunca acontecem. Nunca cheguei a este extremo com Jake, especialmente, ao ponto em que ele me ignora. O que vai acontecer agora é tão clichê, que quase me deixa doente.
Pulei da cama e desci as escadas com fúria para tentar abrir a porta antes que minha mãe abrisse. Quando a abri, toda minha animação tornou-se decepção ao olhar nos olhos de Aiden Smith.
— Mãe, você pode nos dar um minuto? — pedi e ela balançou sua cabeça, voltando para a sala de estar. — O que você quer?
— E-eu sinto muito e eu, ah, eu...
— O que você está tentando dizer e por quê? — cruzei os braços em frustração. Quando ele avançou um pouco mais e a luz o iluminou, não pude deixar de notar o inchaço em seu rosto.
Que m***a era aquela?
— J-Jake me mostrou que o que eu fiz foi muito e******o e e-eu sinto muito. Isso não vai mais acontecer, eu p-prometo... — Jake foi atrás dele? Me senti um pouco melhor, de certa forma.
— Obrigado por pedir desculpas, você já pode ir... — eu estava prestes a fechar a porta antes de dar uma boa olhada em seu rosto. — Mas antes de você ir... — eu não conseguia encontrar as palavras certas para dizer. — O que você fez foi uma m***a, você sabe disso, não é?
— Eu sei.
— Eu estava em um evento de m***a da consciência LGBT e você queria usar isso contra mim?
— Eu não estava pensando. — gaguejou ele, obviamente, desconfortável.
— Aham. — respondi. — Te vejo na escola, Aiden. — virei-me e bati a porta.
Subindo a escadas de volta para o meu quarto, toda a decepção e esperança desapareceu, entrei em meu quarto escuro. Agora, eu poderia assistir à um filme triste, o que sempre me ajuda em meus dias tristes. E com esse pensamento, fechei a porta e caminhei até a luminária para acende-la, mas parei no meio do caminho.
— d***a, que frio. — suspirei, meu corpo começou a tremer ligeiramente. Esquecendo o filme, eu bati a janela, a fechando, e em seguida, pulei em minha cama.
Por que Jake fez isso com Aiden, se ele me odeia? Como Bianca soube que eu sou gay? Todas estas perguntas me cercavam, enquanto eu nem estava focando no mais importante. Quando foi que eu abri minha janela? Só então, eu senti os braços de alguém em torno de mim na cama.
— Ah! — gritei em estado de choque, lutando contra o aperto forte do estranho. Que m***a é essa! — Socorro! — gritei novamente e uma mão tapou minha boca. Ergui meu cotovelo de volta em uma tentativa de escapar. Tudo o que estava passando pela minha cabeça era: "Aiden entrou no meu quarto e vai me m***r!"
— Quer parar com isso? — a voz de Jake soou. E eu, instantaneamente, acalmei meus braços, mas ele não me soltou.
— Jake? — perguntei, embora soubesse que era ele. — Por que você está aqui?
— Eu queria ter certeza de que Aiden se desculpou.
— Nossa, quanto cavalheirismo. — suspirei sarcástico. — Por um acaso, você também não vai levá-lo para casa? — Jake riu. Ficamos em silêncio por um momento.
— Por que você não me contou? — perguntou ele, sua voz parecia irritada.
— Eu não tinha certeza se eu dev...
— Oliver, eu sou seu melhor amigo, é claro que você deveria me contar... — ele murmurou. E, instantaneamente, seu aperto afrouxou, mas ele ainda não havia me soltado. — E, sinto muito, por ter te chamado de v***o. — sussurrou Jake.
— Tudo bem. Você é meu melhor amigo, mas você realmente me conta tudo?
Virei-me para encará-lo. Eu não podia ver seu rosto, mas eu podia sentir sua respiração quente contra o meu rosto.
— Eu não tenho segredos com você, você sabe disso. — eu podia ouvir seu riso agora.
— Claro! Por que você bateu no Aiden?
— Ele te machucou. — Jake puxou o cobertor sobre si mesmo e sobre mim.
