Ainda parecia um sonho. Um que eu pensava que nunca iria se realizar, mas estou aqui, deitada nos braços de Manuela. Não apenas isso, também despertando de uma noite juntas, uma noite de sexo, uma noite em que verdades foram ditas e sentimentos expostos.
Não sei como e nem quando isso aconteceu, mas é a mais pura verdade o que disse na noite anterior, estou me apaixonando e internamente rezando para não me machucar no final. Manuela já deixou claro o que quer e o que sente, além de sexo, a insegurança é justificável devido aos meus antigos relacionamentos, porém mais que isso, consigo ver em seus olhos que ela pode me fazer superar meus medos.
Manuela consegue tirar muito de mim, nem estou falando tanto de ações sexuais, mas o meu autocontrole, do qual sempre me orgulhei, meu senso de razão, não de uma forma r**m, é algo bom, pois ela me faz aventurar em caminhos jamais trilhados, seja como for, consigo pensar nela de forma mais ampla, isso me traz sorrisos.
- Você não está dormindo.
Digo assim que sinto sua respiração ofegar contra meu pescoço. Porém ela nada responde, mas consigo sentir seu sorriso contra minha pele. Como eu disse, ela consegue tirar sorrisos de mim até sem querer.
Sinto sua mão que estava em minha barriga descer mais um pouco, agora tocando minha i********e tão lentamente que me faz suspirar. Em outras situações eu morreria de vergonha, apesar de não ter o “bafo de onça”, ele ainda está presente, mas com essa mulher não, com ela até a possibilidade de ser beijada ao amanhecer se torna atrativa.
- Não, e você sabe disso.
Enfim ela sussurra, mais que isso, ela começa a se movimentar atrás de mim, posso sentir sua b****a tocar minha b***a. Uma ação tão simples, mas que ao mesmo tempo me tira suspiros e uma vontade absurda de ter muito mais.
- O que está fazendo? - Minha voz quase não sai, seus dedos tocam diretamente minha i********e, acariciando lentamente, já me deixando completamente molhada.
- Você sabe o que estou fazendo.
Sua voz soa rouca contra meu ouvido. O hálito quente. p**a que pariu, essa mulher está me enlouquecendo, tirando todo o meu senso, minha dependência, minha realidade. Quando estou em seus braços me sinto em mundo só nosso, um mundo no qual posso me deliciar com aquele corpo e ser devidamente fodida por aqueles dedos.
- Ah, caramba.
Gemo quando sinto seu dedo entrar em mim com lentidão. Tão torturante que me faz estremecer. Um único dedo dela me faz ir “às nuvens”, mas acredito que isso se dá por ser ela, por ser Manuela.
- Você é tão gostosa.
Seu quadril vai de encontro ao meu, cada vez mais firme, porém eu quero mais, muito mais. Por isso seguro sua mão e ela para os movimentos. Viro-me e a encaro. Seus olhos negros, nossos rostos amassados, cabelos bagunçados, tudo parece ser perfeito entre a gente, até a imperfeição.
- Você é linda.
Não sei como isso pode ser possível, mas apenas essas palavras saindo da sua boca me fazem suspirar e sorrir, porque apesar de imaginar que apenas ela possa estar vendo beleza na bagunça que estou agora, consigo sentir verdade em sua fala.
Aproximo meu rosto do seu e a beijo com carinho, o beijo se torna urgente, porque nosso desejo é urgente. Sento-me em seu colo sem desgrudar nossas bocas, ela sorri contra o beijo. Então me afasto e a encaro. Pode soar loucura, mas eles estão mais negros, mais atraentes, mais meus.
Pego sua mão direita a levo até minha boca, seguro dois dedos e começo a chupar. Agora ela morde o lábio com força e geme. Oh, sim, Manuela, é desse jeito que te quero. Tão lento quanto os coloco dentro da boca, eu os tiro, passeando minha língua por eles. Ela não consegue parar de olhar a minha ação, mas esse é só o começo. Encaminho sua mão para entre nossos corpos me acomodo em seu colo, pronta para tê-la de dentro de mim.
- Me fode.
Não precisei dizer mais nada. Sinto-a me preencher com perfeição, com cada pedaço do que ela pode fazer. Meu corpo tensiona, não apenas por prazer, mas porque sei que com ela sempre é assim, intenso, real, satisfatório.
Mordo meu lábio inferior. Seus olhos estão atentos ao sobe e desce do meu quadril, ritmado com a respiração que soltamos juntas. É tão sincronizado que posso jurar que ela sabe exatamente o que se passa em minha mente.
- Adoro sua b****a, baby, adoro o fato de ela me receber tão bem.
- Oh, Manuela.
Gemo, apoiando-me ainda mais contra sua barriga com as duas mãos espalmadas. A outra mão de Manuela aperta meu seio direito, tão forte que chega a doer, mas ao mesmo tempo necessário, indispensável, ela sabe onde me tocar, como me tocar e quando me tocar. Ela sabe desvendar todos os segredos do meu corpo, estou adorando isso.
- Tão gulosa, querida, tão linda.
Eu não consigo mais resistir. Não posso mais controlar o ápice se aproximando, na verdade nem quero segurar, preciso sentir esse prazer mais uma vez.
- Manuela, eu vou...
- Eu sei, baby, eu sei.
Ela me puxa para perto, iniciando um beijo intenso. Agora apoio minhas mãos contra o colchão nos dois lados da sua cabeça. Seus dedos se movem dentro de mim com maestria, meu corpo amolece em cima dela, expondo todo o meu prazer, mordo seu ombro com força quando o beijo cessa, talvez deixe uma marca, mas não me importo, não agora.
- Oh, caramba, adoro quando me aperta assim.
Contraio ainda mais, pressionando seus dedos dentro de mim. Dessa forma posso senti-la completamente, essa sensação é maravilhosa, indescritível. Sinto a respiração de Manuela contra meu pescoço, assim como eu respiro fundo contra a sua pele.
Aos poucos ela sai de dentro de mim, a sensação é boa, mas também vem a saudade, pois tê-la ali é viciante. Ela leva os dedos até a boca e os chupa, tão lento quanto eu fiz antes.
- Deliciosa.
Sorrio e depois a beijo. Dessa vez calma, tranquila, lento. Apenas mostrando o sentimento do momento. Manuela pode não me amar, mas ela me traz uma paz tão grande que eu poderia continuar com isso. Quem sabe um dia ela me ame, não sei, mas eu estou, sem sombra de dúvidas, me apaixonando perdidamente por ela.
- Que tal sexo no banheiro?
- Ah, não, temos que ir para a empresa, você tem uma reunião importante. – Tento sair de cima dela, mas a desgraçada sexy me segura.
- Ah... – Ela resmunga.
Com certeza poderíamos ficar ali mais tempo, seria um desejo realizado, porém eu nunca me perdoaria se ela perdesse esse contrato, são milhões envolvidos, meu dever é fazer com que ela seja perfeita, sistemática, empresária. Pode até ser a melhor empresa de segurança do estado, ou quem sabe do país, mas é sua responsabilidade e competência que a faz ser a melhor. Sempre que tem eventos com celebridades internacionais é para a Compromised Security que os empresários recorrem, tenho que fazer o meu papel, assim como Manuela faz o dela.
- É sério, Manuela. – Então consigo sair de cima do seu corpo. – Você tem que ir e eu também, ainda tenho que tomar banho e me arrumar. – Começo a vestir minhas roupas e ela levanta, fazendo o mesmo. – Não, Manuela, eu pego um táxi, você tem que chegar lá a tempo. Posso até me atrasar, Fátima ajuda vocês, mas você não pode faltar. – Ela faz uma careta e revira os olhos.
- Nem pensar, eu te trouxe, eu te levo. - Discutir só levaria a perdemos mais tempo. Então respiro fundo e penso em uma saída.
- Vamos fazer assim. Você toma banho, se arruma e me deixa em meu apartamento. Ai depois vai para a empresa. Eu posso me atrasar, você não, não hoje.
Ela pensa um pouco e assente. Aproxima-se e me puxa, colando nossos corpos seminus. Sorri e me beija. Depois leva sua boca para perto do meu ouvido e sussurra, tão gostosamente quanto antes.
- Não vejo a hora de te comer no banheiro.
E então sai, me deixando de boca aberta e completamente excitada, não só por suas palavras, mas também pelo rebolado maravilhoso que ela expõe com perfeição.
- Ah, Manuela, o que você está fazendo comigo?
