Histórias Contadas

1602 Words
Era uma vez uma tribo indígena bem próspera, com muitas riquezas. Lá vivia uma menina sonhadora, que queria conhecer o mundo e ser independente, porém tinha que seguir as leis de sua tribo. Ao completar seus dezoito antes, foi obrigada a ir em uma viagem para uma ilha com alguns jovens passar dois meses se conhecendo. Nesse tempo um jovem poderia pedi-la em casamento e a mesma não poderia recusar o pedido. No fim dessa viajem a jovem noiva teria que passar um ano na casa do jovem para se conhecerem melhor, ai então teria uma festa aonde o jovem decidiria se casaria ou não com a noiva escolhida. Caso esse jovem confirma-se a união, seria montado uma cerimônia com toda a tribo reunida, com os que moram na tribo e participariam também os que moravam na cidade grande. Nessa viagem ela encontrou um meio de fugir de tudo e abandonar a vida ao qual não lhe agradava. A jovem entrou no meio da mata, encontrou alguns botes pegando um deles e fugiu deixando toda sua geração para trás, não levou nada consigo apenas o sonho de ser feliz longe de tudo aquilo. Começou uma nova vida, conhecendo pessoas boas que a ajudaram a se encontrar na cidade grande. Arrumou um emprego encontrou um amor, construiu uma família linda e unida. Anos se passaram vínculos foram criados, a jovem teve um casal de filhos gêmeos, estava tão feliz com sua família, vendo os mesmos crescendo sem a obrigação de ser criados pelas leis da tribo, sem fazer sacrifícios em prol do bem da aldeia. perto de seus filhos completarem seus dezoito anos tudo aconteceu. Quando a jovem mulher achou que estava esquecida, uma clã de sua tribo apareceu convocando sua família para o ritual de juventude. Quando cada adolescente da família completa sua maior idade precisa passar por esse rito de passagem, assim é a lei. — Aí vó, eu sei que já estou bem grande, mas amo escutar suas histórias. - minha vó da um sorriso e vai para a cozinha terminar de fazer o jantar. Moro com minha avó e minha irmã mais nova, não conheci meu avô, ele morreu quando eu era bem novinha, mamãe e papai vive viajando a negócios, não sei que tanto negócios eles tem para resolver, que não param em casa um dia. Então minha avó Ana acabou pegando a mim e minha irmã para criar. Amo morar com ela, a única parte que não gosto e a parte de ter que estudar em casa. Ela fala que é uma regra que eu entenderei um dia. Como eu gostaria de estudar em uma escola ver pessoas, ter professores de verdade, porém minha vó prefere assim, é algo muito importante para ela, por mas que apresenta não gostar disso. Falta duas semanas para o meu aniversário irei completar meus dezoito anos estou super animada, irei ganhar minha carteira de motorista. Vó Ana é muito liberal por mais que meus pais ditam várias regras ela sempre deixa burlar algumas delas, amo isso nela. Essa semana começarei um estágio de gestão empresarial na empresa de um amigo de meus pais, eles querem garantir meu aprendizado, então para isso eles alegam que e necessário ser na prática. Meu pai também tem uma empresa, porém ele achou melhor aprender com outras pessoas. Não tenho amigos, aliás minhas únicas amigas são vovó e minha irmã Catarine, a mesma tem quinze anos. Não podemos brincar na rua com as outras crianças, quando tinha menos idade podíamos conversar com a vizinhança, até tinha uma amiga. Mas quando completei quinze anos vovó acabou com essa amizade. Ela sempre diz que fazemos parte de outra cultura. que as nossas crenças não permite. Não consigo entender isso. Dias depois... Hoje irei iniciar meu estágio na empresa dos amigos de meus pais, estou muito anciosa, arrumo tudo perfeitamente tentando não esquecer de nenhum detalhe. Vou separando os itens que irei colocar em minha bolsa e depois vou conferindo cada um. Procuro uma roupa social adequada para ocasião e já separo. Escuto dois toques em minha por e quando olho era vovó, abro um sorriso a recebendo. — Ivy, que tantas coisas são essas? meu amor é só um estágio, você virá para casa no mesmo dia. - vovó fala olhando tudo que estava sobre a cama para ser posto em minha bolsa. — Imprevistos acontecem, por isso é bom ser uma mulher precavida. Não quero fazer vergonha para os meus pais.