O outro homem que estava sentado no sofá ainda olhando para ele, se moveu tentado pegar uma arma atrás do sofá. Mas Christopher estava acostumado demais com aquela vida, sem hesitar ele atira no homem. O tiro pega no pescoço, o homem não tem tempo nem de entender o que aconteceu. Ele cai do sofá com o impacto.
Christopher olhar, da uma risada baixa, seca, sem humor. Em seguida volta a arma para Estevão, que está com os olhos arregalados olhando para ele.
— Então, Estevão. Vai querer ficar para velar seu coleguinha? Vamos, p***a. Agora. — A voz de Christopher é baixa, porém ameaçadora.
Estevão da uma última olhada para o homem jogado ao chão, rodeado de uma poça enorme de sangue, e sai do apartamento. Sentindo o metal gelado da arma de Christopher em sua nuca.
Christopher pegou as chaves do carro de Estevão e fez ele dirigir, ao seu lado, ele permancia calmo com a arma ainda grudada no pescoço de Estevão.
—Você não vai me matar—disse Estevão, tentando soar confiante. —Você não sabe o que está fazendo.
Christopher não respondeu. Ele simplesmente continuou a olhar para Estevão, sua arma ainda apontada para ele. O silêncio era opressivo, e Estevão começou a se sentir desconfortável.
—Você está trabalhando para Marco, não é?— perguntou Estevão, sua voz tremendo ligeiramente. —Ele.. ele descobriu que eu estava por trás da remessa de Gênova.
Christopher não confirmou nem negou. Ele simplesmente continuou a olhar para Estevão, sua expressão impassível.
Estevão engoliu em seco, ele só pensava em escapar dali, em um momento de coragem tentou abrir a porta do carro e se jogar, mas Christopher foi mais rápido. Ele moveu-se rapidamente e bloqueou a porta, sua arma ainda apontada para Estevão.
—Não vai ser rápido—disse Christopher, sua voz fria e calculada. —Você vai sofrer, isso eu te garanto.
Ele bateu na cabeça de Estevão com a arma, fazendo um corte profundo, em seguida voltou a colocar a arma na nuca dele, ignorando o sangue que escorria do corte.
—Você tem uma escolha—disse Christopher, sua voz baixa e ameaçadora. —Pode me dizer tudo o que sabe sobre a operação de Marco, ou pode morrer agora mesmo.
Estevão estava tremendo de medo e dor. Christopher não se importou. Ele sabia que tinha o controle da situação.
—Eu... eu vou falar— disse Estevão, sua voz trêmula. —Eu prometo contar tudo, só por favor... não me mata.
Christopher sorriu, um sorriso frio e calculista.
—Eu sabia que você veria as coisas do meu jeito— disse Christopher.
Estevão começou a falar, sua voz entrecortada de medo e pânico. Christopher ouviu atentamente, sua expressão impassível, enquanto Estevão revelava todos os detalhes da operação de Marco. Christopher sabia que tinha acabado de obter algo muito valioso, algo que poderia mudar o curso das coisas.
Mas, enquanto Estevão continuava a falar, Christopher não pôde deixar de pensar que havia algo mais por trás disso tudo. Algo que Estevão não estava dizendo. E Christopher estava determinado a descobrir o que era.