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Eu nunca poderia imaginar que isso aconteceria. Não apenas estar entrando com Manuela na empresa, porque sempre fazemos isso. Mas com ela me tocando. Sua mão na parte baixa do meu quadril deixa margem para muitas interpretações, e a óbvia é isso, a óbvia.
Os olhares são diversificados. Uns de dúvidas, outros de inveja, alguns de desejos e até de admiração. E por mais que seja egocêntrico dizer, eu nunca pensei que poderia gostar dessa exposição, mas quer saber, estou adorando.
Ter Manuela tão decidida quanto ao que quer, me deixa eufórica, não apenas por seu visível desejo, mas por ela estar conseguindo quebrar meus muros, vencer minhas inseguranças.
Sorrio assim que chegamos ao elevador depois de passar por todo o corredor da entrada. Ela continua com a mão em minha cintura.
- Você gosta de provocar. – Digo e a encaro, ela está sorrindo, o sorriso sedutor e maravilhoso que faz meu corpo vibrar, mas ela não me olha, continua olhando para frente.
- Não sei do que está falando. – Até seu descaramento é sexy.
- Ah, claro que não, claro que não sabe.
- Confesse, você também gostou.
Eu nada digo, confessar aquilo poderia ser demais. Agradeço por ela não insistir, talvez tenha entendido a minha timidez nesse assunto.
- Seu ombro está doendo? – Enfim ela me encara.
- Não, eu adoro suas mordidas.
- Que bom, pois eu adoro mordê-la.
Sorrimos e então a porta do elevador se abre. Ela recoloca a mão abaixo da minha cintura e continuamos a andar. Quando chegamos a minha mesa ela me encara.
- Você não precisava ter me esperado, eu pegaria um táxi. Poderia ter se atrasado.
- Mas não me atrasei. - Ela diz e beija meus lábios com leveza. – Vou ao banheiro rapidamente e depois vamos para a sala de reuniões.
Assinto e ela sai, expondo o rebolado maravilhoso naquela saia colada perfeitamente ao seu corpo. Ah, minha chefa é uma perdição, sexy, sedutora e provocadora.
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Dizer que seria fácil passar por aquela reunião seria eufemismo, porém nada poderia me preparar para o que vinha pela frente. Estava tudo bem, tudo tranquilo, quer dizer, nem tudo, afinal eu ficava pensando na noite que tivemos, na manhã que tivemos, nos orgasmos que tivemos, e mais ainda, não parava de pensar em Manuela naquela roupa social, aquela saia preta com a blusa azul por dentro e os saltos, oh, droga, os saltos.
- Tem-se uma estimativa de cinco milhões de pessoas passando pelo Lollapalooza, sei da competência da sua empresa, Manuela, mas esse evento será histórico para o país.
O senhor Lucas, o empresário que vai fechar contrato com a empesa diz, está sério, mas sinto seu olhar nos s***s da minha chefa. Homens e suas idiotices, mas estou sendo hipócrita, pois meu olhar está no mesmo local, disfarçadamente, é claro, ou nem tanto.
- Entendo, Lucas, estamos cientes de todas as responsabilidades.
Manuela diz, seriamente. Sua pose de líder, empresária, mulher de negócios, aquilo com certeza faz meu centro vibrar em excitação. Como se o cheiro de t***o fosse levado às narinas da filha da p**a, ela encaminha sua mão por baixo da mesa até o meio das minhas pernas e adentra minha calcinha.
Meus olhos se arregalam. Aquilo é excitante, mas é arriscado. Essa mulher é louca, mas uma louca deliciosa que faz minha libido extravasar. Ah, sim, que se f**a as boas maneiras, que se dane o medo, que se exploda a incerteza. Ela consegue tirar tudo de mim, inclusive a vontade de ser fodida em cima dessa mesa com expectadores.
- Hum... – Pensei que tivesse saído baixo, mas não foi o suficiente, pois Iara me encara e sorri de lado.
- Tudo bem, Clara? Você parece inquieta.
- Sim, eu... – A filha da p**a sabe o que se passa por baixo da mesa. – Estou bem.
- Estamos de acordo com o contrato?
Manuela pergunta, com sua outra mão ela acaricia o próprio lábio. Uma cena tão excitante que poderia sentir ciúmes do olhar que o senhor Lucas lança para o ato. Mas não posso culpá-lo, eu me sinto da mesma forma. Suas unhas pintadas de vermelho, assim como seus lábios, cortadas na medida certa, perfeitas para me f***r. Ela sabe do poder que tem, isso a deixa mais sedutora, não há como evitar, estou completamente submissa aos seus toques e, ao momento s****l que estamos vivendo, mesmo que seja tão íntimo.
