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FETISH WITH THE BOSS

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Blurb

Conheçam Manuela e Clara, um delicioso clichê entre chefe e secretária que se desenvolveu nessa mente que não consegue ficar parada. Mas, fala sério, quem não gosta de um bom clichê?

Uma é sedutora e enigmática, quanto a outra? Um verdadeiro poço de timidez, que esconde no mais íntimo de si, um desejo quase que incontrolável pela sua "BOSS". Mas, é nesse momento onde elas se encontram em uma situação de risco que também têm a chance de explorarem essa ardente atração.

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I - Clara
Meu coração está disparado, e dessa vez não é porque estou ao lado da minha chefa gostosa, morena, com cachos e sedutora. Dessa vez tenho orgulho de dizer que não é por ela, pois desde que fui contratada sinto minhas pernas tremerem e quase sempre, vejam bem, quase sempre sentir aquela pontadinha maravilhosa nas partes baixas, para não dizer coisa pior.             Mas bem, dessa vez não é por isso, não sei se pode ser pior que isso, mas entendam como quiser, dessa vez é minha vida que está em risco e não a minha calcinha.             - Mayday, Mayday, águia sete, cinco, três em processo de saída de rota. Ligando o GPS.             Mas que merda, até na hora da morte essa filha da p**a consegue se manter sexy. Ah, mas que se f**a, eu vou morrer mesmo, então que seja com essa deusa grega, talvez chegando no céu ou no inferno acompanhada dela eu consiga um lugarzinho melhor. Que os anjos ou demônios me perdoem, mas, a esse pecado eu não resisto.             - Clara, segure-se. Estamos caindo.             É agora. Obrigada por tudo, mãe, pai, irmão, eu amo vocês. Amigos, foi um prazer viver com vocês. Vida, apesar de ter sido curta, valeu esses meus vinte e quatros anos. E Manuela, minha chefe fodidamente atraente, vou morrer ao teu lado, quem sabe no último suspiro eu pegue na sua mão.             Observo a mulher ao meu lado apertando aquele monte de botões que eu nem sei o que significam, a serenidade no seu olhar é aterrorizante. Por alguns instantes ela me olha. Ah, meu pai, pare de pensar em como seria beijar essa boca até na hora da morte.             Sem expor nenhuma reação, ela apenas acena com a cabeça e volta a olhar para frente. Para onde, sua desgraçada sensual? Só tem água na nossa frente. Mas assim que também olho para o horizonte, consigo ver aquele amontoado de terra, não tão distante. Uma ilha. Só então Manuela sorri, mas c*****o, isso é r**m.             - O que está fazendo?             - Vamos pousar naquela ilha. - Ela diz simplesmente. Não! O helicóptero vai explodir, sim. Vai.             - Não seria melhor na água? Ela me olha rapidamente, mas nada responde. Continua controlando essa máquina maldita para descer direto para a terra. Agora é oficial, vou morrer. Maldita hora que aceitei esse trabalho. Eu deveria ter recusado assim que descobri que ela não tinha piloto, que eu colocaria a minha vida nas mãos dessa miserável gostosa. Ah, eu juro, juro que se sobreviver a esse inferno eu vou t*****r com essa mulher. Que se f**a os princípios morais e éticos da empresa. Até porque não vou trabalhar mais para essa mulher arrogante, linda, fria, sedutora, sem coração e molha calcinha dos infernos. - É agora, Clara, segure firme. Só se for em você. Queria gritar isso, mas o que eu grito é apenas uma sequência de “A” longo, forte, alto. Depois disso não sinto mais nada. É isso, morri e nunca nem fui beijada por minha chefa.             Tum, tum, tum. Esse deve ser o som do portão do céu se abrindo. Acho que vou para o céu. Fui uma filha obediente. Uma adulta responsável. Desviei do caminho nos últimos meses, especificamente nos últimos nove meses em que trabalhei para Manuela, ah, mas Deus deve me dar um desconto. Prefiro acreditar que homossexualidade não é pecado e que esse som é sim dos portões do paraíso.             Não foi o céu, mas com certeza é o paraíso, pois ao conseguir abrir os olhos pude ver os linhos olhos negros da criatura mais deslumbrante que já vi nada vida.             - Clara, Clara, acorde, não ouse morrer. - Ah, sua filha da p**a. Se eu morrer vai ser culpa sua. Mas minha voz não sai, pois a dor de cabeça que sinto é terrível.             - Manu... Manuela.             - Graças a Deus. - Ela sorri, acho que é a primeira vez que a vejo sorrindo. Tão linda.             - Minha cabeça.             - Você desmaiou. Não se mexa. Espera.             Ela sai correndo, m*l consigo erguer minha cabeça. Mas ela não demora, com cuidado me ajuda a ficar sentada, ao seu lado tem uma maleta de primeiros socorros. Ainda dói, mas bem menos que antes. Talvez tenha sido minha ressurreição, pois isso com certeza foi uma volta dos mortos.             - Onde estamos?             É a pergunta mais óbvia, visto que só consigo enxergar mato, água e a droga do helicóptero. As hélices estão completamente estraçalhadas. A lataria amassada. Como sobrevivemos a isso?             - Uma ilha, lembra que entramos em turbulência e caímos? – Assinto. – Ótimo, isso é bom, você está consciente.             Ela se move com maestria. Eu devo estar delirando, pois até sentindo dor posso absorver seu perfume. Ela usa calça social preta, uma camisa branca que agora está suja, os primeiros três botões estão abertos. Estávamos voltando de uma reunião, uma das muitas que sou obrigada a acompanhá-la por ser sua secretária, mas ler-se assistente pessoal, pois eu cuido até das suas roupas na lavanderia.             - Au. - Só então sinto algo arder em meu braço. Ela coloca um líquido que vai direto na ferida exposta, nada que me faça amputar o braço, mas isso doeu.             - Desculpa. Mas tem que colocar algo nesse ferimento para não infeccionar.             Então ela tira sua camisa social e rasga uma das mangas. Até isso ela faz com uma sensualidade absurda. Não olhe para os s***s dela, não olhe para os s***s dela, não olhe para os s***s dela. Falar é fácil, cérebro i****a, diga isso para meu desejo incontrolável, ou quase.             Com um cuidado surpreendente ela amarra o local ferido. Continuo encarando o céu, pois ser pega encarando os seus s***s e seu abdômen maravilhoso não seria ideal agora.             - Prontinho.             Ela analisa o seu trabalho e logo se levanta. Não me olha depois disso. Com muito esforço eu também me ergo e só então tenho um panorama de onde estamos. Tudo verde e azul, mata e oceano.             - Vão vir atrás da gente, não é?             Manuela então me encara rapidamente. Seu olhar pela primeira vez demonstra preocupação. Mas logo sua feição firme volta.             - Sim, claro que vão. Mas...             - Mas...             - Não sei se hoje, ou amanhã, ou quando.             Pronto, pode me levar Deus, seria mais fácil antes do que me deixar morrendo de fome, sede e quem sabe louca de t***o por ver essa mulher só de sutiã.             - Como assim? Você disse que ia ligar o GPS, não serve para encontrar a gente?             - Sim, você está certa. Mas não sei se deu tempo de o sinal chegar até a torre de comando antes de cairmos, e não tem como eu saber. Todo o sistema do helicóptero foi danificado. Estamos presas nessa ilha, Clara.             Presas na ilha, presas na ilha, presas na ilha. O que exatamente isso que dizer? Vamos viver como naquele filme do casal que ficou na ilha até ele crescer a barba? Se apaixonarem e depois viverem felizes para sempre? Ah, não, esse tipo de coisa só acontece em filmes. No mínimo se, e apenas se, formos resgatadas, Manuela vai me demitir e dizer que foi culpa minha, assim como ela sempre faz, coloca a culpa em outras pessoas.             - Eles vão nos encontrar, eles têm que nos encontrar. Você é uma empresária importante, eles vão mandar alguém atrás de você. Eles vão fazer isso.             Não era hora de surtar, eu sei, mas me deem uma folga. Eu não sou a milionária, eu sou a insignificante. Estar com a chefa gostosona agora não parece ser algo tão bom.             - Clara, para, não podemos perder a calma agora.             - Perder a calma? – A encaro, ela estar tão serena me deixa mais nervosa. – Falou a mulher que no lugar do coração tem uma pedra de gelo. – Nesse momento sinto seu corpo tencionar. Que se f**a, ela deixou de ser minha chefa assim que a merda do helicóptero caiu. – A culpa é toda sua. Com essa sua arrogância, só para provar que sabe pilotar aquela coisa. Ah... Ah... Ah... – Começo a gritar e andar. – Droga. Pare de olhar para os p****s dela. - Merda. Eu falei aquilo alto demais. Paro, mas continuo de costa para ela. Não lhe darei o prazer de ver seu sorrisinho de “Eu sei que sou gostosa”.             - Clara...             - Não! – Grito mais alto, agora me virando. – Sim, c****e, sim, sou mais uma das idiotas que te acha linda, sexy, gostosa, sedutora, irresistível. Mas olha só, estamos em uma ilha deserta, sem sinal de telefone, sem nenhum tipo de comunicação, e... Eu vou morrer de fome, eu tenho certeza que vou morrer de fome. Grande maneira de morrer, Deus, obrigada por me fazer morrer do pior jeito que já imaginei.             E a desgraçada sorri. Não, ela gargalha. Filha de uma p... A mãe dela não tem culpa, ou tem, vai saber.             - Desculpa. Mas você está sempre com fome.             - Eu não... Ah...             Grito novamente e saio de perto dela. Vou até o helicóptero, procuro minha bolsa e vejo o que tem dentro. Nada demais. Apenas coisas normais de mulher.             - Clara, olhe para mim. – Mas não o faço, continuo fuçando na minha bolsa. – Olhe para mim, garota teimosa.             - O que é?             m*l tenho tempo de ficar com mais raiva, pois sinto a boca dela contra a minha. Talvez seja o meu último desejo sendo atendido, talvez Deus não tenha me esquecido. É quente, gostoso, meigo, mas firme. Suas mãos enlaçam meus fios castanhos. Essa mulher me deixa louca. Instantaneamente dou passos para trás, até que sinto a lataria tocar minhas costas. Manuela continua me beijando, e agora lembro que ela está sem camisa, posso sentir sua pele. Sua pela maravilhosamente morena.             - Você me deixa louca, Clara.             Seu sussurro é mais baixo que o normal, mais sensual. Ela continua segurando em meu cabelo pela nuca, seu corpo pressiona o meu com força. E lá se foi não só a calcinha, mas minha vergonha na cara também.             - O que está fazendo, Manuela?             - Nesse momento estou pensando em tirar o seu vestido e me enfiar dentro da sua calcinha. – Ela continua beijando o meu pescoço.             - Oh, droga. Estamos perdidas em uma ilha deserta, como podemos estar pensando em t*****r?             Pergunto, mas tenho certeza que é mais para mim do que para ela. Como posso estar pensando em deixá-la entrar na minha calcinha, se podemos morrer aqui? Mas essa mesma é a minha resposta, pois se eu vou morrer, tenho que ter essa mulher para mim antes.             - Que se f**a, se vou morrer nessa ilha, realizarei meu último desejo.             Sua voz sai firme agora. Então nos afastamos. Minhas mãos estão em sua cintura nua, lisa, quente. Seus olhos negros me encaram. Sua pele suave, evidentemente tratada com seus produtos caros que os milhões que ganha podem pagar. Espera, ela disse último desejo?             - Eu sou seu último desejo?             - Desde que te vi pela primeira vez, eu só consigo pensar em te beijar. Ela leva sua mão para meu rosto e passa o polegar nos meus lábios. Seus olhos encaram a carícia que ela faz com devoção. Desejo. Ambição. Ela me quer, ela me deseja tanto quanto eu a desejo e isso é uma merda. Ela tinha que demonstrar isso logo quando estamos presas em uma ilha deserta? - Você só deve estar de brincadeira comigo. – Agora é minha vez de sorrir. – Eu passei os últimos meses tendo fetiches com você. Como seria ter minha chefa na minha cama, tenho que confessar que nenhum dos fetiches contava com a lataria de um helicóptero que caímos, mas a ilha deserta já foi pensada, e... E mais uma vez fui pega de surpresa por seus lábios. Ah, um vício ambulante. Agora entendo por que ela deixa marcas por onde passa, sejam homens ou mulheres, todos querem mais, porém ela nunca dá, nunca volta, nunca liga no dia seguinte. E mesmo sabendo disso tudo, quero ser mais uma, mais uma conquista na sua cama. Ah, que se dane, seja morte ou vida que nos espera, eu vou ter essa mulher. - Que se f**a. - Eu falo e então ela sorri. Seu sorriso vitorioso e intrigante. Tão maravilhosa, mesmo nas atuais circunstâncias, ela consegue ficar com seu ar superior. - Vou te devorar, Clara. E mais uma vez tenho