Analia narrando Naquela noite, Krampus me deixou chorar. Não bateu na porta, não tentou me interromper, apenas me deu o espaço que eu pedi. Mas, na madrugada, ouvi o som suave da porta se abrindo. Levantei o rosto, ainda molhado pelas lágrimas, e o vi entrar com uma xícara em mãos. Ele caminhou até a cama e se sentou ao meu lado, estendendo o chocolate quente para mim. — Beba. Vai te acalmar. Peguei a xícara com as mãos trêmulas, o calor dela sendo reconfortante contra minha pele fria. Depois de um gole tímido, senti seus braços me envolvendo, puxando-me para perto. Não resisti. Me encostei contra seu peito, ouvindo os batimentos fortes e constantes que pareciam me acalmar mais do que qualquer outra coisa. — Krampus... — Minha voz saiu baixa, quase um sussurro. — Jura que nunca vai pe