Não consigo me controlar em outra coisa que não seja sua ação sedutora, um ato que poderia ser simples, mas com ela se torna torturante. Ah, senhor Lucas, eu te entendo, mas advinha só, sou que estarei na cama dela. É dentro de mim que aqueles dedos maravilhosos se movimentam. Sou eu que beijo essa boca deliciosa, que g**o nela, que tiro gemidos. Sim, estou sendo uma convencida de merda, mas que se dane, eu quero tudo com aquela mulher. Chupa essa, vida, é a mim que essa mulher maravilhosa deseja.
Ela tira o mais insano pensamento do meu ser. Manuela consegue me fazer ser uma mulher sem pudor, sem vergonha, sem preconceitos com situações extremas, pois ela me faz isso, me faz ir ao limite.
- Oh, sim, sim, claro.
Lucas responde gaguejando, eu m*l consigo pensar nas suas reações, pois os dedos de Manuela ainda trabalham lentamente em minha parte íntima. Remexo-me na cadeira, chamando a atenção de Iara, sei que está prendendo o sorriso. O pior é que Manuela se mostra calma, sem expressão alguma.
Tudo fica mais louco quando o homem se levanta. Ao contrário do que eu pensava que minha chefa iria tirar a mão, ela faz pior, ela penetra um dedo vagarosamente. Mordo meu lábio e abaixo a cabeça. Não posso encarar alguém agora, não estando sendo privada de expor meu prazer dessa forma.
- É um prazer fazer negócio com vocês. – Ele diz e aperta a mão de Manuela, tempo demais para ser sincera.
- O prazer está só começando, Lucas.
Filha da p**a. Ela está jogando com ele, assim como faz comigo. Ela sabe que Lucas a quer, usa disso para conseguir o que ela deseja, que nesse caso é ter a certeza de que esse contrato será fechado, apesar de eu não ter dúvida que exista empresa melhor no país. Mas Manuela é uma mulher de negócios, mais que isso, ela e uma mulher sexy de negócios.
- Vamos, Lucas, tenho certeza que Manuela e Clara tem assuntos a tratarem ainda.
Ela diz sorrindo. Não consigo pensar direito. O dedo da minha chefa ainda está dentro de mim. Oh, droga. Nem consigo sentir vergonha, pois meu desejo é muito maior. Lucas se despede de mim também e sai.
- Ah, e Manuela... Guarde um pouco de energia para a noite, ainda vamos comemorar esse contrato.
Iara sai depois de gargalhar. Eu quero gritar de t***o, desejo, prazer. Pensei que estava no limite, porém estava longe disso, era só o começo.
- Para o inferno o bom senso. Fique de quatro nessa mesa agora, Clara, eu preciso te f***r nela.
Oh, sim, era só o começo. Meu corpo vibra. Minha b****a fica mais molhada. Essa mulher me transforma em uma tarada insana, depravada, eu seria tudo isso e muito mais se for com ela e para ela.
Não demoro a obedecer. Fico de pé e apoio minhas mãos na mesa de madeira. Manuela não tarda a ficar de pé atrás de mim, empurrando seu quadril para mais contato.
- Eu só conseguia me imaginar te fodendo nessa mesa, Clara, você tem noção do quanto isso foi torturante para mim?
- Oh, merda.
- Adoro sua boquinha suja.
Ela segura em minha cintura e empurra seu quadril contra o meu. Aquele ato obsceno me faz vibrar ainda mais. Não sei como ela consegue isso, mas estou completamente entregue, uma submissão tão deliciosa que chega a ser dolorosa.
Suas mãos passeiam pelo meu corpo coberto pelo vestido preto. Não estou olhando-a, mas posso garantir que ela está observando cada centímetro do meu corpo. Então sinto suas mãos descerem e começar a puxar meu vestido para cima, expondo minha b***a. Ela aperta as duas nádegas com força.
- Oh, caramba. - Tudo fica mais intenso quando ela dá um tapa em minha b***a. Forte, mas ao mesmo tempo carinhoso.
- p***a, Clara, você está me enlouquecendo.