seus lábios nos meus. Seu corpo colado ao meu. A dor foi embora, o medo nem existe mais. Agora é apenas desejo, excitação, t***o aflorado. Exposição das minhas maiores vontades. Dessa vez é tudo, menos receio de estar beijando minha chefa. Sua mão direita percorre a lateral do meu corpo, posso sentir a pele arrepiar. Gemi mesmo, porque caramba, as mãos dessa mulher são mágicas. Ela não demora a levantar meu vestido. Meu corpo está quente, fervendo. Completamente e******o e cheio de expectativa. Saber que ela me deseja me deixa ainda mais com vontade de me entregar a ela. - Você é tão macia e quente, adoro mulheres quentes. Seus beijos estão em meu pescoço novamente. Agora a mão está próxima da minha calcinha, puxando para o lado, tocando as laterais da minha parte íntima que está louca para ter suas mãos ágeis lhe dando atenção. - Oh... Vergonhoso, completamente vergonhoso. Agora estou agindo como uma adolescente cheia de hormônios que está louca para “dar uma”. Ah, eu quero, quero mesmo, ainda mais porque estou em uma ilha deserta com a mulher que eu desejo, qual louca perderia essa oportunidade? Pois é, não serei eu a primeira. - Ah, sim, quero você gemendo desse jeito. Mal posso raciocinar corretamente quando sinto seus dedos tocando diretamente meu sexo já muito necessitado de atenção. Tão lento quanto seus beijos na pele do meu pescoço. Tão bom, tão gostoso. Mas de repente ela para e se afasta.             Filha da mãe perfeita dos infernos. Deve ter desistido. Afinal o que uma mulher como essa poderia ver em mim?             - Não consigo mais esperar.             Esperar? Ela desistiu de t*****r e já quer se mandar daqui? Belo trabalho, Clara, ótimo trabalho. Apesar de eu nem saber o que eu tenha feito de errado. Mas antes que eu pense em questioná-la, Manuela se afasta e olha para dentro do helicóptero, ele está quase ereto no chão. Observo-a tirando todas as tralhas da parte de trás e deixar o espaço completamente livre, novamente ela se põe em minha frente e seus lábios se aproveitam da minha falta de atenção. Só consigo pensar que quero ser desatenta para o resto da minha vida.             Com mais agilidade ainda ela levanta o meu vestido e o tira. Agora estou quase, miserável quase, nua na sua frente. Pois meu desejo, mesmo que com uma pequena fagulha de timidez, é estar completamente nua para ela.             Seus olhos brilham, ela engole seco. É admiração. E essa é uma sensação boa, tão... Nova. Não a de ser desejada, não sou hipócrita, mas ser desejada por ela. Uma mulher que já teve tantas em sua cama, saber que está me querendo, que está evidentemente nervosa por minha nudez, isso é bom.             - Você é mais linda do que eu imaginava todos os dias.             Oh, Deus, sim, sim, sim. Ela me imaginava nua. Pode soar doentia, mas sim, eu estou adorando saber disso. Minha chefa, por quem tive sonhos eróticos por meses, também se sente atraída por mim.             - Você que é linda.             Então ela me encara. Que merda eu acabei de dizer? Claro que ela é linda. Mas a Deusa Grega está na minha frente me olhando com tamanha admiração e eu falo isso?             - Você me acha bonita, Clara?             Eufemismo? Com toda certeza. Bonita era pouco para essa desgraçada sexy. Limito-me a apenas assentir, pois seu sorriso vitorioso me enfraquece, derruba todas as barreiras da razão que ainda poderia ter. Apesar de serem pouquíssimas no momento.             - Ah, Clara. Você não pode nem sequer imaginar o quanto eu desejei esse momento. – Agora as peles das nossas barrigas se encostam, coladas, quentes. - Eu te via naqueles vestidos de segunda a sexta e só pensava na cor da calcinha que poderia estar usando. – Ai... Meu... Deus... Calcinha? Que calcinha? Essa aqui já era. – Em como seria teu cheiro, te beijar, te tocar, te escutar e ver gemer.             - Caramba... - Vergonha alheia, mas que se f**a, a desgraçada sedutora não me quer gemendo? Pois bem, porque eu só quero gemer no momento.             - Vou ter isso hoje, Clara, não queria que fosse em uma ilha deserta dentro do helicóptero que quase nos matou, desculpa, mas não quero mais resistir a esse desejo. Não depois de você confessar que sente o mesmo.             - Não se controle, por favor, não se controle.             E ela sorri de novo. Ah, já estou dentro da fogueira, então vou me queimar de uma vez. Porque eu quero que essa mulher me dê tudo que tem. Mesmo que depois de nos encontrarem, e se no encontrarem, a realidade volte para nossas vidas, mas nessa tarde somos apenas Clara e Manuela. Duas mulheres cheias de desejos reprimidos.             - Venha, deite-se aqui.             Sou conduzida com maestria para dentro do helicóptero. Agora ela está em cima de mim, colocando uma de suas pernas entre as minhas. É isso. Eu vou, enfim, ter um pouco de loucura em minha vida. A garota que sempre foi boazinha, certinha, cumprias as regras, está quebrando um monte delas.             - Você é maravilhosa.             Suas mãos começam a passear pelas laterais do meu corpo. Eu estremeço. Ela sente isso, pois sorri. Então se apoia com a mão esquerda espalmada perto da minha cabeça e mais uma vez me beija. Agora eu quero segurar naqueles cachos maravilhosos. Ela se move contra mim, forçando a perna.             - Oh, droga.             - Eu não vou me controlar, mas quero que faça o mesmo. Sei que você parece uma presa indefesa, mas no fundo é uma tigresa pronta para sair. Vamos lá, Clara, me dê tudo, quero tudo de você.             Sim, eu quero dar tudo para essa mulher, literalmente. Quero ser dela, que seja por essa tarde, esse dia. Mas eu vou fazer isso. Vou libertar minha pequena diabinha, Manuela merece isso, eu mereço isso.             - Então vamos brincar.             Não sei de onde tirei tanta coragem. Mas foi libertador. Minhas mãos vão direto para o zíper da sua calça. Abro com rapidez, ela entende a mensagem e me ajuda a tirá-la, agora estamos as duas apenas de roupas íntimas. Dessa vez sou eu que admiro seu corpo. Ah, Deusa Grega uma ova, essa mulher é muito mais que isso.             - Gosta do que ver?             - Estou adorando, mas tenho certeza que podemos melhorar.             Ah, demônia, onde você estava esse tempo todo? Manuela sorri e me beija novamente, mas eu quero um pouco de controle, quero poder dizer que dominei essa mulher maravilhosa por alguns minutos. Ela vai me pegar de jeito, não duvido, mas enquanto ela está com essa ânsia por libertar minhas vontades, farei o que eu quiser com ela.             Com cuidado empurro seu corpo para o lado e me sento em sua cintura. Fico ereta, alisando seu abdômen com os dedos. Ela morde o lábio inferior e continua parada, esperando minha próxima ação, que não demora a vir. Adentro sua calcinha preta com a mão e toco sua i********e. Ah, desejo! Isso não se pode negar. Tocá-la dessa forma e vê-la estremecer é mais que gratificante, é inexplicável.             - Garotinha malvada. Acho que... que sei como te fazer entender quem é que manda.             Filha da mãe de sorriso sexy. Ela segura minha mão assim que tento fazer mais que apenas tocar. Encaro-a, mas ela n**a, com aquele sorriso maravilhoso no rosto.             - Não tão rápido, querida. Ainda quero brincar muito com você.             E seus lábios trabalham novamente nos meus depois que ela me puxa para perto. Minha mão sai do lugar quente e aconchegante de antes e se firma contra a lataria perto da sua cabeça. As mãos de Manuela escorregam para o meu sutiã, abrindo-o e se livrando de mais uma peça de roupa. Agora ela encara meus s***s. E o mais maravilhoso de tudo é que não existe um vestígio de timidez em mim. Eu quero que ela me olhe, quero que ela me deseje, quero que ela me tome para si.             - Maravilhosos. - Essa é sua palavra antes de colocar sua boca ágil em um deles.             - Ah, Manuela.             Sinto que gemer o nome dela a deixa mais voraz, pois ela aperta, morde, lambe com tamanha vontade que posso dizer que se continuasse eu gozaria. Talvez tenha exagerado, mas não reclamaria se continuasse com aquilo para sempre. Porém ela para. Minha respiração ofegante me denuncia, além, é claro, das maravilhosas reboladas que estou dando em cima dela. Estava tão bom que só depois de instantes percebo que ela olha diretamente para isso, para meu quadril trabalhando ferozmente contra a sua cintura.             - Quero que faça isso sem nenhum impedimento.             Não foi difícil entender o que aquilo queria dizer. Pois mais rápido ainda ela tira nossas calcinhas e me coloca de novo sentada contra sua cintura. Agora estou usando apenas o pedaço da sua camisa cobrindo o ferimento, esse que nem dói mais. A excitação é mais forte.             - Tire seu sutiã, quero tocar em você.             E quero mesmo. Quero demais tocar, beijar, me deliciar com aqueles s***s lindos que sempre admirava naquelas camisas sociais. Ah, fetiche, fetiche, fetiche. Minha chefa me transformou em uma maldita tarada.             - Faça isso, Clara.             Eu sorrio. Ela sabe jogar melhor do que eu, nem vou discutir, essa mulher é a sedução em forma de gente. Obedeço, ela me ajuda ao curvar um pouco a coluna. Nuas, agora estamos completamente nuas.             - Toque-os.             Eu a encaro. Ela está séria, mas o olhar de desejo permanece. Nem ouso discordar. Afinal, é uma ordem da minha chefa.             Com as duas mãos eu os apertos. Ela geme. Ah, seu gemido, eu sabia que deveria ser maravilhoso, mas não poderia imaginar que eles fariam meu centro pulsar com tanta força. Preciso de mais, eu quero mais.             - Toque-me também.             Ela não precisa de mais nada para fazer isso, ou quase isso. Pois suas mãos vão para a minha cintura e incentiva que eu volte a me mover. Posso sentir os pelos da sua parte íntima tocar diretamente na minha sensível e encharcada.             - p***a, Clara, isso.             Ela está sentindo-se da mesma forma, não tem como negar o momento movido pelo desejo quase palpável que estamos tendo. Não se trata apenas de fetiche com a chefe, é o t***o acumulado de duas mulheres que se querem há meses.             - Manuela...             - Ah, sim... Imaginei tanto você gemendo meu nome, querida.             Eu m*l posso respirar. Minhas mãos continuam em seus s***s, mas não posso falar mais nada. Só consigo pensar no prazer se instalando em meu ventre, na vontade de explodir e conseguir liberdade.             - Estou... Estou tão perto.             Meus olhos estão fechados. Então sinto suas mãos tocarem meus s***s e apertarem o bico dos dois. Ah, ela sabe onde tocar nas horas certas. Que se f**a, eu quero gozar, eu quero muito gozar.             - Goze, querida, goze, porque é só o começo.             - Manuela...             Ah, sim. A sensação há um tempo esquecida. Ou melhor, nem reconhecida, pois nada se compara a isso. Nada se compara a estremecer nos braços dessa mulher. Manuela é minha perdição, acabei de comprovar isso.             Eu desabo contra ela. Não apenas por estar trêmula, mas porque quero sentir seu corpo contra o meu, a quentura, saber que eu a causei, apesar de ter certeza que eu estou fervendo ainda.             - Você é maravilhosa, nunca duvidei disso. Mas ainda não terminamos.             - Eu sei. – Então me ergo e sorrio. – Quero senti-la dentro de mim.             - Sabia que não me decepcionaria.             Então ela me puxa a me beija novamente. Nem essa lataria dura está nos impedindo de conseguir aproveitar cada momento. Estou entregue. Não sei como será o depois, mas agora só consigo pensar em quando terei seus dedos dentro de mim.             Ela me vira, agora estando por cima, mas não para de me beijar. Seu corpo maior e mais pesado se acomoda contra o meu, mas não é r**m, não é incômodo, na verdade é maravilhoso. Ela puxa minha perna esquerda e segura por baixo do meu joelho, fazendo eu me abrir mais. Com isso ela consegue alcançar minha i********e, tocando diretamente. A coitada estava tão acostumada à solidão que agora que tem companhia está eufórica, assim como eu, claro. Meu pé toca suas costas, fazendo minha perna enlaçar em sua cintura.             Manuela se afasta e me olha. O olhar imponente, forte, que me enche de desejo. Assim como eles demonstram. Então sinto ela me penetrar. Mas continua me encarando.             - Oh, merda. - Um xingamento sai da minha boca, ela parece gostar muito, pois se enfiar com mais vontade. Ah, isso é bom, isso é maravilhoso.             - Sua b****a é gulosa. - Ah, meu santo das causas perdidas. Essa mulher falando b****a entrou para o meu top dos fetiches. Agora vou sonhar com ela falando isso para o resto da vida.             - Mais...             Sim, eu quero mais, e sei que ela ainda não foi completamente. Seus dois dedos longos continuam me penetrando, e quando ela percebe que de virgem eu não tenho nada, continua ainda mais firme. Agora o vai e vem está mais que perfeito.             - Quero te ver gemer, Clara, quero agora.             - Ah, sim, isso, Manuela.             E nem foi pela ordem, também, mas foi por ela estar se enfiando em mim e tocando nos lugares certos. Consigo senti-la. Talvez a posição, ou simplesmente por ela saber o que está fazendo, não importa, o que importa é que ela vai me fazer gozar novamente.             - Isso, querida. Isso. Posso gozar com isso também, Clara, continua.             Ela falar em seu próprio prazer faz lembrar-me dela. Não é egoísmo, mas caramba, ela está me fazendo esquecer tudo a minha volta. Agora a sinto se mover contra a minha perna, mesmo que eu nem saiba como nossos corpos podem estar nessa posição, não me importa. Só sei que a sinto de várias formas dentro de mim, sua excitação contra minha pele. E isso me motiva a chegar mais próxima do objetivo.             - Mais rápido, Manuela.             E ela entende, porque aumenta não só as investidas de seus dedos, mas as suas reboladas. Sei que depois dessa aventura estarei toda dolorida, mas não me importo, vai valer muito apena. Isso se comprova mais quando começo a sentir a mesma quentura de antes. A mesma vontade de explodir.             - Isso, Clara, vem comigo. Vou gozar também. Nossos corpos estremecem no mesmo instante que ela diz isso. Sei que ela pode sentir. Meu interior está se contraindo. Seus dedos estão sendo esmagados lá dentro. Isso a motiva mais, porque caramba, ver uma mulher gozar é maravilhoso. E ela está gozando para mim também. - Manuela... - Eu sei, eu sei, eu vou... Clara... Eu vou gozar. Consigo sentir seu coração acelerado. Assim como o meu está. Ela está tremendo. Oh, merda, saber que isso é por minha causa. Ah, sim, essa vitória é minha.             - Eu vou gozar, eu vou gozar. Manuela...             - Clara...             Sinto-a tencionar e logo depois relaxar, assim como meu corpo faz. Minhas mãos apertam seus cachos da nuca com força. Seus movimentos dentro de mim param, mas ela não se retira, pelo menos não logo, pois agora a sensação de não a ter dentro de mim não é agradável, porém ela o faz. Agora se deita contra meu corpo, me fazendo sentir sua respiração no meu pescoço.             Estamos cansadas. Poderíamos ter muito mais, porém não devemos esquecer que sobrevivemos a um acidente de “avião”, com certeza nossos corpos não esqueceram disso, ou melhor, acabaram de lembrar, pois eles esqueceram assim que nos beijamos.             Silêncio. Esse é o pior momento, pois tenho certeza que quando voltarmos seremos menos que amigas, algo que nunca fomos, mas sinto que nem emprego terei mais. Continuo parada, quieta, assim como ela.             - Posso escutar seus neurônios daqui. – Então ela ergue a cabeça e me encara.             - Eu não...             - Sim, estava. Mas tudo bem. – Então ela senta, mas eu continuo deitada. – Vista sua calcinha. – Ela veste a sua depois de me dar a ordem. Voltar ao normal foi mais rápido do que eu pensei. Suspiro e obedeço. Ela desce do helicóptero e abre a porta da frente, está procurando algo. Concentro-me em me fazer ao menos apresentável. Talvez sejamos salvas, eu consiga uma boa grana com a rescisão e algumas indenizações, e quem sabe uma carta de recomendação para outra empresa. É, farei isso, posso conseguir outro emprego tão bom quanto esse, talvez não com uma chefe sexy, mas estarei aberta a opções. - Encontrei. - Escuto sua voz, logo ela volta para trás, está segurando duas camisas. - O que é isso? - Minha pequena mala estava na parte da frente, lembro-me de tê-la visto bater em minha cabeça na hora da queda. Vista isso. Não quero que fique doente e... – Ela hesita. – Nem que te vejam nua quando vierem nos resgatar. Certo. Isso foi estranho. Ela parece envergonhada. E isso com certeza é no mínimo inusitado. Porém aceito a peça, não quero mesmo ficar nua, não por não me verem, mas nem sabemos onde estamos, e se tiver aqueles nômades comedores de carne humana? Tudo bem, posso ter viajado legal, mas faria sentido.             