Hideo caminhava de um lado para o outro na sala da mansão, as mãos entrelaçadas na nuca, os olhos fixos no chão de mármore como se, de alguma forma, pudessem lhe trazer notícias. Ao seu lado, sentada com a serenidade que a caracterizava, Sayuri acompanhava cada movimento dele com um olhar atento e silencioso. Sayuri estava tranquila, apesar do que tinha acontecido Julia já havia lhe informado que tudo tinha ocorrido bem, e que tanto Mei quanto Vito estavam em segurança, mas ela entendia bem a angustia de Hideo, afinal, era da sua mãe que estavam falando. O relógio parecia não avançar, e a ansiedade crescia a cada segundo. — Por que eles ainda não chegaram? — perguntou Hideo, a voz embargada de preocupação. Sayuri respirou fundo. Aproximou-se dele e pousou uma mão firme no seu braço. El