Solto um gemido quando ela dá outro tapa. Estou chegando ao meu limite. Nunca fizeram aquilo com tanta perfeição. Não que tive muitas companheiras sexuais, acredito que pode ser contada nos dedos, mas com Manuela, oh, caramba, com essa mulher eu faço tudo.
- Manuela.
Só consigo gemer seu nome, pois nada mais coerente sairia da minha boca. Ainda mais quando ela segura em minha cintura novamente e começa a se mover, agora só com a calcinha cobrindo minha i********e.
- Gosta disso, baby? Gosta que eu te f**a assim? – Eu não consigo responder, então ela me dá outro tapa. – Responda, Clara, sabe que gosto de respostas.
- Oh, p***a, sim, sim, eu gosto.
Fecho meus olhos com força, porque Manuela está liberando o mais insano do meu desejo, a mais selvagem das minhas sensações. Eu não posso mais resistir, não quero mais resistir, eu a quero me comendo contra essa mesa. E como se ela entendesse isso, sinto-a segurando nas laterais da minha calcinha fio dental, pois já sei que ela adora, e puxa para os lados, fazendo-a se rasgar em dois pedaços.
- Você não vai precisar disso, baby. - Ah, não, não vou. Porque eu quero que ela me f**a, quero que ela me faça chegar ao limite.
- Imaginei isso durante toda a reunião, Clara. – Ela diz e espalma minhas nádegas com força, me fazendo gemer alto. – Imaginei entrando em você nessa posição, ah, p***a, baby, eu não consigo mais pensar direito quando estou perto de você. Não consigo dormir direito, respirar direito, ainda mais quando sei que sua b****a linda está louca de desejo por mim.
- Oh, Manuela. Por favor.
Deixo meu corpo repousar sobre a mesa de vez, pois minhas pernas estão estremecidas, e essa desgraçada sedutora ainda nem está dentro de mim. Eu quero isso. Sinto as mãos de Manuela passarem por minhas costas, mas ela se afasta um pouco, depois se aproxima de novo, agora posso sentir sua pele sem nenhum impedimento.
- Você tem um sério problema em usar calcinha.
- Você deveria aderir a isso, seria muito mais fácil para mim.
Ela diz e sorri, assim como eu. Porém o momento engraçado se dissipa assim que ela toca meu sexo por trás sem nenhum pudor. Aperta meu nervo com força, fazendo eu curvar o corpo, deixando exposto o desejo.
- Oh, isso, mais, Manuela, por favor, mais.
Não quero me privar. Quero que ela entenda o quanto eu estou excitada, o quanto eu a quero, o quanto estou querendo que me f**a com força.
- Você terá, baby, eu m*l consigo me controlar perto de você. Deveria ser pecado se sentir assim, mas eu sinto.
Sua mão esquerda vai até minha nuca e segura meu cabelo, puxando, fazendo eu curvar o pescoço. Nunca gostei que segurassem meu cabelo daquele jeito, mas Manuela faz de um jeito que me sinto segura, exposta, mas ainda no controle.
- Ah, baby, que visão maravilhosa. Fico imaginando te f***r assim com brinquedinhos, você é adepta de brinquedos?
Confesso que já usei, não posso dizer que foi r**m, foi estranho no início, mas depois foi maravilhoso. Porém a possibilidade de isso acontecer com Manuela, dela me comer dessa forma, ah, isso não tem explicação.
- Responda, Clara, agora.
- Oh, p***a, sim, sim, eu gosto.
- Ótimo, querida, pois da próxima vez que estiver em minha cama, eu vou te f***r dessa forma. Mas agora... Que se f**a, eu não consigo mais me segurar.
Então ela me penetra com força. Gemo alto, mais alto do que eu pude pensar que conseguiria. Não me importo que escutem, não quero pensar no que tem do lado de fora. Só posso sentir seus dedos dentro de mim, a madeira contra minha pele, seu corpo forçando o meu para frente.
Oh, Deus. A posição faz com que ela me preencha com perfeição. Não sei como é possível, mas ela parece estar reivindicando cada centímetro da minha b****a, cada pedaço interno que ela julga ser dela, e p***a, sim, é dela, é tudo dela.
- Você me engole toda, baby, sua b****a linda come meus dedos. Oh, p***a.
