Capítulo 2

908 Words
Andrew Sinto meu cérebro fritar lentamente tentando manter a calma de novo, esperando a Senhorita Bailey. Estou no meio de um grande negócio, e agora eu tenho que dar uma entrevista para uma menina estúpida e parva. Eu não teria concordado com esta entrevista se ela não tivesse me perseguido por meses e se o pai dela não fosse um fornecedor. No final eu concordei porque não havia mais qualquer saída, claro que estou me arrependendo dessa decisão agora, ela está encarnada em algum personagem esquisito e joga o cabelo em demasia. Quando ouço a porta se abrir, levanto-me para encontrar a persistente senhorita Bailey. A mulher que aparece é confiante e atraente e ela sabe disso. Ela está acostumada a conseguir o que quer, e acho que ela não pensa em usar seus encantos femininos para ajudar. Desde o início, ela me esfrega do jeito errado. Nos próximos 20 minutos, sou submetido a algumas das perguntas mais chatas e sem inspiração que já ouvi. Quando nota que as investidas são ignoradas me pergunta se sou gay! É estranho olhar pra ela tentando reverter uma ignorada em homossexualidade. A entrevista termina de maneira animosa, o flerte original deu lugar a um terrível ataque de como resisti aquela “gostosa”. O dia se segue numa reunião importante, e meu cliente parece não interessado, o senhor Moreau, com quem estou lidando, parece ser tão teimoso quanto eu. Assim que eu entro na sala de reunião, eles estão prontos para começar e nós voltamos direto para ele. Até que o senhor Moreau sai da sala e some por alguns minutos... E cada minuto me deixa mais estressado. Ah se eu não quisesse aquele acordo! — Mike, onde está o velho insuportável e rabugento? — Eu digo com uma fúria m*l contida para o meu sócio que está perto. — Eu não tenho ideia Andrew, mas vou enviar alguns de nossos funcionários para analisar o prédio. — ele responde — Sair ele não saiu. Mike provavelmente não quer arriscar o contrato me acalmando um pouco, mas depois de mais 10 minutos ele ainda não foi encontrado. Eu saio do meu escritório, puto com ele, mas quando estou no meio do corredor o elevador se abre e lá está ele, só que ele não está sozinho. Há alguém com ele. A mulher que o acompanha tem longos cabelos castanhos escuros, é magra e estranhamente atraente. Eu a reconheço vagamente, sei que ela trabalha para mim, mas não sei o que ela faz ou o nome dela. Já a vi algumas vezes derrubando coisas por aí. Moreau parece estar rindo de algo que ela diz enquanto ele a guia para fora do elevador. Então ele está socializando com minha equipe enquanto eu sento aqui desperdiçando meu tempo. Mas um funcionário conseguiu manter contato com ele. Eu caminho diretamente em direção a ele e o velho se vira para mim ainda sorrindo para a senhorita ‘Deveria estar trabalhando para viver, não flertando com um velho rico, afinal a empresa não é lugar para arrumar um s*********y’. Eu não posso acreditar em meus ouvidos quando ele fala comigo, sugerindo que esta mulher está discutindo negócios com ele. Quem diabos ela pensa quem é? Além do mais, o que diabos ela está fazendo falando com Moreau sobre qualquer coisa? Ela se vira para sair como se não tivesse usando o meu tempo para flerte, e eu a seguro. — Espere aqui— ordeno com voz pausada. Ela parece um pouco surpresa, mas me olha nos olhos. Eu pretendo que ela se explique, mas primeiro é melhor colocarmos esse acordo em palavras assinadas. Bem, eu não tenho certeza do que o senhor Moreau fez com seus minutos perdidos, mas ele aceita muito mais nossos termos quando retorna, o flerte lhe fez bem. Estou pensativo enquanto os arranjos finais são feitos. Quando eu falar com qualquer que seja o nome dela, tentarei ouvir ao invés de perder o controle imediatamente. Afinal ela tem alguma influência na teimosia dele. Finalmente, o trabalho de hoje está concluído e são feitos os preparativos para visitarmos Nova York para assinar o acordo. Moreau se levanta e se despede, eu o sigo pensando que deveria mostrar-lhe civilidade nestes últimos minutos, porque eu m*l consegui isso o dia todo. Enquanto caminhamos pelo corredor, Moreau vê sua nova amiga e começa a sorrir, ela retribui. — Bem Senhora Vardalos, nosso negócio está finalmente terminado — diz ele com um tom bem-humorado. Senhora Vardalos, esse é o nome da mulher misteriosa. — Estou feliz por você, Senhor Moreau, mas acho que isso significa que você perderá as minhas próximas apresentações? O que? Que caralhos está acontecendo aqui? Então Moreau para e aperta a mão dela e diz: — Eu estava pensando em fazer uma viagem para Los Angeles para comemorar o acordo, mas ouvi dizer que o tempo está r**m, sabe? Não é como costumava ser... — Os dois riem e eu fico de pé, parecendo um i****a ainda tentando entender que p***a é essa! — Bellamy— Moreau diz finalmente se dirigindo a mim e apertando minha mão. — A mantenha aqui... — diz ele com uma piscadela, então ele entra no elevador e sai. A manter aqui? Uma funcionária como outra qualquer sendo tratada com privilégio por um cara que não manda na minha empresa. Depois de um momento, viro-me para a Senhora Vardalos e digo friamente: — Meu escritório, agora!
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