— Aquilo não foi nada! Você fez parecer uma catástrofe! — eu o empurrei para fora da cama e ele começou a rir. E isso, por alguma razão, trouxe um sorriso ao meu rosto também. As coisas estavam finalmente voltando aos seus lugares, como deveriam ser.
— Então, você se senti desconfortável comigo? — sussurrei, esperando uma reação desonesta, mas em um estalo, ele respondeu minha pergunta com uma resposta satisfatória.
— Eu realmente não me importo, nem se você fosse um monstro sanguinário, eu ainda iria te amar, cara. - o sorriso no meu rosto alargou-se ainda mais.
— Espera. — Jake se levantou, seu riso desapareceu e o tom de sua voz ficou mais séria. — Você saiu do armário pro Aiden Smith antes de mim? — Jake saltou na cama e me agarrou.
— Eu não tive escolha!
— Ah, é mesmo? Por quê?
— Se lembra do verão passado, quando eu fui pra capital com a minha mãe?
— É claro, como eu poderia esquecer? Foi um dos piores verões da minha vida.
— Eu fui pra lá para um evento da consciência LGBT.
— Isso explicaria porque você m*l me ligou. — Jake suspirou, aparentemente, confortável com a ideia das minhas férias de verão.
— Você conheceu alguém lá? — Jake sussurrou quase em voz baixa.
— Não, bobão! Eu nem sequer tive meu primeiro beijo ainda. Mas esse não é o ponto, o ponto é que, quando eu estava participando do evento, a irmã do Aiden também estava lá. Então, ela tirou algumas fotos de mim e as enviou para ele e agora ele ameaçou mostrar para toda a escola.
— Espera, você nunca teve seu primeiro beijo?
— Sim! Por que isso importa? — perguntei. i****a, ele sempre consegue desviar do assunto principal. — Então, eu falei com a irmã dele, ela se desculpou e excluiu as imagens. Portanto, dando a ele nenhuma prova, ele ficou chateado e me deu um soco no rosto, o que explica a nossa linda tarde de terça.
— Mas por que só agora?
— Aiden não teve tempo pra fazer isso antes. Mas agora ele não tem qualquer prova e também ele já se desculpou, as coisas estão melhores. — suspirei.
Eu podia ver o sorriso de Jake.
Ele estava em cima de mim agora, a única coisa que nos separava eram suas roupas e o meu pijama verde. Ele cheirava ao seu maravilhoso perfume amadeirado. Oliver que p***a é essa? Você não deve ter estes pensamentos.
— Espera... você ainda não teve seu primeiro beijo?
— Que d***a, dá pra parar de perguntar.
— Não. — eu podia sentir Jake me apertar ainda mais sob a cama. O que soou extremamente s****l. O que ele estava fazendo? Quer dizer, ele já fez isso antes, mas nunca foi tão íntimo.
— Não se mova.
— O quê?
— Eu disse pra não se mover. — ele me agarrou ainda mais forte, o que me machucou.
— Você tá me machucando. — gritei, então minha porta se abriu, era minha mãe, carregando um cesto de roupa suja.
— Ah, oi Jake! — minha mãe disse. Jake rapidamente me liberou, em seguida, rolou para os pés da cama.
Obrigado, mãe. Obrigado.
— Oi, tia Anna... — disse ele, coçando a parte de trás de sua cabeça em pleno constrangimento. Jake ligou a TV e deslizou para fora da minha cama, se encostando ao seu lado.
— Bem, vou deixar vocês a sós agora... — mamãe disse saindo e fechando a porta logo atrás de si com uma risadinha e depois se afastou. Eu ainda estava dolorido por causa de seu aperto e minha mente quase bugou tentando descobrir exatamente o por que de ele me segurar daquele jeito.
— Você quer jogar videogame? Eu adoraria m***r alguns zumbis. — Jake sorriu para mim enquanto eu ainda estava chocado em cima da cama.
— Ah... pode jogar. — só disse isso porque eu não conseguia me acalmar e se ele me desse um controle, meu personagem poderia estar tremendo.
— Tudo bem! Nós podemos apenas assistir à um filme então. — Jake caminhou até minha estante e pegou alguns DVDs. — Então, "A Cabana" ou "A Bruxa de Blair"? — Jake realmente não sabe escolher filmes de terror.
***