Seria loucura pensar isso, mas a impressão que dá é que ela poderia gozar só por me observar, e p***a, sim, se ela gozar só com isso eu vou me sentir a mulher mais f**a do mundo. Fazer uma mulher daquelas gozar apenas dando prazer, com certeza enche o ego de qualquer uma, comigo não seria diferente.
- Ah, Manuela, mais forte, mais forte.
Sinto que estou chegando perto. Meu corpo, minha respiração, meu coração dizem isso. Suas investidas ficam mais firmes, mais fortes e fundas. Meus s***s pressionados contra a madeira deixa o ar mais s****l, a sensação mais selvagem, crua, é isso, estamos tendo sexo real, forte, e a verdade é que estou adorando.
Sua mão ainda segura meu cabelo, hora puxando, hora acariciando. Mas ainda firme. Eu estava próxima do ápice, ainda acreditando estar no limite da excitação, mas ela consegue tirar mais de mim, consegue me mostrar muito mais. Seu polegar toca em minha outra entrada, fazendo meu corpo contrair, ela geme, pois, seus dedos são pressionados ainda mais dentro de mim.
Nunca fui tocada ali, nunca quiseram tocar ali. Seria errado pensar que eu queria que Manuela fosse a primeira? Não seria, pois eu quero isso. Que se dane tudo. Ela apenas acaricia. Sei que espera alguma reação. Seus dedos ainda trabalham em minha b****a, tão perfeitos quanto antes.
Então eu viro um pouco a cabeça e a encaro. Ela estava séria, mas quando eu sorrio, ela sorri junto. Ah, Manuela, o que está fazendo comigo?
- Clara, você é minha, baby, só minha.
Minha chefa maravilhosa entende a autorização, com lentidão ela começa a preencher aquele lugar ainda virgem dessas sensações. Mordo meu lábio, não é doloroso, na verdade é tão bom que empurro meu corpo para trás, a fazendo ir mais fundo.
- Oh, Manuela, eu vou gozar, eu vou gozar.
Então ela se movimenta com mais força nas duas entradas, segurando meu cabeço com força. Meu corpo é pressionado contra a madeira com firmeza. Eu não consigo respirar direito, mas é puro desejo, puro prazer, sexo.
- Oh, Clara, isso, me aperta assim.
Então explodo. Posso sentir seus dedos me preencherem, cada centímetro do meu interior. Cada pedaço de carne que eu contraio. Meu corpo iria relaxar, mas ela sai de dentro de mim e encosta rapidamente seu quadril contra minha b***a, segura nas laterais da minha cintura e começa a rebolar contra minhas nádegas.
- Oh, p***a, Clara, Clara.
Nem tenho tempo de pensar, sinto Manuela relaxar contra meu corpo, deixando-se cair em cima de mim. Não falamos nada. Não há o que dizer, não há o que descrever. O que acabamos de fazer foi insano, intenso, perfeito, uma maravilhosa insanidade.
Sinto seus beijos contra meu pescoço e se levantar. Puxa-me para perto e me beija. Carinhosamente. Calmamente. Lentamente. Nada comparado ao que fizemos minutos atrás, porém tão intenso quanto. Quando nos separamos, ela encosta nossas testas e respira fundo.
- Não consigo mais ficar longe de você. – Ela diz, ofegante.
- Não fique. – Eu quero continuar ao teu lado, Manuela, penso. Ela sorri, me dá um selinho, se afasta e acaricia minha bochecha.
- Eu não vou, baby, não vai se livrar de mim tão cedo.
Limito-me a sorrir com ela, pois não tenho palavras para descrever esse momento. Ela puxa meu vestido para baixo e me ajuda a ficar no mínimo apresentável. Eu faço o mesmo com sua saia e camisa. Quando terminamos ela me encara.
- Prepare-se, baby, pois o dia ainda não acabou. – Ela se aproxima e me beija novamente. – Ainda quero te f***r com um brinquedo de quatro na minha cama. – Minha b****a contrai. – Você não vai se arrepender de ficar comigo, Clara.
- Eu tenho certeza que não, Manuela.
Aquele dia está sendo o mais louco da minha vida, porém o mais feliz também, pois junto da satisfação do corpo, estou tendo a da alma, nunca me senti tão viva quanto estou agora. Manuela Reis está tirando o melhor de mim, fazendo do mais obsceno a capacidade de me transformar. Ela está tomando não só meu corpo, mas meu coração também. Estou adorando essa minha versão atrevida.