- falo otimista tentando justificar todas aquelas coisas em cima da cama. Vovó apenas concorda com a cabeça e sai do quarto, aproveito para tomar banho, separo os perfumes e hidratantes antes para escolher um de cada. Coloca a banheira para encher coloco alguns sais refrescante para me tranquilizar, coloco uma touca em meu cabelo já feito e entro na banheira. Fico algum tempo ali relaxando, quando olho no relógio já estava me atrasando, corro para me arrumar. Coloco meu conjunto social, procuro um sapato adequado o colocando, faço uma maquiagem rápida e vou. Tinha um carro na porta da minha residência me esperando, vou até ele. — senhorita Ivy? – sim sou eu mesma. Abre a porta do carro e eu entro, no caminho meu celular toca, tiro da bolsa e era minha mãe, querendo saber se já estava na empresa, falo que estava a caminho, ela me deseja boa sorte e desliga. Minha mãe não era muito presente em minha vida, posso dizer que mãe de verdade e minha avó Ana, que faz de tudo para me ver feliz. Minha mãe só sabia cobrar, queria me ver pronta. Para que eu não sei. — senhorita Ivy já chegamos.- fala abrindo a porta do carro para mim. Agradeço e saio. Tinha pessoas me esperando do lado de fora da empresa para me auxiliar nós lugares que deveria ir. Confesso que estou me sentindo importante. Passamos por algumas salas, fomos para o elevador, não gosto muito de andar nisso me dá náuseas. A empresa era linda de mais, muito elegante. Me deixaram em frente a uma porta e a recepcionista interfone informando que já estou aqui. — Boa tarde senhorita Ivy, o senhor Ubirajara está lhe aguardando em sua sala.- sinto borboleta em meu estômago. Agradeço a moça e entro na sala, senhor Ubirajara estava sentado em sua cadeira de destaque, quando me ver abre um sorriso em seu rosto. Aparentava já ser de idade. Vou até o mesmo. — Sente se minha filha, então você é a famosa Ivy filha de Mayara e Iberê. seja bem vinda a minha empresa, você está em casa. Fico um pouco incomodada com o modo da fala do senhor Ubirajara, porém ainda sim dei um sorriso e confirma que sim. O mesmo se levanta e me leva a sala de seu filho mais velho que irá me auxiliar na empresa, serei aprendiz de seu filho. Chegando na sala me deparo com um homem atraente de olhar marcante, fico babando sem perceber e o mesmo me reprende, fico sem graça sem saber o que falar. — Percebi que vocês iram se dar super bem, Ivy esse é meu filho Kauê, tudo relacionado a empresa você irá resolver com ele. - fala saindo da sala e deixando a porta. — Então Ivy, você já sabe aonde é minha sala, sempre que precisar ou se tiver alguma dúvida e só me preocupar. Sua sala é essa do lado da minha. Sempre estaremos próximos. - fala olhando dentro dos meus olhos. — Obrigada, já posso ir para minha sala?- falo com muita vergonha desviando o olhar. — Hoje você ficará em minha sala, te passarei todo o trabalho. Assim que estiver por dentro de tudo pode ir para sua sala. Passo o dia aprendendo algumas coisas e organizando papéis. Quando terminar o expediente senhor Ubirajara pede que Kauê me deixe em casa, fico sem jeito mas vou com o rapaz. O caminho todo Kauê não falou uma só palavra. Chegando em minha residência o mesmo só falou até amanhã, eu respondi o mesmo descendo do carro. Ele só saiu com o carro depois que entrei em casa. m*l coloco o pé dentro de casa Catarine vem correndo ao meu encontro perguntando como foi, vovó veio logo atrás rindo da euforia de Catarine. — Foi maravilhoso, a empresa e enorme sofisticada, fiquei encantada com cada detalhe da empresa. Fui bem recebida e somente isso importa, estou esperançosa que de certo.- fala animada porém cansada. Vou para o banheiro tomar banho e Catarine vem atrás de mim. — irmã, quem era o moço bonito que lhe trouxe para casa? – respondo dizendo que é o filho do dono da empresa. - Catarine fica empolgada. — Não estou indo para namoricos estou indo para me aperfeiçoar. E ele nem me deu confiança.- ficamos ali rindo da situação. Pego uma peça de roupa e vou tomar banho, pego um macaquinho leve e confortável, tomo um banho relaxante e me deito um pouco. — Ivy minha filha venha comer alguma coisa, você se alimentou direto hoje?- acabo me recordando que não almocei. — já estou indo, fiquei tão atarefada que esqueci de almoçar, confesso.- vovó faz uma feição de preocupação. Para lhe tranquilizar, desço com a mesma e quando chego a mesa do jantar, coloco uma refeição reforçada. Como tudo sem deixar um grãozinho no prato. Terminado a refeição vou fazer minhas higiene pessoal e depois vou direto dormir pois estava muito cansada e no outro dia ainda tinha mais. Não sei se vou aguentar essa rotina, sinto que um caminhão de quinhentos toneladas passou por cima de mim.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD