Pinscher Narrando Mano… quando eu vi o coroa no chão, sangrando no meio da pista, meu mundo virou do avesso. O coração batia tão alto que parecia tambor de escola de samba dentro do meu peito. — NÃÃO, MEU PAI! NÃÃO, CARALHØ! — berrei com a garganta ardendo, correndo até a beirada da laje. — CHAMA CARALHØ, PØRRA! MARRETA! MARRETA CADÊ TU?! — gritei pra geral na frequência, voz tremendo, a alma em choque. O Thor saiu rasgando, pulando os carros os container, que tem na rua principal, atravessando a quebrada no meio da bala. Eu desci logo atrás, tropeçando no desespero, o rádio chiando na minha cintura, com as ordens do Rocha ainda ecoando antes dele cair. — COBERTURA! AÍ, MEUS CRIA DA LAJE, ATIRA NESSA PØRRA DESSE FILHO DA PUTÄ! BOTA PRA VOLTAR FURO! — gritei, enquanto o céu cuspia raja