Eu me visto e vejo que ela fez o mesmo. Estamos sozinhas, sem comunicação, cansadas, com sede, com fome e acabamos de t*****r loucamente, não me parece bom, tirando o último fato, é claro.             - E agora? – É a pergunta que faço.             - Agora temos que esperar. Não tem como eu saber se o GPS funcionou, mas se sim, em menos de cinco horas eles vem nos pegar aqui.             - E se não funcionar? - Ela suspira e se senta ao meu lado.             - Se não funcionou, acho que devemos pensar no que comer e beber pelas próximas horas.             Então ela se deita a me puxa para seus braços. Usa meu vestido para cobrir parte das nossas pernas. Não quero pensar na possibilidade negativa, prefiro acreditar que vai funcionar, que vai dar certo, que em breve estarei no meu apartamento, tomando um banho quente e comendo uma deliciosa pizza e calabresa.             Nem sei como, mas acabei dormindo, pois mais aconchegante que o corpo de Manuela não existe, ela me acalma, passa paz, pelo menos nesse momento extremo, pois nos outros eu quero matá-la por ser tão arrogante, sexy, prepotente, sedutora e... Minha chefa, ela é minha chefe. No final ela tem que ser assim, a droga da minha chefa por quem eu tenho vários fetiches.             - Senhorita Manuela. - Escuto a voz de alguém chamando por minha chefa. Ela também acorda. Algumas luzes são lançadas contra nós.             - Somos o resgate, estamos aqui para levá-las, recebemos o sinal do GPS.             Isso foi um sinal para que nós duas levantássemos rapidamente e ficássemos de pé. Os dois homens nos olham, não com análise crítica, mas tendo certeza que estamos bem.             - Tem algum machucado? – Uma mulher pergunta.             - Clara está com o braço machucado. – A mulher logo chega perto de mim e analisa.             - Estou bem, foi apenas um ferimento, a senhora Manuela colocou algo para não infeccionar.             A minha chefa me olha e suspira. Acho que as duas sabemos o que vem a seguir. Cada uma segue sua vida e o momento que tivemos aqui não vai passar de boas lembranças. Mas é algo bom, pelo menos poderei contar aos meus filhos que tive uma aventura, uma louca, deliciosa e excitante aventura.             - Vamos, está escuro, teremos que voar para o hospital para checagem.             Um dos homens, que sei ser um de seus seguranças, fala. Ele é tão sério quanto os outros. Mas tem algum tipo de ligação com Manuela. Acho que podem se considerar até amigos.             Vejo a minha chefe assentir e somos levadas a um outro helicóptero. Não tenho medo, apenas tivemos azar dessa vez, pois sempre viajamos juntas e ela que pilota.             Mais silêncio. Acho que devo me conformar com a realidade. Manuela é uma empresária muito famosa. Eu sou sua secretária há nove meses, com certeza não tem o que esperar, mesmo depois desses momentos. Porém, para desespero ou alívio do meu coração, ela se senta ao meu lado e me puxa para deitar a cabeça contra seu ombro. Esse ato me faz relaxar.             - Não vou te deixar escapar agora, Clara, não mais.             E eu faço a única coisa que consigo nesse instante. Sorrir. Meu sorriso é tão largo que tenho certeza que todos do helicóptero puderam ver a luz irradiar de mim. Ah, que se fodam todos. A minha chefa gostosa está dizendo que não vai me largar mais. Então eu não ligo para o meu sorriso bobo no rosto.             - Então como vai ser agora? - Ela me aperta mais contra seu corpo e suspira, mas eu posso jurar que ela está sorrindo.             - Acho que podemos começar realizando suas fantasias, afinal, eu ainda sou sua chefe gostosona, e você foi bem categórica ao falar dos seus fetiches.             Oh, droga, ela não esqueceu, e tenho certeza que nunca vai esquecer. Mas quer saber? Que se dane, porque se eu realizar todas as minhas fantasias com essa mulher, teremos uns sessenta anos de idade e ainda não terei acabado.             - Então acho que também não quero que me deixe escapar. - E seja o que Deus quiser, ou melhor, o que essa diabinha presa dentro de mim mandar. 

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